Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

91 dias

2,184 horas, 131,040 minutos, 7.862,400 segundos.

Parece pouco? Não. Já te conheço há muito mais. De outras vidas que não se contam, de outras horas onde nem haviam relógios… de sempre.

Apesar da probabilidade ínfima de nos cruzarmos, cruzámo-nos. Apesar da distância, estamos juntos. Quando nada fazia supor, quando tu não procuravas e eu estava cansada de procurar, alguma coisa nos juntou. O “cozinheiro”, os astros, quiçá a Divina Providência.

Conheço-te há bem mais de 3 meses. Esse olhar que fazes quando te ris das asneiras dos miúdos… quando disfarças o riso, ao perceber que estou a olhar para ti… já o conheço de há muito.

A maneira como arqueias o sobrolho esquerdo (que o mais velho faz igualzinho a ti) quando pões um ar indignado, a sério ou não.

As frases giras que dizes, como “Ai caramba” e “Bem hajas”…O ar sério que pões quando ralhas com os pimpolhos e depois olhas para mim tristinho, como quem diz “Tem de ser!”.

As palhaçadas, as brincadeiras, as gargalhadas… as canções.

Como é que eu posso dizer que existia, se não conhecia essa maravilha de música que é o "Zeca"?

Zeca era patife
Zeca era ladrão
Zeca quis roubar um bife
E só roubou um pão
Eu atirei-me ao Zeca
Grande confusão
O pão girou no ar
Caiu na minha mão
Ta-ra-ra-ra
Ta-ra-ra-ra
Ta-ra-ra-ra



Cantada em coro, com coreografias e muito acima do volume aceitável.

Mas sabes bem que não é só isso. É muito mais do que algum dia poderei escrever. Muito mais do que simples palavras.

Mas resume-se a uma dança no quarto, ao som do rádio da cabine do chuveiro, ao chá que me preparas antes de irmos dormir, ao “Amote” que me escreveste numa pedra (e que eu emoldurei) ao abraço que me dás e onde cabe o meu mundo inteiro.

Está tudo, como diz o nosso mais velho “na maneira” como nós nos olhamos.

Por três meses de pura felicidade. Felicidade que eu pensei que só existia nos contos de fada e nos filmes lamechas. Por me amares como eu sou, sem queres mudar nada. Por seres como és, lindo por dentro e por fora.
Por Tudo. Amote meu Homem.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A minha Mãe

Faz hoje a bonita idade de 61 anos.

Antes de sair de casa já a mimei com flores, beijinhos e presentes.

Logo faço eu o jantar para a família.

Fica tudo muito longe daquilo que ela merece.

Mas ela sabe o que significa para mim e para a neta.

Quando um dia eu escrever um livro, dedico-lho a ela.


Parabéns Mãe!

Factos inéditos

Mais um desafio... Realmente esta gaja deve ter pouco que fazer.

Listar 10 factos não anteriormente mencionados neste blog.

Diz ela que para mim "vai ser difícil arranjar factos inéditos, porque ela escarrachapa tudo no blog"...(menina, é “escarrapacha”)
Veremos!

Ah, e ao contrário do que tu fizeste, eu só digo verdades, verdadinhas!

1. Gosto muito de roupa e calçado confortáveis. Detesto andar apertada só porque está na moda, por isso não ando. Adorei o período da minha vida em que andava de t-shirt, calções e chinelos a semana toda.

2. Nunca pus um cigarro acesso na boca

3. Nunca apanhei uma bebedeira

4. Tenho uma inclinaçãozita para cleptomaníaca. Uma vez isso resultou numa situação bem hilariante. Há uns dez anos atrás, em Amesterdão, fiquei danada porque o bar de um hotel, virado para um canal, tinha acabado de fechar e não nos deixaram entrar. Como retaliação, do grupo de cinco, três roubámos cinzeiros que metemos discretamente nos bolsos.
Só os voltámos a tirar dos bolsos mais tarde, quando já estávamos noutro bar. Ao virar os cinzeiros ao contrário, desatamos a rir que nem uns perdidos. Impresso nas costas do cinzeiro estava algo como “Honestly stolen at the Hotel…., in Amsterdam”.

