Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Estrada larga II

Mantendo a linha de pensamento de há uns dias atrás, em que me diverti imenso com as parvoíces que algumas pessoas procuram no google e (pasmem-se!) as levam a chegar aqui:

:: músicas assobiadas – devem estar à procura da letra!
:: colegiais sacanas – o remake (há malta tão garganeira...)
:: que fazer caso as vesículas do herpes labial rebentem - "ca nojo!"
:: fotos que dê muito medo – desculpem????
:: ciúme e confiança – no comments
:: a minha mãe não deixa por fotas na net – esta vinda especialmente do Reino Unido (o que justifica o “fotas”) de algum adolescente traumatizado pelo o autoritarismo da sua progenitora

Estupidez natural

Primeiro que tudo, quem me conhece já sabia que esta fase negra não ia durar muito… Pronto, já passou. Quem não gostar das novas cores da tasca, tem todo o direito de reclamar. Reclamem para aí… pode ser que resulte (sinceramente, duvido).

Já consegui fazer uma série de coisas da lista abaixo. Nomeadamente, trocar o vestido da miúda e mandar o plano de voo e as medidas à Dê.

Entretanto o Miguel não comprou o colete e hoje lá vou eu. Missão: comprar colete. E trocar as braçadeiras da Dora - A Exploradora, que fizeram o favor de vir rotas.

A manicure já está marcada para 5ª feira e ainda tenho as malas para fazer, mas nada como calma, descontracção e um pouco de estupidez natural (não perguntem, mas oiço este conselho da minha sábia mãe desde que nasci).

A semana até nem começou mal. Além das coisas todas que tinha (e tenho) para fazer, uma discussão acalorada com o meu chefe ontem, deu para apimentar o dia. Nada como umas verdades e um tom de voz um tanto ao quanto elevado (que quem me conhece, sabe que é uma especialidade minha) para fazer o Sr. Stress perceber que nem sempre tem razão.
E se há coisa que eu gosto é de ter razão. Só faltou o dedo em riste, apontado ao nariz do excelentíssimo… mas achei melhor não abusar da sorte.

Quem ouviu diz que foi bonito. A mim, pessoalmente, fez-me festinhas ao ego. Apesar de ele se ter referido a mim como “esta senhora” num tom menos simpático.

Para finalizar, agradeço ao/à Sr./a. que me anda a ligar de madrugada o favor de o passar a fazer a horas decentes.

Senão vejamos:

:: Eu às 3, 4 h da manhã não atendo chamadas anónimas… durante o dia, ainda vá que não vá

:: Se é só para ouvir a minha voz (há gente para tudo) já deviam ter percebido que também não tenho voice mail, pelo que não há gravação desta voz de rouxinol para vos apaziguar os demónios (já dizia alguém que eu sou má, muito má!)

:: Se é para me chatear, esqueçam! Acho o máximo que alguém se lembre de mim a horas estapafúrdias (por mais bêbado/a que esteja)
:: Concluindo, se ligares a horas decentes, eu atendo... a malta conversa (digo eu) e ficamos ambos esclarecidos, boa?

Faltam 3 dias e qualquer coisa para terminar esta semana. Eu chego lá… ai, chego, chego!

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Check List

Ora aí está uma semaninha complicada. Carradas de coisa para fazer… e estou mesmo a ver que me vou esquecer de alguma coisa.

Como eu tenho a mania de fazer listas, vamos ver se me organizo:

:: Fazer malas – é só uma semana, mas eu ando sempre com a casa atrás;

:: Trocar o vestido da Raquel – aquele que alguém me pediu para comprar, pois ela vai ser menina das alianças em Setembro, no Luxemburgo. Aquele que depois de eu ter comprado me dizem “Não precisa não, eu mando fazer um igual ao meu. Me manda as medidas dela”!!! Dê no seu melhor;

:: Tirar medidas à Raquel e enviar para a Dê – depois de trocar o vestido, se ela não mandar fazer um, ficamos literalmente "agarradas"!

:: Enviar o plano de voo para o Pat – senão corro o risco de ficar pendurada no aeroporto de Hanh… O que depois de estar a viajar com uma criança, com escala em Madrid e conexões com intervalo de 4 horas, não deve ser muito agradável (low cost… what a wonderful thing!)

:: Ir à farmácia – obrigada mãe;
:: Fazer compras – aquelas de última hora, onde se encontra sempre mais alguma coisa que faz uma falta imensa. Tipo um creme XPTO, com cheiro de frutos exóticos, que além de por a pele brilhante, queima gorduras, ataca a celulite, baixa o colesterol e a tensão arterial (do qual depois me esqueço em casa e passo a semana de férias a praguejar)

:: Enviar mais um CV pelo correio – thaks mummy;

:: Confirmar se o Miguel comprou o colete para a Raquel – senão vou ter eu de o ir comprar (ou seja, mais uma coisa para fazer)

:: Encontrar um buraco de uma hora para ir à manicure - eu sei, eu sei, futilidades!

:: Resolver todos os meus pendentes profissionais (e se eu fosse brasileira, iria sair-me um “bota ‘pendente’ nisso!”)

Até na lista acho que me esqueci de algo. Mas quem tem uma mãe tem tudo, e a minha deve estar neste momento a ler isto, de caneta em punho a apontar o que falta!

Ahh… importantíssimo: prevenir a malta que me lê de que vou estar ausente durante uma semana. Feito!

E não desesperem, eu volto (qual será motivo para maior desespero, eu ir ou eu voltar?!)
Conforme me for lembrando de alguma coisa, venho aqui acrescentar à lista!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Quadros

A minha empresa (e escrevo "minha" porque passei aos quadros. Vai buscar!!) anda com uma operação de "embelezamento" muito séria.

Ele é fotos nos corredores, um cartaz à entrada com "Bem-vindo" em letras garrafais e coisas como "Conheça-nos" nas salas de reuniões.

A última novidade é uns quadros magnéticos que estão a ser colocados em todos os open-spaces. Cada trabalhador tem direito a um e pode lá por o que quiser. Em letras brancas no topo do quadro, lê-se "O meu espaço" (amoroso, não acham?).

Agora a questão é: mas que raio é que eu vou afixar n' O meu espaço? Á parte das fotos da cachopa, queria ser minimamente original e colocar alguma coisa diferente...

Assim, aceitam-se sugestões sobre o assunto. Agradeço (ou melhor, solicito) contribuições sérias e decorosas (as fotos do Clive Owen estão em casa, e não é agora que vou expor as minhas sandices à minha entidade patronal).

Toda a ideia dada nos moldes solicitados, será prontamente agradecida e, quem sabe, implementada.

Olh'ó passarinho

Pronto, agora que já chegaram todos, posso continuar. Antes, tenho de confessar que apenas enviei o link a dois simpáticos… um que não dava com isto (!) e outro que não quis ter trabalho.

Entretanto…

Estão a ver aquela cena dos radares, não estão? Espalhados pela cidade, à cata de infractores a mais de 50 km/h. Fartinha estou eu de saber deles, onde estão e a que velocidade posso andar.

