De cada vez que, na fisioterapia, me deitam as mãos à espinha, dá sempre asneira. É ouvi-las "ai que miséria", "xiiiii, como isto está!", "ai, ai, ai esta cervical" e afins. Mas ontem foi diferente.
"Isto aqui não lhe dói?" enquanto me aperta um alto no ombro direito. "Já que fala nisso, dói e bastante!".
"Isto não devia estar aqui. Respire lá fundo, para ver se eu ponho isto no sítio!" E eu a medo "O que é que significa o "isto"?"
"É a sua costela!" No ombro???? Porra, como é que não havia de me doer!
"Os músculos contraíem-se e puxam tudo para cima. Da maneira como está a sua cervical, o normal seria ter as costelas nas orelhas..."
Ah bom... então no ombro, já não é mau. E toca de respirar fundo, fechar os olhos e esperar que a Joana soubesse o que estava a fazer. Sabia. Doeu. Mas a cabra da costela foi ao lugar.
Já hoje de manhã, para evitar o atropelamento de uma filha da mãe de uma gaja que me pulou literalmente para a frente do bólide, atirei-me para cima de um passeio e atropelei um pino de cimento.
O pino não se queixou (acho que não gostava da cor amarela que tinha antes de eu lhe passar por cima). Já o carro, fez aquele ruído de raspar metal contra cimento, que não é bonito. A malta que passava, cerrava os dentes e deitava mãos à cabeça. E eles, os gajos, abanavam-se, como quem diz "só podia ser gaja!".
Lá me safei sem grandes danos, e com o desejo íntimo que deveria ter atropelado a senhora, nem que fosse só de raspão. Depois passou-se, que eu sou cristã.
E vamos lá ver se chego ao fim da semana sem mais costelas deslocadas e pinos violentados. É que o carro é novo, porra.
2 comentários:
...e ir à bruxa?!
Tiago,
For what?! A vida corre-me tão bem:)
Beijinhos
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