5. Há uns anos atrás, no talho da minha rua, saiu-me um cabaz de Natal. Andaram uma semana à minha procura porque ninguém me conhecia… só conheciam a minha mãe.

6. O estacionamento na minha rua é um caos. Há tempos, a estacionar, dei um toque no carro do lado. Quando sai para ver o estrago, dei de caras com um casal de velhotes a olhar para mim. Perguntei se sabiam de quem era o carro, mas que não tinha nada. A senhora respondeu-me que conhecia o dono, mas que se não tinha feito estragos, eu que fosse descansada, que ela não dizia nada. Quando o velhote que estava com ela tentou falar, ela deu-lhe uma cotovelada e disse: “Cala-te! Menina, vá à sua vidinha, que temos de ser uns para os outros!”.

7. Tenho uma memória não selectiva. Recordo-me de coisas sem interesse nenhum passadas há anos. Por exemplo, ainda me lembro de um senhor com quem negociei há anos e que se chamava Bráulio Cipriano Fresco… Qual é o interesse?

8. Já levei três anestesias gerais, tenho uma perna mais curta que outra 6mm e nunca parti nenhum osso (isto não tem interesse nenhum, mas nunca o tinha dito).

9. Conheço muita gente, mas há muito pouca gente que me conhece, literalmente.

10. Sou desconfiada por natureza, nunca ninguém simpatiza comigo à partida, e não consigo tratar ninguém por “tu” nas primeiras conversas.

Chega? Espero bem que sim

Não passo a ninguém, que eu tenho mau feitio (isso já toda a gente sabe!).

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Olhares

Vamos-lhe chamar “Afonso”… até porque é o que a Raquel ainda lhe chama, por engano, de vez em quando.

Em conversa com Avó, Afonso e a irmã, discutiam o tema “namorados”. Dizia a Avó que os namorados se fartam sempre uns dos outros. Que provavelmente, um dia destes, o pai deles se iria fartar da actual namorada ou vice-versa (estava a testá-los para ver a resposta).

Afonso contrapõe rapidamente que isso não ia acontecer, não com eles.

E como podes ter tanta certeza disso?” pergunta-lhe a Avó.

Havias de ver a maneira como eles olham um para o outro!

O “Afonso” tem 7 anos e percebe muito bem aquilo que não se explica.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Intervalos demasiado grandes

Bom… já toda a gente se deu conta, mas para os mais desatentos eu confirmo: este espaço anda a ser, literalmente, empurrado com a barriga!

Enterro a cabeça no trabalho, para não devanear muito… mas o que me apetece mesmo é mudar-me para a aldeia. Passar o dia a fazer dezenas de pregadeiras, anéis, colares e pisa-papéis.
Desenhar rótulos para vinho, construir um telheiro, plantar uma horta e perder horas numa roda de oleiro.

A semana está para mim como intervalos estão para os melhores filmes. Estão ali para encher, só porque estão, porque têm de estar.

Já que tão boa e fina gente anda a mamar no Estado, vou ver se consigo um subsídio de jeito para fazer uma coisa de jeito. Têm-me dito que eu tenho jeito para muita coisa e eu até acérrima defensora da iniciativa privada. Deve de haver alguma coisa que se aplique à mini-empresa que quero fazer.

Terreno está em vista, nome mais que decidido, os logótipos em estudo… só falta mesmo o empurrãozinho.

Ainda hão-de me ouvir dizer que nosso Estado faz coisas fantásticas pela iniciativa privada!

"Deficiências"

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.

'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

'Diabético' é quem não consegue ser doce.

'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
'A amizade é um amor que nunca morre'.