Mas digamos que ontem foi uma situação “à parte”. Seguia eu alegremente na Av. da Índia, faixa da esquerda… 80 km/h, quando em frente ao CCB, pensei com os meus botões… “hum… não era aqui que havia um radar?”. Foi isso e "porque é que estes nabos vão todos tão devagar? 'Tá tudo parvo?!!"...
E nisto.. Flash! Ah bom, ainda bem que confirmam, embora eu ache que esse não é o meu melhor ângulo. É uma sensação estranha tirarem-nos uma foto, à noite, de costas, estando nós dentro de um carro em andamento…
Confesso que não foi a primeira, nem a segunda vez. No Brasil acontecia muito. Mas nunca era eu que ia ao volante. Até porque eu sou uma condutora conscienciosa (embora ande a 80km/h onde o limite é 50…)

E daqui a duas, três semanas conto receber uma notificação para pagar a multa. Logo vejo se pago ou não… Até por que houve um senhor, de aspecto sério e arranjadinho, que foi à televisão dizer que o mais natural é que quem não pague não seja punido, pois como há muito trabalho, as multas hão-de prescrever todas. Eu já tenho idade para não acreditar em tudo o que aparece no Jornal da Noite, mas nesta acho que me vou fiar.

Resta-me concluir que foi o preço a pagar por, num dia de semana às 11h da noite, querer ir tomar café à beira-mar com um casal amigo.
O flash ontem e o aspecto de zombie hoje. Mas é 6ª feira… e mais uma semana estou de férias outra vez.
Siga, então!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Avós

Um muito obrigada à Ana V., que me recordou que dia é hoje.
É daquelas datas que não me pode falhar, de todo.
A foto roubei daqui, mas ela também não sabe quem a tirou...
E fica só a foto, está bem? A contrastar com a da Maria ali em baixo...
Fosse o que fosse que escrevesse sobre o tema, nada chegaria aos pés das Avós que eu e a minha criança temos.
Tenho dito.

Estrada larga

Dizem que todos os caminhos vão dar a Roma e que quem procura acha.

Eu digo que prefiro estradas de espiche e atalhos, mas há malta que vem, sem dúvida alguma, pela estrada larga.

Esta breve introdução serve para partilhar convosco o meu espanto ao verificar as formas estranhas, para não dizer mais, de chegar até aqui.

Senão vejamos as seguintes pesquisas no Google, que como resultado (entre outras coisas) indicam ESTE blog:

:: Truques para aparar a barba - sorry, não sei nenhum, mas vem cá dar
:: "Mais ou menos" ético - eleita a melhor, de longe...
:: Colegiais sacanas - ????!!!
:: Porque os ossos doem? - E eu é que sei?
:: As minhas "sandália Fly" - "minhas"??? ao preço que custam... nem em saldo, safa!
:: Ficar quieta - e eu lá sei o que é isso?

Maria Beatriz

Coisa mai'linda!

Português de bolso

Uma vez que andam por aí a falar muito na língua do Shakespeare, nada como virar o bico ao prego e baralhar tudo. Aconselho a que leiam devagar.

Um Inglês a viver em Portugal ia fazendo um esforço para dizer umas coisas em Português.
Foi ao supermercado e fez a seguinte lista:

:: Pay she
:: Mac Caron
:: My on easy
:: All face
:: Car need boy (may you kill oh!)
:: Spar get
:: Her villas
:: Key jo (parm soon)
:: Cow view floor
:: Pee men too
:: Better hab
:: Lee moon
:: Bear in gel

Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
"Food ace! Is key see me do too much! Put a keep are you!"

Nota: Um amigo entendido, a viver em terras de Sua Majestade, disse-me que o "Put a keep are you" soa a brasileiro e que era melhor substituir por "Corner the tear". Seja!

Não sei quem escreveu a piada, mas seja quem for, não se deve incomodar com a alteração.

Gato escondido com o rabo de fora

Já toda a gente deveria saber que eu gosto de dar trabalho. De chatear, melgar, azucrinar e todos aqueles verbos simpáticos, sinónimos de "encher o saco".

Foi uma maldadezinha, um processo de selecção pouco natural. Mas convenhamos... acaba tudo por cá vir parar. Concordem lá que não é assim tão difícil.

Até ao final da semana, se faltar alguém, eu vou repescá-los, ok? Não quero que ninguém fique pelo caminho.

A decoração preta nada tem a ver com lutos ou similares. Não me digam que não receberam aquele e-mail, sobre a poupança de energia dos ecrans negros? Digamos que é a minha contribuição para um planeta mais saudável, boa?

Não gostam? Paciência. E já agora, voltem sempre. Se cá chegaram é porque realmente esta traquitana vale a pena.

Existe

Não sei se é um ditado popular ou uma frase de alguém famoso, mas já ouvi muitas vezes que "não se deve voltar ao lugar onde um dia se foi feliz". Será? Eu voltava...
Camocim e Jericoacora, dois dos lugares mais lindos do Mundo.
Ontem, num passeio de nostalgia pelo flickr, onde deve haver fotos de tudo e mais alguma coisa, descobri fotografias até do Osmar. Uma simpatia de senhor. Com a sua barraca, na Praia do Maceió que, até informações em contrário, é a praia da minha vida (pena não ter encontrado nenhuma foto que lhe fizesse justiça).
Tive pena de não ter encontrado também, imagens do "El Mirador" em Camocim. De um argentino chamado Luís, que tinha um dos espaços mais simpáticos da cidade. E do "Leonardo Da Vinci", em Jericoacoara. O restaurante mais caro lá do burgo, com um carpaccio de robalo, que só de me lembrar... até dói! Do paladar... que do preço nem me lembro.

A vista da sala da casa onde morei

"Seu" Osmar, dono da Barraca do Osmar, na Praia do Maceió (a menina acho que se chama Rosinha...). A melhor lagosta do mundo, cozinhada com vinho tinto, alho e ervas (se esquecermos o pormenor de que alguém ia morrendo com um choque anafilático)

Boa Vista Resort Hotel

Onde, na primeira cadeira a contar da esquerda, conheci a Mad e o Cachucho (sim, sim, eu sou muito dada a detalhes... não me lembro é do dia, nem do ano!)

Caminho de Camocim para Jericoacoara


Mangue seco, à conta do qual tivemos 2 (dois) furos em menos de 1 hora... o que "aborreceu" um bocadinho o Cachucho

Existe? Sim... é é longe p'ra xuxu!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Tempo de antena

Não me apetece escrever. Porquê? Porque não.

Podia ser mázinha, cruel e sarcástica e escrever uma enchente de humilhações aos personagens que me decepcionaram nos últimos dias... Eu nunca faço a coisa por menos! Só um a falhar era pouco, portanto falham logo uma série deles e delas, que é para a cena ser completa.

Mas dizia eu… não me apetece. Tem mais Deus para me dar que o Diabo para me levar, portanto, hoje e só hoje… escrevam vocês.

