Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Gostei!

"Escreves soltinho. Como o arroz branco."

Descobrir as diferenças

Não sei se já alguém perdeu tempo a pensar nisto. Mas de há uns dias para cá, deu-me para dedicar bastante atenção a isto.

Amo a minha filha, a minha mãe, os meus sobrinhos lindos, a minha família e os meus amigos. E dizem que os amigos se escolhem, mas eu tenho sérias dúvidas.

Mas "adorar" é diferente. Sente-se diferente. É quase um idolotrar. Uma forma de paixão elevada ao cubo. Um querer muito porque tem de ser e tem muita força. Não é que não se ame. Mas é diferente.
É como o gostar. Só se gosta do que se quer. É possível amar sem gostar. Sei-o por experiência própria.
Gosto de chocolates, de praia, de ler, de crepes com açúcar e canela, de esfoliantes, de água das pedras com uma rodela de limão e acúcar, de viajar... E gosto porquê? Ora, porque quero. Porque me sabe bem!
É por isso que quando oiço "adoro-te" me arrepio até à espinha. Porque é diferente.

Há sempre uma primeira vez

Pela primeira vez há conversas decentes. Sim, são pelo messenger, mas não deixam de ser decentes. E mais, são sobre aquilo que realmente interessa.

Talvez a distância e a ausência lhe apertem e ele precise mesmo de falar a sério. Será que amadurecemos? Eu sim, ele... não creio. Continua com a idade mental de um teenager inconsciente. Continua a dizer barbaridades, coisas ofensivas no meio de uma conversa séria.

Mas pergunta por ela. Com vontade de esperar pela resposta. Com tempo para saber o que penso, o que acho. Para me dizer para ter cuidado com ela. Com preocupação de pai. Pai que muitas vezes não sabe ser.

Descartando 50% da conversa, em que continua a tentar picar-me (agora com bastante mais educação e ligeireza) é apenas uma conversa entre o pai e a mãe da mesma filha. E é bom. Acalma-me o espírito e serena-me a alma. Porque há sempre uma primeira vez em que a conversa é civilizada.

Update do post anterior

Quando se julga que só pode melhorar... piora!

O pai da minha filha enviou-me um fax. 1º ponto - já ninguém manda faxes.
Para mudar o tarifário do telemóvel. 2º ponto - era só o que me faltava!
Afinal, não era para mim, era para a namorada. 3º ponto - era MESMO só o que faltava!!

Agora, como sou uma menina muito optimista, estou à espera de receber um email dele. A pedir-me para digitalizar o fax e enviar para ela, porque ele onde está não tem scanner.

4º ponto - é o costume!

Como dizem as minhas amigas que o conhecem: "Tu não escarraste na cruz... Tu escarraste a cruz TODA!"

Manhã difícil

Mas porque raio é que a minha Mummy linda tem um porta-chaves para as chaves do carro IGUALZINHO ao meu? E todas as chaves de carro são pretas, certo? Resultado... de vez em quando, lá eu me baralho e trago as dela. E como o carro nunca está ao pé da porta, toca de fazer a rua toda e ir buscar as minhas e devolver as dela.

Numa manhã já conturbada, eu, a gaiata, a mala do portátil, a mochila dela e a gincana para evitar as poias todas no passeio... à chegada à escola a princesa fez das boas. Quando eu ía para abrir a mala do carro, a boa da pequena lembrou-se de, ao mesmo tempo, carregar no botão de fecho central das portas. Resultado... encravou o fecho do porta bagagens. E como o carro é comercial, não havia outra maneira de tirar a mochila de lá...
E lá estive eu de roda daquilo uns bons dez minutos, a stressar e a maldizer a vidinha, enquanto a garota olhava para mim com ar de culpa.
Lá resolvi a questão, dei um raspanete na miúda e fiz-me à estrada. Com uma manhã destas, o remédio é respirar fundo, fazer figas e esperar pelo fim-de-semana grande.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Coisas simples

Um abraço sincero.
Alguém que grita o meu nome à janela e me faz sorrir.
Listas de compras no telemóvel.
Palavras como pequerrucha ou pascôncia.
Sotaque dali e não de outro sítio qualquer.
Um olhar que sorri.
Mensagens grandes.
Crianças pequenas.
A felicidade de alguém que barra o pão com Tulicreme.
Coisas simples, que me fazem sentir um pouco mais do que apenas contente.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Contente

Lista de convidados feita. Convites feitos e enviados por email. Faltam os outros, que tenho de imprimir logo, para a princesa levar para a escola.