DEFICIÊNCIAS, Mário Quintana

Foi-me enviado pela EV. Obrigada, Amiga!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Roubei...


6 (seis).
Com muito descaramento e um friozinho na barriga.

Não digo o que vou fazer com elas, nem onde as roubei, pois posso ter de lá voltar...

O português que nos pariu

Encontrei aqui a sinopse do livro que comecei a ler ontem. Foi-me oferecido pelo Amor da Minha Vida e é muito diferente de todos os outros que por aí andam. É que nas 3 primeiras páginas, que na versão original estão em branco, o meu Amor dissertou como só ele sabe. Tão bom saber que foram escritas só para mim!
São as melhores páginas do livro, e sei-o mesmo sem ter lido as outras.
Das cerca de 30 páginas que já li, deu para reconhecer o "jeitinho" brasileiro em cada frase. A História de Portugal e da descoberta do Brasil contadas de forma hilariante. Então a receita de "como fazer um portugês" é divertidissima... Expressões como "enricar", "fazer uma boca livre" e "eta" das quais já tinha saudades, encontram-se muitas e super bem inseridas.
Estou a adorar. Mais duas noites e está lido. Mas vou reler a dedicatória vezes sem conta.
Ângela Dutra de Menezes, uma conceituada escritora brasileira, propõe em O Português Que Nos Pariu uma nova maneira de encarar a História. Com uma linguagem bem-humorada e sem a rigidez dos livros didácticos, a autora narra os factos que marcaram o descobrimento do Brasil. Com um estilo único, Ângela Dutra de Menezes é aclamada pelos leitores por gostar de velejar contra o vento. Enquanto todos refazem o trajecto das naus de Pedro Álvares Cabral, da Torre de Belém ao monte Pascoal, a autora faz justamente o contrário. A perspectiva da História que nos apresenta é um “olhar índio”.
É como se, sem qualquer cerimónia, um audaz grupo de índios pegasse numa piroga e desembarcasse nas margens do Tejo para ver de onde, afinal de contas, tinham surgido aqueles homens brancos e de hábitos estranhos que foram desinquietar as suas vidas.
Ângela Dutra de Menezes é escritora e jornalista. Nasceu no Rio de Janeiro, onde mora. Enquanto exerceu a profissão de jornalista, trabalhou no jornal O Globo e foi editora da revista Veja. Abandonou as redações para se dedicar a sua verdadeira paixão: a literatura. Em 1995 recebeu o prémio de revelação na Bienal do Livro, com Mil anos menos cinquenta, considerado pelo jornal madrileno La Cultura como um dos quatro melhores lançamentos de 1997, ano da sua publicação na Europa. A pesquisa histórica e o humor são marcas registadas da autora, que também publicou Santa Sofia e O avesso do retrato, Livro do apocalipse segundo uma testemunha e Todos os dias da semana.


Críticas de imprensa


"Precisamos conhecer quem nos pariu. Remexendo no caldeirão étnico-cultural-religioso que amalgamou o povo português, a autora inicia uma nova viagem de descobrimento das nossas origens". - O Globo

"Aos grilhões da historiografia insossa e arrastada, Ângela oferece uma visão mais descontraída e sem o ranço do politicamente correcto". - Diário do Nordeste

"Um livro oportuno. Ângela Dutra Menezes oferece a sua receita do português junto com histórias da História portuguesa, numa linguagem actual, divertida, irónica e cheia de humor". - A Gazeta

"Quem espera um livro didáctico vai surpreender-se com a linguagem coloquial da autora". - Estado de Minas

Feeling much better, thanks!

Final da semana passada muito complicado! Mãezona andava com falta de protagonismo e decidiu pregar um susto à malta. Vai daí, horas passadas na sala de espera de um hospital (onde podem morrer vários, que ninguém dá conta) mas não passou disso mesmo, um valente susto.