É o que vos apetecer. Parvoeiras, coisas sérias, festinhas no ego ou chapadonas de luva branca. Agradeço que os palavrões sejam deixados à porta. Que esta merda ainda é minha e só eu é que posso.

Estejam à vontade… estiquem-se, encurtem-se, digam de vossa justiça, o que vos apoquenta e vos faz felizes! É mesmo o que vocês quiserem.

Só uma notinha à posteriori... Não vou responder aos vossos comentários, pelo que de antemão agradeço as pérolas que aí em baixo vão aparecer (salvo seja!).

E mais um "acrescento": o espaço que se segue é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes (começo a achar que isto devia ter sido escrito era no ringue ali de baixo...).

Anjos

Eu que tanto insisto e me tento mentalizar no "hoje"... podia muito bem ter escrito isto.
Mas não. Não fui eu que escrevi.

Hoje em vez de dúvidas, gostaria de ter certezas...
Gostaria de acreditar que tudo tem um propósito, tudo tem uma razão de ser e de existir.
Mas hoje e, logo hoje, não o consigo fazer...
Estou cansada, farta!
Apetecia-me tanta coisa e ao mesmo tempo nada!
Apetecia-me fugir e ao mesmo tempo ficar!
Apetecia-me rir e ao mesmo tempo chorar!
Apetecia-me sonhar...sonhar que existem anjos no meio da multidão, no meio da confusão...
Apetecia-me acreditar e duvidar!
Apetecia-me ser alguém e não ser ninguém!
Apetecia-me sonhar...sonhar com anjos que se passeiam no meio de nós, que nos dão a mão quando precisamos (mesmo que não o percebamos)...
Hoje apetecia-me ser crente mas também céptica!
Hoje apetecia-me ser tudo o que sou ... mas também não ser nada, não ser ninguém!
Hoje só me apetecia ...estar na minha cidade dos Anjos e daí...não sair nunca mais!

Aprendiz de Feiticeira

Obrigada amiga, por me tirares as palavras das pontas dos dedos.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Perto de algum lugar

Há quem diga que eu tenho muito de masoquista. É possível. Mas como hoje não estou por aí além em taxa de masoquismo, deixo só a letra, para ir trauteando.
Esta música põe-me a chorar. Não é de hoje, sempre foi assim, desde a primeira vez que a ouvi..."Amanhã... Devagar..."
Acho que tem muito a ver comigo. Ainda bem que a Zélia não me conhece, senão a minha presunção levava-me a dizer que foi feita para mim.

Catedral - Zélia Duncan

O deserto que atravessei
Ninguém me viu passar
Estranha e só
Nem pude ver
Que o céu é maior
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar
É deserto onde eu te encontrei
Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver
Que o tempo é maior
Olhei pra mim
Me vi assim
Tão perto de chegar
Onde você não está
No silêncio uma catedral
Um templo em mim
Onde eu possa ser imortal
Mas vai existir
Eu sei vai ter que existir
Vai resistir nosso lugar
Solidão
Quem pode evitar
Te encontro enfim
Meu coração
É secular
Sonha e desagua dentro de mim
Amanhã devagar
Me diz como voltar hummmm
Se eu disser
Que foi por amor
Não vou mentir pra mim
Se eu disser
Deixa pra depois
Não foi sempre assim
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar

Mãos, para que vos quero...






segunda-feira, 23 de julho de 2007

Missing in action

Com esta, habilito-me a uma espera numa esquina, mas não resisto.

Mau feitio, dias de merda, pêlo na venta, muita presunção e o facto de ter levado uma tampa "daquelas" aos 15 anos, ajudam... e muito!

Sorry J!!!! Mas é mais forte que eu!
Só não entendo que água é que levaste ao teu moinho... não me tocaste num fio de cabelo! Deve ter sido o gin a falar. Eu sei bem o que fiz, só bebi uma cuba libre (as usual).

"Por entre bits e bytes apareces e colocas-te na 1ª página do meu mundo cibernáutico, lembras-me o passado e despertas-me o presente. Sem grandes rodeios fazes-me pagar pelas más decisões do passado, abres a ferida, aproveitas e pões-lhe sal em cima. Páras, e angelicamente sorris, como quem pergunta, tenho ou não razão.
Partindo da vantagem de estares vestida, atormento-te a noite por entre alguns grãos de café moídos e devidamente esmagaçados naquela geringonça que tão facilmente se poderia chamar a máquina do prazer. Dois dedos de conversa, conversa trivial, conversa menos trivial, conversa interessante....água na boca, só pode, mulher com conversa interessante é raro!!!!
No meio de copos, lá me encho de coragem e te desafio novamente, cafézinho??? Nada disso, copos e mais copos que a noite está divertida e é sempre bom sorrir e rir, melhor ainda quando em boa companhia.
Para dentro do carro, anda cá não fujas e vamos lá aos Gins Antónios......após grande manobra de diversão lá consigo levar a água ao meu moinho! :)
Mais umas sms's, mais uns emails, umas trocas de linhas no msn (merda para isto da informática, que impessoal!!!) e após uma sessão de compras online, eis que a loira desaparece......
Nem sms, nem mail, nem msn, nada......até ansiaria por uma outra forma original tal como um pombo correio ou o inocente bilhetinho de escola!
Népia, nada, nerinbim, raspas!!!!
Interrogo-me, por anda aquele olho verde lindo? Terei eu ajudado a consolidar a má opinião generalizada dos homens?
Muito chato? Pouco chato? Insensível? Sensível demais? Não sei, talvez nem venha a saber, provavelmente até será melhor não saber, realmente pouco sei e não sei se irei saber mais.
Should I also rip it off like a band aid? :)
I'll be waiting for something...green eyes!
Pidgeon sounds funny :)"

Os devidos comentários da receptora deste e-mail:

Não te conhecia a veia literária. Verdade seja dita, não te conhecia nenhuma veia, apesar de te conhecer há mais de 15 anos...

"A má opinião generalizada dos homens"??? Quem disse que eu tenho uma opinião generalizada sobre alguma coisa? Ainda para mais sobre homens, essa espécie especializada em trocar-me as voltas.

Não posso negar que estas linhas foram o ponto alto do meu dia (don’t ask!) e sempre tiveste o dom de me fazer rir. Sem ofensa, hein?

Mais uma vez, desculpa, mas a dos pombos, lembrou-me o que diz um querido amigo meu... “Estás como os pombos.... só fazes merda!”. Não foi o caso... a sério que não.

Como te disse há uns meses... “INDISPONÍVEL”, lembras-te?
Naquela altura, por uns motivos, hoje por outros. Todos válidos, ou não fossem os meus.

A minha vida dá um filme, mas há falta de orçamento, eu transformei-a num blog. Ainda há papéis disponíveis para amigos... se estiveres interessado.
E apesar de eu só produzir (ainda não descobri o sacana fdp que escreve o argumento!) o papel principal é meu.
"I'll be waiting for something"... THIS is "something"

Mais uma tampa...

Os senhores da Danone são mesmo simpáticos!