Depois vai ser uma correria, para as prendas, para a decoração, para os comes e bebes e para a festa em si. A Raquel fica eufórica, delira e a gente baba com a alegria dela.


Já faz sete anos. SETE! A minha bijuca linda, parece que ainda ainda ontem nasceu. A minha coisa mais boa. Eu sei que é um lugar comum, que todas as mães à séria dizem isso, mas estou-me a borrifar: ela está a crescer tão depressa.

A minha faneca com 1 dia:-) Amo esta foto!

Mas linda. E esperta que nem um alho. Na 6ª feira, ao telefone, dizia-me, "Amanhã comemora-se a revolução dos cravos!" Ai sim, filha? "Quer dizer, umas pessoas comemoram, outras não!" Se para mim, já era uma coisa distante, para ela então vai parecer alguma coisa passada na idade média.

O tempo continua farrusco. Os dias estão maiores, o que é uma benção. E eu estou contente. Muito contente. Está quase, quase aí o anivesário da minha filhota! E eu estou uma lamechas...

Ai, ai... as 2as Feiras!

A minha assistente está ao telefone, em alta voz. Quando ouve "o número para o qual ligou não está atribuído" desliga.
E diz com um ar pensativo: "Ok. Tento mais daqui a um bocado. Pode ser que entretanto o atribuam!"

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Carnaval em Abril

Ando a falar com um tipo (estrictamente negócios) há uns meses. Troca de emails, telefonemas, muitas reuniões.

O tipo é um tanto ou quanto chato e complicado. Anda a fazer pela vida e eu vou dando resposta conforme posso. Já fechámos negócio e a coisa está a correr bem. Mas passámos alguns momentos tensos, com discussão feia pela meio.

Hoje, à hora do almoço, achei que estava a ver mal. O tipo veio cumprimentar-me... fardado de polícia. Eu devo ter feito uma cara tão abismada, que ele desculpou-se logo "Ah... não sabia, não?".

Eu, com o meu ar incrédulo, respondi "Olhe, a sério que achei que você estava mascarado!" É que não tem nada a ver com nada. Podia imaginar o tipo a fazer de tudo, mas não polícia. Estava longe.

Ele ainda se justificou mais um pouco. Que a sua vida profissional nada tem a ver com o negócio que fez comigo e que, normalmente as pessoas não gostam deles. E eu que andava a dizer que o tipo devia ter uma vidinha muito estranha, tal era o atraso nas reuniões de manhã e a voz de sono ao telefone...

A Sul, nada de novo...

Já a Norte, as coisas falam noutro tom.

Novidades, novidades? Também eu as queria. O crédito aprovado, a data da escritura, a chave da casa e o comando da garagem... Isso é que era. Mas da maneira como nos temos mexido, a coisa vai. Ou racha! E a esta altura do campeonato, ninguém quer que rache.
Vai daí, a reunião de 4ª Feira correu lindamente, aguarda-se mais uma noutro organismo competente e com poder de decisão. As notícias com o meu nome, acerca da minha intervenção na Assembleia Municipal, circulam pela net. A seguir sai na Visão. Somos tão organizadinhos!
Tudo a andar, mas (ainda) sem fim à vista. Agora é tempo de preparar os convites para a festa de anos da Raquel. A 10 de Maio, 7 anos. Está uma princesa. Este ano, o tema são os Simpsons. Como sempre, foi ela que escolheu.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Televisão a mais?