Entretanto, para quem não sabe, finge que não sabe, ou teve o descaramento de se esquecer, aqui a menina fez anos no sábado. Com muito boa disposição, muitos mimos, prendas fantásticas, mas sobretudo em muito boa companhia. Aliás, na MELHOR companhia.

Almoço a quatro no Espaço Açores, do meu simpático vizinho Sr. Alfredo. Recomendo pela comida, pelo ambiente, pela simpatia, e não menos importante, pela excelente relação qualidade preço. Muito bom.

Eu não devia contar isto, mas foi hilariante… A meio do almoço, olhei muito séria para a minha mãe e perguntei-lhe “Desligaste o forno?!”. E ela “Aiiiiiiii!!”. E lá fomos os dois a correr, com o almoço quase na mesa, a imaginar os frangos esturricados, ou pior, a cozinha em chamas.

Também não passou de um susto. Ela teve a lembrança de desligar o forno, não se lembrou foi que se tinha lembrado de o desligar… Regressados à mesa, lá nos deliciámos com as nossas espetadas carregadas de massa de pimentão. Um manjar dos deuses!

Mais tarde, reuniu-se a malta do costume lá em casa. Algumas falhas graves, uma por outro compromisso inadiável, outra por uma crise de fígado (no comments) e mais uma por enjoos… Gajas!

Eu prometi que não cozinhava, mas não fiz outra coisa: lasanha de bacalhau com espinafres, cogumelos com bacon e três queijos, moelas estufadas, farinheira com ovos, canja, frangos assados (que se safaram!)…
E muitos, muitos croquetes, que os miúdos adoram. Oh Mad, eram da “Cozinha Pronta”, conheces?
Os doces: tarte de frutas, gelatina de morango, baba de camelo (a cargo da Mãe, que disse várias vezes e bem alto “Eu não estou inválida!!”) ah, e claro… o fondue de chocolate, de morango, pêssego, abacaxi, banana e kiwi. Muito guloso.

Bolo da Barbie (já não havia da Cinderella, snif, snif…) que com o susto de 6ª feira, ninguém se lembrou disso. Uma garrafita de Murganheira, um brinde à altura e ala que se faz tarde, que os donos da casa querem-se ir deitar!

Ainda recebi uma dezena de mensagens, outros tantos telefonemas e e-mails, sinceramente, ainda não vi.

E pronto, para o ano há mais, que 32 já cá cantam.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

I’m not feeling very well...


Preciso de sopas e descanso!
Este espaço encontra-se encerrado temporariamente
para restabelecimento de quem o escreve.
Inté.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Pai e Mãe

Já ando há que tempos a mastigar este texto. Ontem convenci-me de que me “esqueço” propositadamente desta questão. Que tento não pensar nela, para não constatar a gravidade da mesma.

Toda a gente me diz que a Kel está bem, dentro das circunstâncias. Que muito boa está ela, para aquilo que tem passado.

Ela não fala comigo sobre o assunto. Desabafa com a avó. Na escola, a professora diz que ela deixou de falar nele…Há dias em que a noto mais triste, pensativa, muito longe. Nunca me diz o que é.

De há umas semanas para cá, acorda a meio da noite e vai-se enfiar na cama com a avó.
Não vem para minha porque é de solteira e na cama da avó tem mais espaço. Tem feito isto todas as noites.

Quem seria suposto preocupar-se com ela, protegê-la, vê-la, levá-la a passear, telefonar-lhe… não dá as caras há quase dois meses. Não posso dizer à Kel que não o faz porque não quer, mas a realidade é essa. Por mais dura que seja. Não sei qual é motivo, mas sei que não passa de puro capricho... e as etiquetas mais brandas que me vêm à ideia são "abandono" e "negligência".

Muitas vezes já vi o olhinho triste da minha filha, quando vê pais e filhas na brincadeira ou nos miminhos.