Pedras

Há quem atribua o seguinte texto a Fernando Pessoa, com o título "Ser feliz"… Mas se investigarem um bocadinho, parece que não foi ele quem escreveu este bocadinho de verdades.

Para quem conhece bem a escrita de Pessoa, não é de estranhar que não tenha sido ele. Pelo que consegui apurar, o texto todo não terá sido escrito pelo mesmo punho. Ou seja, a última frase, aquela que se pode chamar a 'cereja em cima do bolo', nada tem a ver com o resto da prosa.

Não vou citar o autor porque, sinceramente, o desconheço, à parte de achar que são mais que um. Se quiserem, procurem e se chegarem a alguma conclusão, avisem.

Seja quem for que tenha escrito, soa-me bem. E o castelo está quase pronto.

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

domingo, 22 de julho de 2007

Mais do mesmo

A bolsinha redonda e o colar foram um presente para uma amiga, que fez anos na semana passada. Somos amigas há 26 anos. Jantámos juntas esta 6ª Feira. Bom jantar, boa companhia, sítio fantástico. Aconselho vivamente: restaurante do Chapitô, em Lisboa. A vista é fabulosa, o ambiente é simpático, as caipiroskas fortes como o caraças e, apesar das escolhas não serem muitas, a comida deixa saudades.
O resto é... mais do mesmo. Acabadinhas hoje e não devem chegar ao fim-de-semana nas minhas mãos.
Ah... e tive uma proposta de parceria. E uma de "ensinas-me a fazer crôchet?"...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Quinteto

Conheço um quinteto deveras original
Formado por desencontros já passados
São cinco irmãos de uma vida bem real
Cujos destinos permanecem afastados

Inicialmente foi um trio que se formou
Mas que drasticamente foi desfeito
Houve um deles que ganhou asas e voou
Tornando um passado mais que imperfeito

Inesperadamente mais alguém surgiu
Talvez para compensar o que lhes fugiu
Mostrando que afinal não ficaram sós

D'outro continente veio o último elemento
Para finalmente completar este quinteto
Que inclui um anjo que olha por nós

Pedro Leal

Como é que é?

Um senhor com 74 anos (!) tinha uma plantação de cannabis no quintal e “não sabia o que era”. Além disso, também tinha uma pistola e munições (que provavelmente, também não sabia para que serviam...). notícia
O Fisco anda tão cioso das suas funções que agora deu em penhorar Certificados de aforro a quem tenha dívidas. Até concordo com o princípio… mas 5€ de dívida não me parece um valor assim por aí além. notícia

Quanto a mim, a melhor de todas:

Os radares de controlo de velocidade começaram a funcionar esta semana, em Lisboa. Só no primeiro dia, as multas foram 2753.

E ontem vem o senhor presidente do Sindicato dos Funcionários Judicias, dizer qualquer coisa como "parem lá com isso, que vamos ter muito trabalho"

Ou seja, se a malta não paga a multa, o processo vai para tribunal. Como os funcionários são poucos (mas devem ser bons) os processos são muitos e não há condições, as coisas não andam e passados 2 anos a multa prescreve. (notícia)
Eu acho que o senhor transmitiu bem o recado. Isso ou afixar um cartaz no Marquês de Pombal a dizer “Os radares são a brincar… eles multam, mas a gente não precisa de pagar" ia dar no mesmo!

Moral da história, esqueçam lá isso. Deixem lá o pessoal andar a 173 Km/h na radial de Benfica, que as estradas fizeram-se para andar. Por um acaso o INEM se veio queixar que tem mais trabalho, por causa dos aceleras? Não pois, não?

Começo a achar que, à excepção dos reformados e dos funcionários do Fisco, ninguém quer trabalhar neste país.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Azul

Bom dia!

Hoje estou assim

Só falta mesmo a bicicleta e aprender a assobiar...

(Era "isso" ou o vídeo do Fábio Jr. a cantar "Felicidade, brilha no ar...". Acho que escolhi bem!)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Porta-trecos

Para sossegar os espíritos mais curiosos, aqui ficam as primeiras seis...E chamei-lhe "porta-trecos" que é um termo brasuca, para objectos que podem transportar milhentas coisas. Há mais de uma dúzia, parecidas com estas, no forno (que é o mesmo que dizer que falta a minha mãe cosê-las).
Não vale a pena babarem muito. As meninas, claro! Que "gajo que é gajo" não liga puto a isto. A não ser que queira agradar...
E digo que não vale a pena babarem muito, porque estas não se devem aguentar na minha mão até ao fim-de-semana.

Deixam?

Tal como a maioria dos portugueses, excepção feita aos que mamam em baixas fraudulentas e aos que vivem de subsídios, trabalho 5 dias por semana, de antes das 9h a depois das 18h.

A isto soma-se uma filha que a toda a hora exige atenção, que já faz perguntas às quais não basta responder com “sim” ou “não” e me pede muitas vezes para eu não ir trabalhar.

Ainda a somar, há a família, os amigos e tudo, tudo e tudo. Com isto, os aniversários, os jantares, os filhos dos amigos, os parques, a praia, os cafés e mais as carradas de coisas a que uma menina com 31 anos, que se preze, tem de comparecer. E ainda não veio a casa nova…

Não é fácil gerir isto. Nem toda a gente está disponível a toda a hora. E mesmo que haja disponibilidade, há tanto para fazer, que às vezes parece que é preciso tirar senha para fazer certas coisas. Repito para mim mesma até à exaustão: "nem tudo é como tu queres"!

À conta do tempo que tenho passado em casa, as minhas produções aumentaram e em breve, talvez ainda esta semana, pode ser que haja aqui mais fotos de coisinhas engraçadas (para não dizer giras, de cair p’ra trás, que eu já tenho fama de presunçosa).

Larguei um pouco a bijutaria e dediquei-me às linhas e à agulha. O resultado é que anda tudo louco atrás de bolsinhas para as moedas, para os analgésicos e para aquelas carradas de coisas que nós, gajas, temos a mania de enfiar na mala. E só viram uma, a que anda na minha mala. Feitios!

Ainda agora vim de férias e já ia, de bom grado, outra vez. Eu e meio mundo. A maioria dos amigos com quem falo, anda a balões de oxigénio, a contar os dias até ao fim do mês 7.

E eu, acho que pela primeiríssima vez na vida, vou gozar férias em Agosto. Uma semana. Faz-se cada uma para ver sorrisos em terceiros… Quando os terceiros realmente interessam, entenda-se.