No diário do Tiago, de 9 anos, a mãe leu:

"Amanhã tenho de pôr Rexona for men".

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O meu 2º emprego!

Agora deu-me para sonhar com o Sr. Costa (aka presidente da cidade). Haverá, com toda a certeza, coisas piores... mas isto já é muito mau.

Ontem, às 15h em ponto, lá estavamos todos. O meu nome no placard e a presidente (que eu achei que era uma tiazorra pedante, mas é uma querida) a mandar calar os senhores deputados que eu ía falar... Um must! Só faltou a claque, muito afinada, a gritar aos pulos "e quem não salta é cooperante!!". Ficaram-se pelo discreto, mas fiel, apoio moral.

Pela primeira vez na vida, sinto que tenho políticos a trabalhar para mim. Que reconhecem que temos razão. Que reconhecem que são responsáveis. Acho triste só aos 33 anos entender a razão de pagar impostos. Mas ao menos entendi-a e vejo-a a funcionar! Nunca gostei da classe. Nunca pensei que me dissessem coisas como "estamos cá para isso!", "tem toda a razão" e "nós também assinámos, portanto vamos resolver!".
E o mais notável é que se mexem. Fazem barulho, dão dicas, sugestões e palmadinhas nas costas. Só visto.
Sim, eu sei que é ano de fazer cruzes atrás do biombo... Mas é bom esquecer essa parte e ter a ilusão de que tudo isto funciona! É muito bom!
Mais uma reunião hoje às 15h. Com gente com poder de decisão. Ah... assim, sim! Directores Municipais é outra loiça. Nada como aparecer na televisão e chamar os bois pelos nomes!

domingo, 19 de abril de 2009

Eu sei, eu sei...

Fui eu que perguntei!

:: O pai da miúda chora na internet quando a vê na câmera... Eu mereço! E vai daí, chora a miúda, lacrimeja a avó e eu fico com vontade de esquecer que a internet existe.

:: O tempo continua uma bela merda!

:: O buraco enorme é para aí de 400.000,00 €...

:: Na próxima 3ª feira vou falar em público, perante gente (supostamente) importante, jornalistas e afins. Não que tenha medo. Mas enervo-me, porra!
Agora... agora vou ficar caladinha e não pedir mais nada, que Deus Nosso Senhor já me deu com que me entreter. Quem me manda perguntar, hum?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

What's next?

O buraco está cada vez maior. De tal forma que se caio lá dentro, corro sérios riscos de me perder. Estou a dar em doida...
Hoje soube que o tecto da escola amarela está em perigo de cair... em cima da cabeça das crianças!
E a escola o que faz? Aguarda!
Parece que alguém disse que se parar de chover, não há problema. Mas que se continua a chover assim, o mais certo é vir tudo abaixo. Ah... E ninguém faz nada! Melhor, fazem... no máximo acendem velinhas ao S. Pedro!

Na escola encontrei uma mãe que também tem uma história de vida sui generis (para não dizer mais) e perguntei-lhe "Vamos fundar um clube?". Ela concordou prontamente, mas não gostei do nome que ela nos deu. Ao invés de "Clube das desgraçadinhas" perfiro "What's next?".

E sim, eu sei que perguntar "o que mais me irá acontecer" atrai desgraças... mas porra.... MAIS o quê??!!! Ok, ok... já me calei.

Vou-me fingir de morta um bocadinho. Já venho.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Até a valvulina lhe foge

Bateria nova, faróis trocados, amortecedores reparados, mais uma fuga de valvulina (?) por um sítio estranho (resolvida) e um braço de motor substituído...
O senhor da oficina ainda me quis explicar o que era valvulina, onde ficava o braço e como tinha sido colocado, mas eu fiz o meu olhar 36 e disse-lhe de mão levantada: "Esqueça!".
E diz o meu colega que me entregou o carro "impecável". 'Tá visto: o problema deve ser mesmo meu...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A vingança

Serve-se fria! E como até calha bem porque está um fresquinho que não se aguenta, hoje é dia.