Posso tentar ser pai e mãe, mas sei que isso não chega. Frustra-me não conseguir fazer muito mais. Compenso-a com muito mimo, com alguma condescendência a birras que noutras alturas não toleraria, com brincadeiras e com a certeza que a amo acima de tudo. E isso digo-lhe todas as noites, quando a vou deitar.
Como mãe, desgosta-me não ter conseguido dar à minha filha aquilo que tive na minha infância. Um Pai amigo, companheiro, protector, brincalhão... Uma família.

Mas o melhor que podia fazer por ela, já fiz. Apaixonei-me por um homem maravilhoso, que é para a Kel aquilo que ela nunca teve, um Pai como ela merece. Como todas as crianças merecem.
E dentro em breve seremos uma família. A nossa FAMÍLIA.

Sugestões

A pedido do meu MAIS QUE TUDO, aqui ficam umas dicas para a minha prenda de anos...
* Uma cunha das boas para um emprego fantástico numa certa cidade de província

* Uma máquina de teletransporte
* Dois telefones com chamadas ilimitadas à borla (um para ti e um para mim)
* Sábados e Domingos com 28h para poder fazer horas extraordinárias a namorar
* Um carro (seguro) que faça 250 Km em 10 minutos

Vês? Tudo coisas simples...

Acho que te ouvi dizer "Tudo o que te fizer feliz!" não foi?
Amote

Desafiaram-me

Ora então vamos lá ao meu primeiro desafio na blogosfera, feito pela Mad. Amiga, só tu para me iniciares em certas coisas…

Vão-me desculpar, mas os livros que estão na minha mesa-de-cabeceira, das duas uma: ou não têm 161 páginas, ou na 161ª página, a 5ª frase completa é algo do tipo “E foi-se embora.”… pouco elucidativo, hum?

E perguntam vocês “Mas que livros é que tu tens na mesa-de-cabeceira?"
E eu respondo:

“Orgulho e preconceito” de Jane Asten – já li, estou a pensar em reler
“Mentiras na cama” de Gaby Hauptmann – já li e reli há muito pouco tempo
“Homens na Cozinha, Mulheres no Sofá” de Gaby Hauptmann (eu sou uma mocita fiel aos autores de quem gosto) – foi o último que reli
“Quem ama acredita” de Nicholas Sparks – a meio
“Codex 632” de José Rodrigues dos Santos – a ganhar coragem para começar
“O Pai Natal não existe” de Nilton – já li (ninguém é perfeito, ok?)

Em cima da escrivaninha estão mais uma dúzia, em espera para passar para a mesa-de-cabeceira. Por cima da cama, na estante, estão mais umas dezenas… olhei para os títulos e, aí sim, muitos com mais de 161 páginas, como "O Código Da Vinci" de Dan Brow, "Os Maias" de Eça de Queirós, a Bíblia, os livros do meu tio-avó, sobre diplomacia e protocolo, "Uma Família Inglesa" de Júlio Dinis, "Boca do Inferno" do Ricardo Araújo Pereira, a colecção toda do Nicholas Sparks e da Susana Tamaro… Enfim, muito livro já lido.

Mas como nada me agradava na dita página, hoje de manhã peguei no meu dicionário Francês-Português/Português-Francês da Porto Editora (nova edição) e aqui vai disto:

Descascar – I v. tr. 1 (fruta, batatas) épluchér; peler; 2 (ervilhas) écosser; 3 (árvore) écorcer; 4 (ovo) écaler; II v.intr. 1 (pele, tinta) s’ecorcher; 2 (coloq.) (pessoa) dire du mal [em, de]

Já está!

E não passo a ninguém, que a Mad e o JP já passaram à malta toda.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bichos, bichos, bichos...

O burro mirandês (com o pêlo cortado, uma pena...) de seu nome Jericó, era o máximo.
O pónei Samuel era um bocadinho menos dado.