Já agora, esta semana podia acabar hoje. Pode ser? Deixam? PLEASE!!!! Vá lá…. (estou a fazer beicinho!!!).
É que me apetece enrolar-me, tipo novelo. E que ninguém me queira desenredar, nem me tirar os nós. Eu gosto de "nós".

terça-feira, 17 de julho de 2007

Novidades

Tirem lá esses sorrisinhos parvos. Para quem estava à espera que aqui viesse contar mais novidades do meu arco-íris: Esqueçam!
Estas novidades são outras. Devidamente autorizadas, que eu agora entrei numa de não ser inconveniente (vai passar-me depressa, prometo).
Então é assim:
Neste cantinho, onde se prometem poções para tudo e todos, a aprendiz de feiticeira tem um caldeirão, que parece que é mágico.
aqui, não há promessas para ninguém e parece que o menino está finalmente com vontade para escrever...
Quanto a quem acha que ter começado é meio caminho andado (sim, o blog da minha mãe)... vão ter mesmo que ir devagarinho, pois ainda não passa disso, um começo.
Como não poderia deixar de ser, não me responsabilizo pelo conteúdo destes novos espaços, nem muito menos pelos efeitos que os mesmos poderão causar em quem os lê.
Aos donos dos blogues, força nisso. Os links já estão aí ao lado. Agora é continuarem!

Deus e os barbeiros

A autoria não é minha, apenas traduzi.

Um homem vai ao barbeiro para cortar o cabelo e aparar a barba.
Como de costume, mete conversa com o seu barbeiro, sobre os mais variados assuntos.

A dada altura, o barbeiro diz ao cliente que está convicto que Deus não existe.

-
Porque diz isso?

Olhe lá, se Deus existisse, você acha que haveria tanta miséria e maldade no Mundo?

O homem não respondeu. Pensou um pouco e depois disse-lhe:

-
Estou convicto que os barbeiros não existem!

Como assim? Se eu sou barbeiro e estou aqui?

- Então… Se os barbeiros existissem, não haveriam pessoas como aquele homem que acabou de passar, de cabelo comprido e barba por fazer…

Ah… mas isso é porque as pessoas não me procuram!!

- Ora aí está. Esse é o ponto. Deus existe, as pessoas é que não O procuram.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

A Senhora minha MÃE

O mano já teve direito a texto, os amigos, os menos amigos e até os desconhecidos também...

Chegou o dia desta Senhora. Não é o texto que eu queria escrever. Não lhe faz justiça, de todo. Mas é o texto possível, no resto da hora de almoço de uma 2ª Feira.

A minha mãe é daquelas à antiga, de peso (em todos os sentidos). Com colo onde eu ainda consigo caber, e onde ainda sobra uma perna para o meu mano e os dois braços para os netos.


Tem uma visão derrotista do Mundo, quando lhe toca a ela. Mas pintada a cor de rosa para os que a rodeiam. Tem sempre aquela conversa de “melhores dias virão” e “deixa lá, que isso passa”.

Há uns meses, enquanto eu me queixava de mais um desaire, a boa da minha Mãe rematou-me com um irónico “descansa que para freira não ficas!!!”. Tem um sentido de humor fantástico. Quando está bem disposta, põe meio mundo a rir e o outro meio a chorar por mais.

As vezes é demasiado “evoluída” para o meu gosto.

O meu pai costumava dizer que quando a tinha conhecido, ela era uma tapadinha, mas que ele lhe tinha ensinado tudo. Olho para trás e não sei quem ensinou mais a quem. Ele ensinou-lhe os truques todos, as chicas-espertices e a abrir o olho. Ela talvez lhe tenha ensinado que com calma e paciência, tudo se faz.

A minha Mãe é perita em aparar golpes, sejam os meus, os da neta, os dos amigos. Venha quem vier, há Mãe para todos.

Os meus amigos acham-lhe um piadão. O Mar chama-lhe “Velha” e ama-a de paixão. Quando passou férias connosco, dava-lhe “mimos” que a deixavam negra (palmadas de carinho, entenda-se) e antes de partir comprou-lhe uma almofada vermelha, em forma de coração.

Já a Mad, agora deu para lhe chamar "Tia Aninhas" e acha o máximo ela andar nestas coisas dos blogs.
A Élita costuma dizer-me que acha fantástica a 'boa onda' dela e a forma como encara os problemas todos que eu levo para casa.

Há tanto para dizer sobre a minha Mãe. Prescindiu de estudar para tomar conta dos irmãos mais novos. Prescindiu de uma carreira, para educar os filhos de perto e estar sempre a 5 minutos de casa. Se na primeira não teve opção, na segunda optou de livre vontade.

Foi um luxo crescer com uma mãe que estava sempre por ali, que entrava às 8h30 e saía às 16h30. Apesar de, o facto de ela trabalhar na mesma escola onde a gente estudava, não ter tanta piada - estávamos controladinhos até ao tutano.

Embora há 15 anos criticasse a forma como os meus pais me educavam, hoje olho para trás e acho que a “rédea curta”, mais do que uma maneira segura de nos criar, era uma declaração de preocupação. E não tenho dúvidas de que é assim que quero educar a minha filha.

A minha Mãe chateava-nos a mona até a exaustão, para saber onde estávamos, com quem e pior, o que fazíamos! E eu vou ser igualzinha com a Raquel, tal como tenho a certeza que o meu mano vai ser igual com o meu sobrinho.

Hoje em dia, como não fica bem dar broncas em marmanjos com mais de 30 anos (entenda-se eu e o meu mano) e até porque o senhor meu irmão não tem tamanho para levar rabucadas… a minha Mãe optou pela escrita. Em tempos foram as cartas manuscritas, deixadas em cima da cama, para serem lidas com a almofada. Hoje são os e-mails infindáveis, com lambadas de luva branca que nos fazem engolir em seco.

Nunca com ela discuti uma carta que me tenha escrito (chama-se a isto poder de encaixe) e já não recebo nenhuma há uns tempos (devo andar a portar-me bem!).

À parte da ajuda impagável e imensurável que a minha Mãe me dá com a educação da minha filhota, o facto de ela estar sempre ali é um dado que dou como adquirido. Não quero pensar no dia em que terei de reequacionar isso.

A frase preferida dela chegou a irritar-me solenemente. Porque não a compreendia, porque achava que nem tudo podia ser culpa minha e porque este nariz empinado às vezes não me deixa ver um palmo à frente. Hoje já entendo melhor porque é que “viver não custa, custa é saber viver”.

Os amigos todos (mais que as mães) cada vez que me apanham dizem-me “Tens uma grande mãe!” quase como se eu não soubesse. Eu sei. Posso é não demonstrá-lo ou dizê-lo da melhor forma. Mas sei que tenho uma grande Mãe. A MINHA.

Medo... Muito medo!

A minha mãe tem um blog!
Muito ainda no começo (Graças a Deus Nosso Senhor) e só com nome.
A minha Mãe!!!
Que a Mad, o Kiko e a Supêtia tenham blogs, ainda vá que não vá…

Agora a minha Mãe? O que é ela lá vai escrever, hum?

Ai, ai… nem quero imaginar. Não me faltava mais nada...


(Mummy, aqui que ninguém nos ouve: FORÇA NISSO! 'Tou contigo e não abro)

domingo, 15 de julho de 2007

Festivais de Verão

É melhor começar por esclarecer que não fomos nós que gravámos estes 36 segundos de péssimo som e pura desafinação! Estávamos um bocadinho mais atrás e muito mais afinados.

As coisas que melhor sabem são as que não são programadas. Como esta... Quase em cima da hora, totally unexpected e com um sabor a TUDO de bom.