Já por diversas vezes cheguei aqui e... empaquei! Não digo mal de A, porque B lê e vai-lhe contar. Não desabafo as minhas mágoas com C, porque ele até julga que eu não sei, mas continua a vir cá religiosamente. Porra, que já nem mal dos futuros vizinhos posso dizer, porque já todos sabem deste tasco.

É a chamada censura camuflada. Sinto-me oprimida, sem na realidade o ser. A minha consciência (sim, ainda a vou tendo) não me permite escrever (certas) barbaridades susceptíveis de ofender aqueles que é suposto nem me lerem. Pois!

Sabem que mais? Vou-me pirar! Vou abrir uma sucursal noutro lado e ficar-me a rir, porque ninguém sabe onde fica. Desabafar tudo, dizer mal deste mundo, do outro e do que há-de vir. De todos e mais alguns. O que me vai na alma, na cabeça, na ponta da língua...
Sim, eu sou má! E depois?
Ao fundo... com um pouco de esforço, conseguirão ouvir a minha gargalhada perfeita!

O costume

Já nem me queixo do tempo. É suposto que esteja assim. Parece que um dos únicos ditados populares, relativos à meterologia, que continua a fazer sentido é o de Abril...

Eu já sabia que íam ser dias lixados. Agora até aos Domingos tenho Assembleias Gerais. Ainda não tenho casa, mas reuniões de condóminos é o que não falta...

À parte do trabalho, das dúzias de emails para ler sobre assuntos pessoais importantes, dos jantares de aniversário a começar amanhã e a pararem lá para Dezembro, ando com uma crise de sinusite que parecem duas. Na segunda feira a minha Mãe foi dar comigo sentada na casa de banho, de boca aberta e com dois maços de algodão nos olhos (embebidos em água gelada). Além de não conseguir respirar pelo nariz, parecia que tinha levado uns quantos murros na tromba. Mal conseguia abrir os olhos e as dores na zona do nariz eram pouco simpáticas. Tinha o ar de um tamboril com vários dias de frigorífico.

Enfim... o carro voltou à oficina, mas isso não é novidade. Parece que o barulho que eu andava a ouvir tem a ver com um apoio do motor. E acho que os amortecedores também se queixaram. Havia ainda a luz de airbag acessa e um médio fundido. E o isqueiro que não funciona e o custar a pegar de manhã. Troquei de carro há uns meses, mas ninguém diria. Há coisas que nunca mudam!

Espero que o tempo melhore. É que para a semana vou aparecer outra vez nos media e gostava de estar com melhor ar. Ao menos que continuem a telefonar-me para dizer "Estás mais gorda!". Antes isso do que me dizerem "Eh pá, tinhas a cara tão inchada! Quem é que te bateu??".
E novidades, quem tem? É que, por aqui, não tem mudado grande coisa! O gato continua louco, o peixe continua com taquicardia, a filha continua linda, a Mãe (a minha) continua com uma paciência fantástica e eu... eu, é o costume!

domingo, 12 de abril de 2009

Don't panic!

Não me posso queixar. Não me devo queixar. Depois de ter literalmente engolido uma das minhas frases preferidas - "Pimenta no cu dos outros para mim é refresco!" - baixei os olhos, de vergonha, e dei graças pela sorte que tenho.

Tive uma semana fértil em jantares, lanches, almoços e mais jantares. Tenho mesmo de reconhecer que, apesar de tudo, tenho amigas fantásticas. Disponíveis e com paciência para me aturar.

Além disso, tudo está bem à minha volta. A família está toda fina e vamos entrar em época festiva (começam os aniversários e agora isto só pára depois do Natal...). Pronto, ok... o mano venho ligou para dizer que eu estava mais gorda na televisão. Claro, a televisão engorda toda a gente! Quem não viu, vá ver. Uma bela reportagem sobre o assunto. "Qual assunto?" Ai gente... que falta de atenção!

Agora, depois de um fim-de-semana calmo e sereno (que muitos nem sabem ou não se lembram o que significa) preparo-me novamente para a luta.

