Ele diz que não conhece ninguém a querer o mesmo que eu. Ou pelo menos, a assumi-lo. Diz também que as mulheres já não são meigas, não fazem agrados, não cuidam como ele gostava que cuidassem dele.
Enquanto nos deliciamos com uma sapateira mais que fresca (fresquíssima!) continuamos na nossa senda por descobrir o que se passa com esta nossa geração de egoístas ilhados.
Eu digo o mesmo. Que não há homem como ele. Que queira juntar os trapinhos à séria, ter mais um ou dois rebentos e orgulhar-se disso. Se o querem, não o assumem. Por medo, por vergonha, sei lá eu...
Entre mais uma imperial e o segundo fino bem traçado (mais gasosa que cerveja) vamos dando exemplos do que queremos, do que não vemos em lado nenhum, do que gostaríamos de encontrar no/a nosso/a príncipe/princesa... O cuidado, a prioriodade, o mimo, a atenção... Onde é que isso está?! Tornámo-nos (salvo seja) numa cambada de egocêntricos que só olham para o seu umbigo. Gritamos bem alto que temos mau feitio e somos independentes, para que não haja logo a ideia de que alguém pode deixar a escova de dentes na nossa casa.
Mas, resumindo e concluído, não temos o que queremos, nem sabemos onde andará o tudo que nos fará felizes.
5 comentários:
É tal e qual escreves.
Acho que sou um dos que têm vergonha de assumir que querem assentar, porque estar de pé todo o tempo, sozinhos, ou a correr atrás de alguém, faz-nos viver menos tempo.
Medo, não tenho.
De nada ou quase nada.
Como brevemente provarei.
Beijos e... devagar, mas com confiança.
Para todos os efeitos, os teus melhores anos estão para chegar.
JP,
Vais casar? :)
Beijo
Como é que hei-de casar com este trabalhinho precário, hein?
Esta manhã ainda não tinha recebido o ordenado de Julho!
Beijos.
Já pagaram esta tarde.
Mas isso pouco muda quanto à falta de respeito, a menos que sejam personagens do "Inglorius Bastards".
Beijos.
JP,
Isso quer der que vai haver casório?! :DDDD
Beijos e bom fim de semana
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