Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Oh happy days!


Anda aqui uma cena a roer-me... eu sei que isto vai soar muito mal, mas que se lixe! Ora entao o meu país à beira mar plantado vai a escrutínio. E eu não consigo evitar este sentimento de "I'm soooooo glad I'm not there!".

Sim, não é bonito. Mas é sincero. Não fosse pela familia, os amigos, as queijadas de Sintra e os pastéis de Belém, por mim, bem podiam deitar fogo à desgraca em que esse (pretenso) país se tornou. Ou fazer-lhe um remake de Vila Real a Castro Marim e construir um parque temático. Construcoes na areia, barquinhos dentro de garrafas, esculturas em rolhas de cortiça e monumentos em açucar. Somos muito bons em coisas que não servem, literalmente, para nada.

Não invejo a sorte do tuga. E não invejo o seu futuro, que se adivinha triste.

Por isso, repito, dou-me por feliz por não estar em Portugal a 5 de Junho e ter de escolher entre corruptos experientes e falcatruistas in the making.