Xutos para aquecer e Seal para recordar. Muito bom mesmo. Pela música, pelo ambiente mas, sobretudo, pela companhia!

Se eu disser que foi o meu 1º Festival de Verão (nem ao dos putos fui) vão-me chamar ET outra vez, não vão... Whatever!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Obrigada

Tenho dito (escrito) várias vezes que gostos não se discutem.
Parece que o pessoal gosta mesmo disto.
Conto com mais 6.000 até final do ano!
Obrigada pela preferência.

Ora bolas!

Com o calor que tem feito, as janelas da nossa varanda têm estado sempre abertas.

Esta madrugada, pouco antes das 5h, acordei com o som de vidros a partirem. Levantei-me assustada, a pensar que fosse dentro de casa. Fui até à varanda e fiquei tipo tótó a olhar para dois fulanos a fugirem com duas máquinas de bolas.
Foi a primeira vez que assisti a um assalto. Com uma chave de mudar pneus tinham partido a montra do supermercado e agarrado o que estava mais à mão.

Senti-me completamente estúpida a olhar para eles, de um 2º andar, em pijama, meia estremunhada de sono… “Tirando chamar a polícia, o que é que eu posso fazer?!”. Gritar “agarra que é ladrão” seria parvo, no mínimo. Além de àquela hora não estar ninguém na rua, hoje em dia devem ser poucos os incautos que ainda se dignam a correr atrás de ladrões.

Fiquei-me pelo avisar a vizinha, caixa do supermercado, que surgiu mais alva que a sua camisa de dormir, meia a cambalear. O alarme tinha-lhe interrompido o sono e já adivinhava o que se tinha passado.

O facto de eu ter visto os larápios a correr rua abaixo, não ajudou muito. Estava escuro, eu achei que estava a ver um filme e não retive grande coisa, até porque o cérebro ainda estava a acordar… Reparei nos bonés. Eram miúdos entre os 17 e os 20 anos. E um deles estava com sérias dificuldades em carregar o produto do roubo.

Aquele supermercado já deve ter sido assaltado mais de uma dúzia de vezes. E o Sr. Manel ainda não se convenceu de que o melhor a fazer é por uma grade na montra. Os agravamentos que tem sofrido no seguro já deviam dar para pagar a dita cuja.

Em tempos áureos, o supermercado do Sr. Manel foi o único sítio onde o bairro podia fazer compras. Ele tinha o monopólio no retalho. O seu único concorrente era o padeiro da Panibel, logo ali na esquina. Mas nem esse se aguentou.

Há uns 20 anos atrás, as compras faziam-se de carrinho, nos dois únicos corredores que o espaço tem. Ao sábado, havia sempre engarrafamentos, bate-boca entre as vizinhas para apurar quem chegou primeiro e corridas para agarrar o último pacote de leite Vigor.

O Sr. Manel era um déspota, arrogante e antipático, no alto do seu trono solitário. Chegou a ter 4 empregados. Hoje é só ele, a mulher e a minha vizinha e grande parte do tempo, contam moscas.
A arrogância foi amainando com a chegada dos concorrentes. Nunca mais vi filas na caixa (em tempos foram duas). Os carrinhos desapareceram sem deixar rasto e os cestos metálicos foram substituídos pelos de plástico.

Para amansar ainda mais a fera e beliscar o seu orgulho, vieram os assaltos. Antigamente iam ao tabaco, que ficava logo ali na caixa. Depois que o Sr. Manel lhe mudou o sítio, passaram a ir a tudo… levam o que estiver à mão.

Quando voltei para a cama, andei às voltas para adormecer outra vez. Das muitas coisas que me ocorreram sobre o assunto, houve uma que retive. E as mães dos ladrões? Estariam sossegadas a dormir, a pensar que os filhos estavam onde? Ou estariam a marimbar-se para o caso? Será que sabiam o que os filhos andavam a fazer? Pois, não sei. Mas fiquei a remoer nisto… nas mães dos ladrões.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Bora?

Por estes dias, tenho recebido inúmeros e-mails, com locais fantásticos para férias.

De todos os que recebi, elegi esta foto de uma apresentação gentilmente enviada pelo Kiko.

Algures no Pacífico, era mesmo para aqui que eu ía... Com um bom livro, o bikini, o pareo e o meu tudo, tudo e TUDO. Os Marias iam para a próxima.

Sonhar não paga imposto (mas não divulguem, senão os tipos ainda têm ideias!). É que não dá para muito mais que sonhar... Ando com uma grave falta de "tempo" para investimentos destes.

Haja saúde. E Graças a Deus pela Chafarica. Em Agosto e a abarrotar de tesos! Como opção, vale-nos a Praia do Saisa.

E ainda há uma semaninha de férias para gozar. Seja onde for, vai ser do melhor.

Mês Santo & Maroto

Pois é, faz hoje um mês. Noite de Santo António e uma resma de novos amigos.

Desde então, tem sido uma festa! Passeios, praia, patuscadas, mais praia e mais patuscadas.

Muita animação, muito boa disposição. É óbvio que ainda me baralho toda com alguns nomes e quem é que é filho de quem, mas não é de admirar. Num grupo que atravessa 3 gerações e tem mais de 100 Santamarotos… haja memória para os reter a todos.

O truque de chamar a todas ‘Ana’ e a todos ‘Kiko’, já não pega. Já conheço uma carrada deles que não são nem Kiko, nem Ana. E para baralhar ainda mais a cena, há os cromos repetidos… Não sei quantos Gonçalos, mais uma série de Franciscos (e nem todos são Kikos… e há os Kikos que não são Franciscos!). Mas eu tenho-me esforçado.

E aposto que ainda deve haver quem se refira a mim como Clara, Dora, Flor ou menina do blog…

Além dos convívios semanais, a malta está sempre em contacto. Pelo telefone, pelos blogs, pelos emails, é um chorrilho de comunicação permanente. E quando não se sabe de algum, fica tudo num alvoroço até saberem novidades… “O que se passa com X? Há já uns dias que não sabemos nada dele… bora aí ligar!”

Acho imensa piada aos miúdos. Tratam todos os adultos por tios e tias. Isto também acontece na minha Turminha do Apert’ó Laço, mas numa escala muito menor. De tal maneira há tios e tias, que a minha cachopa anda baralhada, e de vez em quando refere-se a mim como a “Tia Flora”!

É sem duvida um grupo sui generis. Que é muito mais que um grupo. Do qual tenho o gosto de fazer parte. Que me tem trazido momentos fantásticos de convívio, boa disposição e amizade.

Para quem já se está a coçar de curiosidade e a perguntar… “Então o ‘tudo, tudo e tudo’? Não veio por aí?

Sim, claro… mas não foi tudo no mesmo dia! Pensam o quê? Que isto é atar e pôr ao fumeiro?

Um dia destes, conto como foi. Ou não.

Entretanto, fica o registo de um mês para recordar. Sem esquecer o pin. Ó Miguel, não há t-shirts? Tens de pensar nisso! Posso começar a tratar do desenho?