"Don't panic!" escreveu-me o John no seu último email. Quer em trabalho, quer em vida pessoal, tenho dias atarefados pela frente.
Nada mais me resta que arregaçar as mangas e pegar o bicho pelos cornos. Ou melhor, "os" bichos. São mais que um. Como baixar os braços é coisa que não existe no meu vocabulário, estou em estágio para me atirar a eles.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O orgulho da Mãe

É suposto esta coisa ser anti-choque, anti-líquidos, anti-quebra, fazer tostas-mistas, passar a ferro, enfim...

Mas há uma coisa que ele não é: anti-Raquel!!

Alguém sabe onde é que eu posso comprar uma tecla para o Magalhães da minha pequena?!

Imaginação infantil

Acabei de receber esta "pérola" por email. Vale o que vale. Mas partindo do princípio que é real, gostei especialmente dos velhos que não querem morrer e da barbie nazista...


As melhores frases dos piores alunos
:: O Convento dos Capuchos foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do monte.

:: A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.
:: A Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.
:: O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra.
:: O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.

:: O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.

Pergunta: Em quantas partes se divide a cabeça?
Resposta: Depende da força da cacetada.

:: Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.

:: O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes.

:: Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.

:: O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.

:: O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.

:: Antes mesmo da guerra a Mercedes já fabricava Volkswagen

:: O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0.

:: Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.
:: Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.

:: O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.

:: Na segunda guerra mundial toda a Europa foi vítima da barbie nasista.

:: Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através da árvore ginecológica.

:: O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso.

:: A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.

:: Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.

:: Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.

:: Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de múmia.

:: Uma linha recta deixa de ser recta quando encontra uma curva.

:: O aço é um metal muito mais resistente do que a madeira.

:: O porco é assim chamado porque é nojento.

:: A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-bergs.

:: Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.

:: A água tem uma cor inodora.

:: O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.

:: O Marechal António Spínola é conhecido principalmente por estar no dicionário.

:: A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.

:: O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.

:: Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha.

:: A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.

:: Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.

:: O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.

:: Na Idade Média os tractores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.

:: A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.

:: Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.

:: A trompa de Eustáquio é um instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.

:: Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.

:: A Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que foi inventado o biotónico.

:: As constelações servem para clareficar a noite.

:: Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.

:: As aves teem na boca um dente chamado bico.

:: A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.

:: A Latitude é um circo que passa por o Equador, dos zero aos 90º.

:: Caudal de um rio, é quando um rio vai andando e deixa um bocadinho para trás.

:: Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Naaaaa... eu já nasci assim!

Há malta muito desocupada, credo! Mad, deves achar que eu estou para aqui sem fazer a ponta de um corno, à espera que me desafiem para qualquer coisa absolutamente fútil...

Não é bem. Mas é quase!

Os meus 7 segredos de beleza... Como seria um tanto ou quanto mete-nojo da minha parte dizer que não tenho nenhum, já nasci assim, linda e maravilhosa, aqui vai...


1. Tomar banho todos os dias. A pele gasta-se? Quero lá saber! Antes gasta que malcheirosa.

2. Para quem não sabe, não me conhece ou nunca pensou no assunto, eu tenho uma pele realmente ma-ra-vi-lho-sa. Não é seca, nem oleosa. Tem uma cor fantástica durante todo o ano. Não, eu não fico verde no Inverno. Além de um creme hidratante depois do banho, sou fanática por esfoliantes, mas não abuso. Duas a três vezes por mês adoro a sensação de areia a fazer-me cócegas! Há um gel de banho da Nivea que é viciante. Há falta desse, o do IKEA também é bonzinho.

3. Lavo a cara com um gel da Nivea. É a minha marca (de supermercado) favorita. Adoro o cheirinho suave e a relação qualidade/preço é fantástica. Longe vai o tempo em que a minha pele só via produtos issima da Guerlain ...





