Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Maio 1971 /Maio 2009

Parece incrível, mas é verdade. Eu conhecia um casal que viajava no fatídico voo da Air France.

Romel, dentista, brasileiro, de 38 (feitos no dia do acidente - viajava para comemorar o aniversário em família, no Rio de Janeiro) e a sua mulher Isis, seguiam no voo ...

Ele era primo de uma grande amiga minha e quando ela me contou, fiquei triste por ela, lembrava-me do nome dele, mas disse-lhe que nunca o tinha conhecido.
Ela corrigiu-me: conhecemo-nos no casamento dela, há coisa de dois anos no Luxembrurgo. Ficaram na minha mesa no copo d'água e conversámos um bocado. Lembro-me bem, eles eram uns queridos. Na altura, eles ainda não eram casados, mas eram um daqueles casais que dá gosto olhar. Jovens, lindos, divertidos, educados, bem sucedidos, com um brilho nos olhos de quem tem a vida toda pela frente.

Afinal não tinham. E é uma pena. O livro de condolências que criaram na net já tem 101 entradas. São duas vidas (entre todas as outras) que ficaram a menos de meio... e com tudo para serem repletas de sucessos.

2 comentários:

Mad disse...

Ai porra!!! que isto põe-me de rastos :((((

Maria Feliz disse...

Mad,

Uma boa notícia: a Dê está grávida:-)

Beijo