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Sonhei contigo

Mandaste-me uma foto tua, dentro de um carro, com uma mensagem escrita no pára-brisas.

Estranho, se estavas dentro do carro, sentado no lugar do condutor… seria impossível ver o estava escrito no vidro. Parecia um efeito tipo espelho.

As letras eram brancas (com que é que escreveste?) de imprensa e percebiam-se bem.

Estavas com uma cara bem disposta e aquele sorriso que eu gosto tanto.

O que escreveste? Não sabes, não é? Fui eu que sonhei… Digo-te ao ouvido.

Ah pois é, bebé!!

Reunião com alemães. Em inglês. Asset Managers, Directores Financeiros e Jurídicos.
E eu… pequenina que só visto.

Tomem lá presunção…
Eu era a que falava melhor inglês:
  • uma das alemãs baralhou-se toda com “shoes” e “juice” e toda a gente achou que ela estava maluca…
  • uma das nossas directoras confundiu “after” com “before” e ainda se saiu com “I have a problem with ‘after’and ‘before’”…

Tive de ser eu a corrigi-la, e ainda bem que me contive e não disse a primeira coisa que me veio à cabeça, tipo “That's the least of your problems!!”.

Além disso, eu era a mais bem vestida e, claro está, a mais gira. OK concordo, é subjectivo. Mas eu é que lá estava, certo?

E mais, fui a única elogiada à boca cheia: “You’re doing a very good job. We weren’t expecting that much!”. Sinceramente, nem eu estava à espera de tanto.

Arrefinfa-lhe!!!

É tão bom ser pequenina, andar junto dos tubarões e metê-los todos no chinelo.

terça-feira, 10 de julho de 2007

From Burkina Faso with love

Eu até tinha uma história triste, de fazer chorar as pedras da calçada... Mas envolve a minha mãe e um polícia fardado, portanto é melhor não.
Não se preocupem, a minha mãe está bem. E o polícia ligou mais tarde, a perguntar se ela tinha passado bem a tarde... (já não se fazem polícias assim).
Em vez desse filme, deixo-vos outro, do qual já tinha ouvido falar na 3ª pessoa. Agora tocou-me a mim. Só ainda não percebi porque é que a minha caixa de e-mail considerou isto "lixo"! Lixo? Esta pérola... não entendo.
Deixo os meus comentários a azul. Eu lá podia ficar quieta com uma cena destas!

De: rahim ahmed
Enviado: quinta-feira, 5 de Julho de 2007 10:06:05
Assunto: From Mr Rahim Ahmed, Pls I Need Your Reply Soon.

From The Desk Of Mr Rahim Ahmed
The Manager of Audit & Account Department,
AFRICAN DEVELOPMENT BANK (A.D.B.) - soa bem...
Ouagadougou, Burkina-Faso - ao menos não falharam na capital do país, menos mal!

Dear Friend, Please read carefully, This is secret and confidential Pois! Desculpa lá a quebra de confidencialidade…

I hope that you are well today. Mim? Do best!
I am the Manager of Audit and account dept of our bank, with due respect I decided to contact you over this business financial transaction worth the sum of FIFTEEN MILLION, TWO HUNDRED THOUSAND DOLLARS ( 15.2Million usd ) - Upa, upa, puxadote!!! - in other to entrust this fund into your bank account. Sério? Na MINHA conta bancária?!
This is an abandoned fund that belongs to the one of our bank customers who died along with his entire family on 25th July,2001 in a plane crash disaster. Tadinho…
I was very fortune to meet the deceased file when I was arranging the old and abandoned customers files of 2000-2001 in other to submit to the bank managements accordingly for documentation purposes. Following our banking financial policy, it was obviously indicated and signed law fully that if such money remains unclaimed after five years without somebody been a foreigner apply and claim the fund as the next of kin , the money will be transferred into the Bank Treasury as an unclaimed fund. E porque é que tem de ser um estrangeiro? Os locais não são de confiança, é?
So the request of you as a foreigner is necessarily needed for the claim because a citizen of Burkina Faso cannot come forward to claim the fund since the law does not permit an indigene to claim such fund. Novamente... porque será?
Since the real beneficiary of the fund is died, the bank are expecting the next of kin to apply for the release of the fund for him or her without delay but unfortunately I learnt through the investigations which I carried out that there is nobody behind who can come and claim the fund. Que pena!
Therefore I want you - me? - to apply to the bank with your reliable bank account details where our bank will transfer the fund into and immediately the fund is transferred into your account, I will share the fund according to the percentage indicated below.
SIXTY PERCENT (60%) of the total fund will be for me. Hum... 60% para ti? Porquê?! THIRTY PERCENT( 30%) for you in provision of the Bank account. FIVE PERCENT(5%) will be for unexpected expenses which may occur during the transfer. FIVE PERCENT(5%) will be preserved for helping the helpless people, like charity organization and motherless babies.
Ah bom! Dos 15 milhões e qualquer coisa, damos 5% para caridade. Parece-me bem. Mas olha que os 60% cheiram-me a esturro! O resto até papo, que eu sou loira, mas os 60%, não sei porquê, parece-me um tanto ou quanto garganeiro da tua parte.
Thereafter you will help me to visit your country for sharing the money according to the percentage indicated above. Ai rapaz, tu vais AMAR isto aqui! Temos o Sócrates, o Mendes, o Apito Dourado e a Casa Pia, mais o IVA a 21%... Anda, anda. Mas vem a nado, ok?
And for the immediate transfer of this fund into your bank account as arranged, you must apply first to the bank as the only existing next of kin to the deceased customer and after approval which will take place immediately as you applied, the transfer of the fund into your nominated bank account will proceed. Simples, né?
Please note that you should keep this business secret until you confirm the transfer into the bank account which you will provide. Ups… sorry, eu sou uma desbocada mesmo!
And there is NO RISK in this business - of course not, don't be ridicullous!!! - if you can follow my instructions because am still working with the bank. Isso agora é que não me parece nada bem! Tu a trabalhares no banco e fazeres cenas destas, inspiras cá uma confiança... Ui, ui.
The bank will forward to you all necessary documents related to the transfer and which will prove that you make a legal claim of inheritance. It is true that I pray to GOD before I was pushed forward to contact you for this business but I want you to assure me solemnly that you are a trustworthy, reliable, honest and capable to avoid cheating me in this business. Xiiiii… religioso!!! Agora estou muito menos desconfiada! E quanto ao “cheating” acho que estamos safos: para essa parte estás cá tu.
If you are really sure of your integrity, - da minha, estou… já da tua…hesito um bocadinho - reply immediately you receive this mail and call me on +226 7637 9105 for more detailed information on how the process to transfer the fund into your account will be. Jovem, é que é mesmo já a seguir. Aguenta-te aí que eu já vou!
Yours faithfully,
Mr Rahim Ahmed
Rahim pá... estás aqui, man! Na minha caixinha de lixo electrónico... Mas com carinho, ouviste?
E já agora, um conselho: se conseguires sacar os 60%, aproveita e tira um curso intensivo de Inglês! É que com esse sotaque não vais longe.