4. Cabelo. Os meus "três pêlos e meio" como lhes chama a Mad. Pouco, fino, fraco e sem volume. Não ajuda o facto de eu o lavar todos os dias, e já estou farta de mézinhas, como chá de ortigas e o diabo a quatro. É o meu cabelo, não me forniquem a paciência. Tenho a vantagem de não ter me depilar com ceras quentes, nem outras merdas que doem como o catano. Normalmente é aqui que todas as gajas (como a Mad) que têm de o fazer amiúde, me insultam de cabra, ou num dia de TPM, de put@ mesmo.


5. Como não é qualquer gajo/a que me mete as mãos no pêlo, tenho um cabeleireiro há mais de 10 anos que lava, corta, escadeia, arranja, faz madeixas... whatever. E, como eu tenho a mania que sou fina, vai lá a casa. É prático, barato e marco para quando quero. Por 30 € corta o cabelo à família toda.

6. Arranjo as mãos uma vez por mês, numa manicure. Os pés, de Inverno, vou arranjando eu mesma, com creme hidratante e esfoliante. No Verão, tenho uma senhora que vai a casa arranjá-los. O nosso gato faz uma festa, porque é das poucas vezes que tem oportunidade de beber água quente (do alguidar... de preferência, depois de eu ter mergulhado lá os pés!).

7. Diariamente: creme na cara (já uso anti-rugas) e nas mãos (é a parte da minha pele que seca mais facilmente).

Começo a achar que isto é capaz de ser informação a mais...

Para finalizar, só mais uma coisinha - se tivesse continuado a viver no Brasil (infeliz, mas com muito boa vida) fazia um banho de lua todos os meses. É das coisas mais fantásticas que já fiz. A pele fica absolutamente linda - sedosa, brilhante... um mimo!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Gosto tanto

... quando falam de mim! :D

As sabrinas prateadas

Foi a Raquel que reparou nelas. As gémeas que alegremente pulavam na pista de dança do hotel, ao som do fantástico Tony, tinham sabrinas prateadas nos pés. Quando me chamou a atenção para elas, perguntei-lhe "Gostas, não é?". Respondeu-me "Sim. Lembras-te quem tinha umas assim?". Calei-me. "A Nônô, não te lembras?".

Sim, lembro-me. Mas não disse nada. Tento não pensar muito nisso. Mas de quando em vez, quando a minha pequena se lembra, ou quando algo me faz lembrar deles, dói.

Já senti falta de lugares, de momentos, de cheiros... de tanta coisa! Nunca tinha sentido saudades de crianças. De um sorriso, de uma gargalhada, de um brilho no olhar.

Ele abraçava-me com muita força, pela cintura. Quando eu me baixava para o beijar, dizia-me ao ouvido, como se fosse um segredo só nosso "Adoro-te!". Fazia beicinho quando nos despedíamos, escrevia-me cartas de amor, gemia quando não gostava da comida, pegava em bichos como quem colhe uma flor e para ele todos eram "tão fofinhos" (de um louva-a-deus a uma aranha, passando por todos os cães abandonados do Mundo, mais os ouriços caixeiros, as rãs e as salamandras).

Ela, mais arisca, fazia-se de difícil, para no fim se pendurar no meu pescoço e dizer com um ar de desafio "Já sabes que não te vou largar!". Cantava o hino da escola, mais a música do Zé e a do coelho Alberto a toda a hora. Muito menina, delirava com a minha caixinha de peças para bijuterias. Vaidosa q.b., uma senhora em ponto pequenino, uma autêntica princesa. Uma princesa com o apetite de um camionista, mas uma princesa. Nunca tinha visto nenhuma criança a devorar lasanha com tamanha satisfação. Nem a olhar tão ameaçadoramente para o meu prato, depois de ter acabado o dela!

