Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Last one of the year

Não vou escrever mais este ano. Tenho a cabeça cheia, o coração a deitar por fora e um mão cheia de pendentes para resolver.

Do tipo, o que fazer com um stand-up do Cristiano Ronaldo, que ganhei (???) num passatempo de uma rádio e uma marca de shampô para a caspa (coisa que eu nem tenho)... A "coisa" tem 1,85 m de altura por um cm de espessura e meio metro de largura. Está lambuzada ao nível das coxas (de tanto beijo que a minha princesa lhe espeta) e empata com'ó camano. E nem o posso colocar no ecoponto, pois o gajo é uma mistura de plástico com cartão. E queimá-lo deve soltar gases tóxicos. Logo a mim que não acho piadinha nenhuma ao rapaz! Enfim...
E depois... depois, ainda há presentes para embrulhar com um toque especial, compras para fazer (óleo, farinha, ovos e açúcar em quantidades colestróicas) telefonemas para fazer, jantares para marcar, o resto dos postais para enviar pelo correio (sim, eu envio postais de Natal)... e mais meia dúzia de coisas que agora não me lembro.
Pelo meio, o mano mudou de casa e ainda não lhe ligaram o gás. O que faz com que ainda não saibamos onde vai ser a Consoada. Eu e mais 13. Pelo menos sempre tem o efeito surpresa.
Seja onde for, há que carregar sacos e sacos de presentes, comida em exagero, 4 crianças, 2 jovens enjeitados (eu e mais um) 3 viúvos, 1 tia solteirona (não, eu já estou nos enjeitados), 2 casais felizes, 1 cão e 1 cadela.
Contas feita... vai ser como todos os anos, lindo!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Xmas time... again

A semana que passou foi indescritível, em tudo e mais alguma coisa...

Como é da praxe, começaram os almoços e jantares de Natal.
O primeiro foi surreal, ou não tivesse encontrado alguém que me reconheceu. Um reencontro sui generis, com um tipo que andou no mesmo liceu que eu, no mesmo ano mas em turmas diferentes, que se lembra per-fei-ta-men-te de mim e que eu não faço puto de ideia quem seja. É tão estranho... nem uma recordação. Enquanto ele se lembra do nome das minhas melhores amigas e dos meus colegas com quem ele se dava, eu não tenho a mínima recordação dele. Isto quererá, certamente, dizer alguma coisa...
O segundo foi bom, com prendinhas, boa comida e convívio saudável e divertido.
O terceiro idem-idem, com a particularidade de eu ter ficado fechada na casa-de-banho. Havendo uma abertura por onde dava para sair, esteve em discussão se me passavam um escadote... ou o almoço.
Eu de um lado e 7 ou 8 do outro lado a dar palpites. Lindo.
E lá se decidiram a arrombar a porta. Depois da ombreira da porta partida e a fechadura arrancada, toca de encher a barriga e aquecer as mãos na lareira. Sorry Mad, mas tu já sabes o que a casa gasta!
Ainda falta um, que já tentámos marcar 3 vezes e não deu. Se for como o ano passado, lá para Março de 2010 trocamos prendas e fazemos um jantar de 6 horas (no mínimo).
Por mim, este ano passava o Natal e seguia já para o reveillon. Assim com'assim, o Natal é quando um homem quiser e a passagem de ano não.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Os amigos. Ai, os amigos!

Às vezes (felizmente, só às vezes) apetece-me, tal como se faz aos filhos, metê-los debaixo da asa, mantê-los por perto, sob apertada vigilância, protegê-los do mal e fazer-lhes festinhas.
Mas não posso! Os meus amigos já são todos crescidinhos e sabem (dizem que sabem) cuidar de si próprios. E quem diz amigos diz, obviamente, amigas.
O pior, o que custa mesmo, é quando sabemos (porque já batemos com os cornos no mesmo sítio) que se vão esborrachar e desfazer-se em merda na próxima curva. É uma dor. Mas fazer o quê? A mim também me disseram para não ir por ali. E eu que fiz? Fui, ora pois!
Há uns anos atrás, quando a minha vida estava na merda e depois ficou um pouco pior, uma amiga dizia-me, enquanto eu chorava baba em ranho "O que eu queria mesmo era pôr-te numa redoma durante uns tempos, para não sofreres tanto!".

E é exactamente isso que agora me apetecia fazer! Pegar num marmanjo que já tem idade para ter juízo, a quem a vida tem pregado algumas rasteiras, mas que é um doce de pessoa e pô-lo na redoma. Mas o tipo é teimoso e eu não lhe posso levar a mal. E vai daí a única coisa que ainda posso fazer, é desejar-lhe sorte e torcer com todas as minhas forças que tudo lhe corra bem.

Boa viagem Magalhães:) E dá notícias, porra!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Está provado!

Os meus amigos só fazem filhos lindos!
A Sophia Helena nasceu no dia 4 de Dezembro, às 17:03, com 51 cm e 4 kgs
e é linda, linda que só visto.

À mãe, a nossa querida Dê e ao Pat, um gentleman,
os nossos parabéns pela coisa mais linda que já fizeram até hoje.

Eu estou toda babada, que já tenho mais uma sobrinha linda :)
Próxima viagem: Luxemburgo, para ir conhecer a sobrinha!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Progressos

A Raquel ficou delirante quando finalmente conseguiu dizer "protagonista".
Nos entretantos, foram saíndo coisas como putagonista, protiganista e prigonatista.

É realmente delicioso ver os progressos dela na leitura. Difícil mesmo é convencê-la que é tangerina e não canjerina.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Surpresas!

Já a meio das minhas compras de Natal, apetece-me abardinar o esquema todo. Porquê dar só o que me pedem? Apetece-me ver caras surpreendidas, olhos brilhantes de espanto com presentes completamente inesperados.
E porque não? Sou eu que ofereço. Até posso, vá, aceder num só pedido. Mas no resto quero surpresa. Coisas que encham de cor a nossa noite de Natal, e fiquem por muito tempo na lembrança. Tenho umas ideias em mente e não tarda nada estou em pulgas.
Só não posso contar nada à miúda. Saiu-me cá uma delatora, que conta tudo sem dó nem piedade. Não é capaz de conter um segredo, por muito que tente. Até tapa a boca com a mão e treme a perna de esforço... mas não se aguenta!

Acabaram-se as festinhas

Depois de 3 meses, muitas sessões de sim e não, tomba cabeça e espreitadelas (exercícios na piscina) mais ultra-sons, massagens e calores húmidos... eis que chegou ao fim a fisioterapia.
Dois ciclos de 12 tratamentos cada, muitos ais e uis, tantas eram as contracturas, muito boa disposição, gargalhadas, mais uns ais (que me queimaram os ombros sem eu dar por isso, tal é a minha resistência à dor...) e menos 600 euros na conta.
E no fim dizem-me "cuida-te e tem juízo" e toma lá um beijo na testa e um sorriso rasgado.
Hoje vou a um osteopata pedir uma segunda opinião. Pode ser que me safe a 3 sessões de fisioterapia por ano. Nunca se sabe.