Dos cavalos não sei os nomes, mas o branco foi o preferido de todos (nota-se pelas mãos na foto) e até ganhou um abracinho.

Não chegámos a andar a cavalo, por isso vamos mesmo ter de lá voltar.






Almoçámos divinamente...
Para entrada uns cogumelos raros.
Fixei o primeiro nome "Boletos".
O segundo era mais complicado.
Estavam maravilhosos e justificaram o preço aparentemente exorbitante para uma entrada de cogumelos.
A carne... posta e costeleta mirandesa (ou barrosã? não me lembro!) grelhadas na lareira, por detrás de nós. Um arroz de feijão delicioso e uma saladinha... ui, ui!

Não tivemos espaço para as sobremesas. Mais um motivo para lá voltar!

Depois fomos apanhar diospiros, passear no campo, atirar pedras para o rio, apanhar seixos numa praia fluvial... E até nos esquecemos de lanchar!





O que eu me divirto com isto (REMAKE)

Eu já tinha prometido que não fazia mais isto… Mas não consigo cumprir!! É que há cada uma… Por favor!

As pesquisas que o Mr. Google reencaminha para mim, sem ordem de preferência:

:: Como tomar valdispert - comprimidos – Coimbra, Portugal
Acho que se meteres o comprimido na boca e beberes alguma coisa, é capaz de resultar

:: Moças giras fotos e filmes – Aveiro, Portugal
Encontrarás melhor, certamente!

:: Filme jantar dos parvos – Açores, Portugal
Aqui? Quanto muito há relatos de jantares parvinhos. Filmes não, que eu não sou uma moça indiscreta!

:: Qual a regra da lei olho por olho , dete por dete – Brasil
Tal como o nome indica, é mesmo “olho por olho, DENTE por DENTE”. Mas em sentido figurado, ou seja… Estás a acompanhar? Talvez um desenho, não?

:: Parceiro ideal – Queluz, Portugal
Terias que fornecer mais informação. Partindo do pressuposto que és menina (nunca se sabe) para que querias o parceiro? É que vai uma grande diferença entre procurar um parceiro para jogar à canasta ou para dar umas voltinhas…

:: Colegiais sacanas – Brazil
Visita recorrente aqui do burgo. Um conselho: se é mesmo isso que procuras, aqui não vai haver, portanto, continua a procurar, mas noutro sítio, boa?

:: Devagar mas com confiança – Lisboa, Portugal
Quem procura, acha!!!

:: Levei porrada hoje na escola o queque eu fasso? – Lisboa
Primeiro que tudo, aprende a escrever português. Depois, VAI-TE A ELES!

:: As castanhas engordam? – Portugal
Não! A água que bebes depois é que engorda

E depois ainda me perguntam se eu me divirto com isto. Ah poi’não!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pinturas

A minha filhota adora pintar, desenhar, fazer colagens e afins (tem a quem sair). E diz que quando crescer quer pintar quadros como o avô.

Há uns tempos, pediu ao dono do café lá da rua, um prato de papel, daqueles onde ele punha os bolos. E perguntou-lhe ele “Para que queres o prato?”. “Para pintar!” respondeu ela.

A Kélita, quando quer, é adorável e com a meiguice dela, lá conseguiu o que queria. Levou o prato para casa, pintou-o em tons de verde e amarelo e ofereceu-o ao Sr. A. que, babadíssimo, o colocou na parede, mesmo por detrás do balcão.

Na semana passada o café fechou. Mudou de donos. Voltou a abrir esta 3ª feira. Avó e neta lá foram conhecer os novos donos e até certa altura correu tudo lindamente.

Enquanto a minha mãe tomava o seu cafezito descansada, a nina desata num prato inconsolável. Pensou-se que queria um bolo, um chupa ou alguma coisa do género. Mas não era nada disso.

Entre soluços, a pequena apontou para a parede “O meu prato! O Sr. A. deitou o meu prato fora!!”. Como é óbvio, o antigo dono levou o prato com ele, ou não soubéssemos nós que ele gosta imenso da Kélita.