Li-lhes histórias na cama, limpei-lhes os rabos e os narizes, mais o vomitado e o xixi na cama. Brinquei com eles, ralhei-lhes quando se esticavam (raramente) e mimei-os muito. Derreti-me toda quando se engaram e, em vez do meu nome, me chamaram "mamã".
Há dias a Raquel reclamou por nunca mais os ter visto. Disse-me que eles não deviam ter deixado de se ver por nossa causa. Não soube o que lhe responder. Ela tem razão, mas eu não sei o que fazer.
Não os posso ver. Não que não queira, mas porque não consigo. Imagino-os bem. Penso que se algo estivesse mal, alguma intervenção divina iria arranjar forma de eu saber. É uma justificação estúpida, eu sei. Mas tenho de pensar que é assim.
Não posso pegar no telefone e ligar-lhes, simplesmente. Porque me dói. É uma saudade que me dói. Não a toda a hora. Apenas quando vejo uma árvore e não distingo imediatamente se é uma oliveira ou um sobreiro. Quando vejo meloas. Quando oiço "Circo de Feras", que ele dizia convictamente "círculo". Quando vejo cães abandonados, quando vou ao IKEA, quando como lasanha, quando vejo uma rola, quando sonho com eles...
Não é a toda a hora. É só como naquela noite... quando a Raquel viu as sabrinas prateadas.

domingo, 5 de abril de 2009

Como duas quê?!!


Vá-se lá saber porquê (!) uma amiga (!) ofereceu-me a mim e a outra amiga este livro. Acabei de o ler ontem. Não é propriamente um candidato ao Nobel da literatura, mas lê-se bem.




Já no fim, há uma frase dita à protagonista pelo novo namorado, que a deixa deslumbrada. Qualquer coisa como "Pertencemos um ao outro como duas nádegas pertencem a um rabo". Não atinjo. A sério que não. Talvez porque nunca me disseram nada do género, não consigo mesmo ver onde está o sentido romântico da coisa...

A união faz a força!

As nossas reuniões parecem uma teoria da conspiração. A primeira foi nas Amoreiras, a segunda, hoje às 9h30 da manhã, nos Pastéis de Belém.
Depois de todas as novidades contadas, arregaçámos as mangas e delineámos a estratégia a seguir. Manter a comunicação social interessada, ganhar pontos com as vereações da oposição, encher caixas de email de quem nunca nos deu respostas até hoje. Ou seja, ir à luta com tudo o que temos, guardar alguns trunfos e fazer muito, imenso barulho.
Não queremos ser ingénuos ao ponto de acreditar em todos os que dizem que nos vão ajudar. Mas temos de aproveitar a onda e falar com toda a gente. Motivação não nos falta. Temos mais do que a razão do nosso lado. Somos jovens, tivémos a sorte de ganhar um concurso e esperámos tempo demais. Com o sangue na guelra, muita vontade de ver o assunto resolvido, estamos a atacar por todos os lados.
Esta semana será decisiva. Assim que souber a data das reportagens na SIC e na Visão, aviso.

sábado, 4 de abril de 2009

Acabou-se o que era doce

Férias com crianças são sempre... férias com crianças!

Ainda para mais com febres a meio da noite, intestinos perguiçosos, ataques de ciumeira, conflitos de personalidade, atacadores por atar, narizes para assoar, xaropes para a tosse, emplastros, dores de barriga, tosses cavernosas, dores de rins e de cabeça, xarope de maçãs reinetas...
Tirando isso, o tempo esteve quase perfeito, o local era muito bonito, calmo e agradável. Fiquei a conhecer os melhores restaurantes de peixe da zona (enfardei robalo, besugo, choupa, cavala, salmão, corvina, dourada...) babei com batatas cozidas com casca, servidas com azeite e oregãos, fartei-me de beber vinho, e comer amendoins com cerveja (!) na varanda, a ver o pôr do sol no mar.
Pelo meio, ainda fomos ao Zoomarine, demos um passeio lindo na praia dos Salgados, apanhámos burriés e lapas (que deram petiscos fantásticos). A Kel trouxe uma boa colecção de pedras e búzios e eu já tenho uma corzinha.
Foi fantástico para distrair do trabalho e da rotina. Para ter e dar muito mimo e rir com as tiradas fantásticas dos putos.
Agora vou ali para um canto mentalizar-me que na 2ª Feira tenho de ir trabalhar...