Grandalhão

Para que não percas tempo com o que, por muito que chateie, não vale assim tanto...
A azul, a nossa cor favorita.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luiz Fernando Veríssimo

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Encostem-se

Aos amigos, à família, ao amor... Conhecidos e desconhecidos. Inimigos? Acho que não tenho, mas se tiver... vá, aproveitem, encostem-se a mim!

A quem me abraça como se não houvesse amanhã; a quem me esfumaça para cima, com a bica do almoço; a quem me a atura as birras; às desavindas, aos ressabiados, aos amigos do peito e aos de há uns dias; a quem me serve o pequeno-almoço todos os dias e já me sabe os gostos (pena que a Isa não me lê!); a quem me conhece e a quem não faz corno de ideia de quem eu sou.
O Jorge Palma... neste clip, faz-me lembrar o meu pai. Com um ar de pintas, gingão... Não que o meu pai tivesse ar de bêbado e fumasse ganzas, atenção. É mesmo pelo ar bonacheirão e bon vivant que o senhor tem aqui. Acho que quem conheceu o meu pai, entende o que quero dizer.
A letra, para que fique registada... Não precisam de cantar (até porque há uns que desfinam cum’ó caraças!) Em vez disso, encostem-se a mim.

Encosta-te a mim
Jorge Palma

Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Pensas quê?

Simplesmente, adoro esta expressão tipicamente nortenha “Pensas quê?”.
Esta frasesita, idêntica ao nosso “Mas o que é que tu pensas?!” (que não tem metade da piada) está mais que perfeita para o tema em questão.
Então as meninas e os meninos acham que eu vou escarrapachar no blog as minhas inconfidências?!

O meu “Tudo, tudo e tudo”???

Pessoal, intimidades de amigas que por serem publicadas no blog, ficam um mês sem me falar, fotos de meninos que não conheço e que gosto de picar, analogias sobre os enrolanços de uns e outros… ainda vá que não vá!
Agora... contar o que faço ou deixo de fazer, quantos mergulhos dei na praia, quantos damascos comi, quantos castelo de areia fiz, ou sequer, quantas vezes olhei nos olhos de quem me quer bem… ESQUEÇAM, OK? Como é, como deixa de ser, a mim me diz respeito! Sabe quem tem de saber.

Contente-se com isto: estou feliz, ponto!

Daquela felicidade que não vem com a compra de umas sandálias Fly London (porra, a custarem 88 €, faziam-me mais infeliz que feliz).

Felicidade que se partilha, que se sente, que se toca, que se vê. Coisas pequenas que se tornam grandes, por serem simples, genuínas e sentidas.

Querem mais? Querias…
Outra expressão que acho fenomenal… “Vai matar a mãe e fazer arroz de p*t*!” Concordo que é muito mais do que brejeira, é ordinária. E depois? Apeteceu-me…
Pensas quê? Quem manda aqui sou eu!

Bongos e Capri-Sonnes

Ora então já cá estou outra vez…

Novidades? Ui, ui!!! Tantas, tantas, que estava aqui uma eternidade…

Mas como eu não sou (muito) invejosa, conto algumas...

Semaninha de férias cheia de praia e piscina, com muito petisco à mistura. Muito (MUITO mesmo) caracol, panaché, saladinhas e outros petiscos que tais.

Como eu sou daquelas tugas que se prezam, levo a geleira carregadinha de coisas boas:

:: sandochas de frango com tomate, alface e maionese, e mais umas de ovo mexido…
:: para a cachopa levei de queijo e fiambre, mas a menina descobriu que gosta mais das minhas, de ovo!
:: mais os Bongos e Capri-Sonnes (lembram-se? Voltaram! Há coisas de que vale a pena matar saudades… Na minha época, só se comprava em dias de festa ou visitas de estudo…)
:: e não me esqueço da fruta (cerejas, alperces, maçãs…)
:: e mais o cantil Campigaz, com água fresquinha.

Outras novas:

:: As saladas da Ana continuam divinais (e amou Praga, a menina!)

:: O Kiko tem um blog, mas esqueceu-se do endereço (!)

:: A Outra comprou-me um livro!!! Ainda não o tenho mas parece-me interessante “Os amigos que perdi”, sobre um escritor famoso que vive em Miami e se tornou conhecido à conta das histórias que escrevia sobre a vida dos amigos… Cheira-me a uma indirecta muito directa. Bom, ao menos o tipo é famoso e vive em Miami! Venha de lá o livro, se faz favor! (nota: por uns tempos, vou-me manter quieta em relação às inconfidências das amigas… espero que compreendam)

:: Tenho de apelar à minha boa memória, vezes sem conta, para conseguir apreender todos os nomes do grupo. No sábado à tarde, na praia do Saisa, os miúdos eram mais que as mães, literalmente. Éramos 8 adultos para 10 pirralhos. Meia desorientada, já nem sabia quem era de quem…

E quando chora um, choram todos! Ou porque não há mais Cornetos de chocolate, ou porque lhes roubaram a chucha, ou porque não querem o chapéu, ou porque alguém atirou areia, mas como não sabem quem foi, não se podem vingar, ou porque… enfim: crianças!

Nada como as mães (menos que eles, mas sempre em cima do acontecimento) para porem ordem na barraca!

:: Além da praia, das patuscadas e dos ‘acampamentos’, ainda houve tempo para ficar em casa, em boa companhia a ver bons filmes.

Mais? Devagar… mas com confiança, certo?

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Três em linha

Algo de estranho se passa... Deve ser do calor.

Na última semana recebi três sms bizarras no meu telemóvel. Já para não falar do fanico que deu no aparelho, durante o fim-de-semana.

A primeira... “Então, estás vem?”. Tipicamente do Norte. Como vivi lá durante uns anos, é provável que fosse alguém conhecido, mas como o número não era... Normalmente não gravo números de gente que não me interessa. Salvo aquelas excepções em que é bom gravar, para saber quem é e não atender mesmo.

A segunda... “Flor, tou no Roma”. Pois. Olha que bom para ti. No Roma quê? Café? Hotel? É que até há quem me trate por Flor, mas como também não conhecia o número... Siga!

A terceira... “Este é o meu número. Beijos. Carina”. Sinceramente, das três, esta foi a que mais me apeteceu responder... “Carina, agora que sabes o teu número, certifica-te que sabes também os números das pessoas a quem envias mensagens! Eu que eu não faço puto de ideia de quem tu és!” . Mas a Carina podia ficar chateada. E coitadinha... a miúda já se chama “Carina” para quê bater mais no ceguinho?

terça-feira, 3 de julho de 2007

Rendida!

Costa Vicentina...
Arrifana, Praia do Amado, Ingrina,Cabanas Velhas...

Casinha típica em Aljezur, daquelas que é preciso baixar a cabeça para entrar.

Restaurante FAN-TÁS-TI-CO do amigo Miguel.

É já para o mês que vem que voltamos... se não for antes!







A sardinheira é um presente para a minha Morena...