Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Trauma agravado

Ontem tive de apanhar um táxi. Normalmente ando de carro, mas como o PEUGEOT estava na oficina e tive de ir entregar o carro de subtituição, lá teve de ser.

Não gosto de andar de táxi. Tive uma experiência traumatizante há uns anos atrás, quando um táxista me pôs fora do carro. Eu tinha-lhe pedido para baixar o rádio porque queria fazer uma chamada (juro que pedi com educação e jeitinho) mas estava a jogar o glorioso e ele não este pelos ajustes: "Vá dar banho ao cão!" gritou, enquanto me abria a porta e puxava por um braço para fora do carro.

Uns anos mais tarde, grávida de 6 meses, o táxista que me levava para um exame adormeceu ao volante. Não foi bonito. Depois de o acordar e ele disfarçar, fiz o resto da viagem a tossir colada ao banco dele... não fosse dar-lhe o sono outra vez.

Enfim, adiante... o táxista de ontem tinha ar de manfias, todo estiloso de óculos escuros e gel no cabelo.

Vinha absorta nos meus pensamentos quando o oiço dizer, depois de uma buzinadela de um parceiro de trânsito "O que é tu queres pá? Vai pó caralho!"

E pensei... "Será que ele reparou que eu estou aqui?" Naaaaa. Também está absorto na vidinha dele.

Como é óbvio, a experiência ensinou-me a ficar calada dentro de um táxi (e noutros lugares também!) e como mulher séria não tem ouvidos... siga.

domingo, 25 de maio de 2008

Haverá vida para lá do veículo de substituição?

Espero bem que sim... Já vou no segundo, em 3 meses!
Não sei porquê (!) mas começo a ganhar aversão a Peugouts. Deve ser por o último ter sucumbido a 140 Km/h em plena A5... às 6h30 da manhã e eu a precisar de estar em Braga às 9h45. Ou é isso ou mania minha, não sei!

terça-feira, 20 de maio de 2008

The bitch is back!

Eu não sou (ou tento não ser) por norma, pessimista.
Os últimos tempos não têm sido fáceis, por diversos e variados motivos, alguns contornáveis, outros nem tanto.

Não tenho muitas certezas e mesmo aquelas que às vezes parecem solidamente fundamentadas, mudam. Assim, volto. Porque me apetece. Porque sim, porque eu sou de apetites. De paixões fortes, de vontades grandes e uma capacidade enorme de voltar das profundezas de mim mesma.

Esta altura do ano é um misto de sentimentos e recordações que mexem muito comigo.
Apesar disso, estou cansada de ver o copo meio vazio, portanto vou esforçar-me por vê-lo meio cheio (e um dia destes apanhar uma piela de caixão ao cova… seria uma estreia!).

Aos medos, às dúvidas, à ansiedade, mando-os todos à fava e talvez amanhã seja um dia melhor.

Porque gosto deste blog. Sempre gostei. Porque é meu! Um espelho do que já fui, do que já passei e do muito que ainda sou.

Por tudo o que me faz feliz, me realiza, me atormenta e me destabiliza. Porque eu preciso de escrever aqui, hoje tenho mais uma certeza… a gente vai continuar.