Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

My Girl

:: De manhã, costumo perguntar à pequena como estou. Às vezes sai-se com um "mais ou menos" ou um simples abanar de cabeça. Mas há dias ganhei um...
"Mamã, estás linda como o céu estrelado!"
:: Na escola, a professora sabe que é a avó que a ajuda com os trabalhos de casa. Um dia destes, ao explicar-lhe uma conta mais complicada, disse-lhe "Vamos ver se a tua avó entende isto." Ao que a minha filha logo respondeu...
"Oh professora, claro que entende, que a minha avó é muito avançada!"
Nem de encomenda!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

E o ano já leva 20 dias

O escritório novo é um luxo - quando comparado com o anterior, entenda-se. Há sala de reuniões, janela para a rua (sim, no outro nem a luz do dia para me servir de alento), sala de espera com plantinhas e até um gelágua. Tirando isso, só mudaram as moscas. Agora são moscardos enooooormes. O trabalho é mais que muito e já pensei onde estaria com a cabeça quando aceitei esta forma de escravatura disfarçada de promoção.
Enfim, tenho mais duas assistentes. Uma novinha, que me trata por você e é uma máquina. Outra já calejada, despachada nas horas e que diz coisas como "deu o peido mestre" referindo-se à impressora que deixou de funcionar.
Nos 20 dias que o ano já leva, já fiz tanta, tanta, mas TANTA coisa, que às vezes sinto-me duas. Como se tivesse dois fólegos, porque só um não chega para tudo. Além das merdas do costume, ainda levo com novidades a jorro, tipo saldo: mudam-me reuniões de manhã para a tarde e vice versa como se isso não me trocasse toda, esquecem-se de me avisar que há uma reunião com um franciú importante e ainda me ligam agastados a perguntar porque é que eu não fui; autorizam-me a fazer descontos e esquecem-se de dizer a quem (daahhhhh)... E eu que me organize!
Apetece-me desmarcar as reuniões todas e gritar "Deixem-me trabalhar, porra!". Passo a vida em reuniões. Proveitosas, valha-me ao menos isso, mas que roubam tempo preciso a uma agenda que devia ter mais dias e mais horas.
Assim que me queixei ao meu director, que assim não chegava ao fim do mês, a resposta veio pronta "Não tens opção!". Ripostei com um "Já ando a tomar magnésio". O director geral meteu-se na conversa com um "Podes sempre tomar outras coisas..." ao que o meu director rematou "Não podem é ser recomendadas pela empresa!".
Haja alegria no trabalho.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Para começar

Na 3ª feira, uma paragem de digestão que me fez vomitar este mundo e o outro. E se eu não me lembro do que é vomitar... Nunca fui menina de me empielar (logo por aí, perdi uma boa parte da vida - dizem-me) não sou dada a enjoos e tenho estômago forte. Por tudo isso, digamos que a noite da primeira 3ª feira do ano foi uma coisa... para esquecer.
Na 4ª - e como eu não sou de me ficar por simples paragens de digestão e consequentes "bota fora"- toma lá uma infecção no trato urinário e vais tomar antibiótico durante uma semana.
A juntar a tudo isto, o meu único e fiel comentador está com um valente ataque de ciúm... ah... ressentimento, que o deixa agastado e queixoso. Vai daí, para ver se lhe passa, talvez para a semana o convide para uma bica.
E como é que entrámos em 2010, se eu não dei por nada?!