O desespero da menina era tal que a nova dona do café lhe disse para pintar outro prato, que ela com todo o gosto o punha na parede, no mesmo sítio.

Lindo, lindo, lindo!!!

Então cantado em dueto, enquanto se arruma a cozinha a meias... Não há melhor!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Este ano...






... vou fazer uma coisa diferente. Todos os anos, no meu aniversário, compro roupa. Não que este ano não vá fazê-lo (aliás, já o fiz!).

Mas vou mimar-me mais um bocadinho. Porque me apetece e porque eu mereço!

Eu gosto de fazer anos, mas este ano estou com a sensação que vou gostar muito mais.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ai... ainda hoje é 2ª!

Colega: 'beleza' é com 'z' não é?

Eu: é

Colega: e 'limpeza' também, não é?

Eu: sim - E o que pensei, mas não disse "E 'esperteza' também!"

Colega: às vezes baralho-me com o português!

Eu: ah... - Enquanto pensei, mas também não disse "Se fosse só com o português..."

A loira sou eu e ainda dizem que tenho mau feitio...

Para aguentar a semana toda...

Antigamente, eu dizia à boca cheia que a 2ª feira não me custava, que era um dia igual aos outros. Agora é diferente. Além da telha que toda a gente tem neste primeiro dia da semana, a mim acrescenta-se o facto de que durante o fim-de-semana me esqueço que há vida para além da nossa aldeia.
Na 6ª feira passada, numa visita ao blog do Kiko, deparei-me com alguns conselhos para manter a um certo nível de insanidade...
Acho que vou aproveitar alguns, só não sei é quais!
1. Na sua hora de almoço, sente-se no seu carro estacionado, ponha os óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam.Veja se eles diminuem a velocidade.
2. Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer batatas fritas a acompanhar.
3. Encoraje os seus colegas de gabinete a fazerem uma dança de cadeiras sincronizada consigo.
4. Coloque o seu recipiente do lixo sobre a mesa de trabalho e escreva nele "Entrada de Documentos".
5. Desenvolva um estranho medo aos agrafadores.
6. Ponha café descafeinado na máquina de café, durante três semanas. Quando todos tiverem perdido o vício da cafeína, mude para café expresso.
7. No verso de todos os seus cheques, escreva "referente a suborno".
8. Sempre que alguém lhe disser alguma coisa, responda "isso é o que tu pensas".
9. Termine todas as suas frases com "de acordo com a profecia".
10. Ajuste o brilho do seu monitor para o nível máximo, de forma a iluminar toda a área de trabalho. Insista com os outros de que gosta assim.
11. Não use pontuação nos seus textos.
12. Sempre que possível, salte, em vez de andar.
13. Pergunte às pessoas de que sexos são. Ria, histericamente, depois deles responderem.
14. Quando for à Ópera, cante com os actores.
15. Vá a um recital de poesia e pergunte por que é que os poemas não rimam.
16. Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exactamente as mesmas roupas. Use-as um dia depois do seu chefe as usar. Tem impacto, se o seu chefe for do sexo oposto.
17. Mande e-mail's para o resto da empresa, dizendo o que está a fazer, em cada momento. Por exemplo: "Se precisarem de mim, estou na casa de banho".
18. Coloque um mosquiteiro à volta da sua secretária e ponha um CD com sons da floresta, durante o dia inteiro.
19. Quando sair dinheiro da caixa Multibanco, grite.
20. Ao sair do jardim zoológico, corra na direcção do parque de estacionamento, gritando "Salve-se quem puder! Eles estão soltos!".
21. À hora do jantar, anuncie aos seus filhos: "devido à nossa situação económica, teremos de mandar embora um de vós".
22. Todas as vezes que vir uma vassoura, grite "Amor, a tua mãe chegou!"