Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Diário escolar I

De ir às lágrimas, contado pela Kélita.
Na escola amarela, a professora Teresa, admirada pela perfeição de uma linha de "is", questiona o menino: "Isto está muito bem feitinho! Foste mesmo tu que fizeste?"
Menino (que devia receber uma medalha pela honestidade) "Não. Foi a minha mãe, que eu já me doía a mão!"

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sou só eu...

... ou o meu telemóvel até tira umas fotos giras?!

Hum?

O que eu gosto deste gajo!

Pessooas que dizem o que sentem. E explicam como o sentem. Supostamente, é difícil, mas ele consegue fazê-lo de uma forma que parece simples.

O meu irmão João. Li e aconselho.


Mais... um homem que assume que "esquecer uma mulher inteligente custa um número incalculável de mulheres estúpidas" merece o Céu!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Avó

Da união de Celso e Adélia, nasceu Celdélia. A minha avó materna. Que hoje faz 87 anos. Não a vejo faz agora 4 anos e antes disso estive 15 anos sem a ver.
Hoje de manhã, enquanto conduzia em direcção à ilha onde trabalho, lembrei-me dela, à porta da nossa escola. No seu casaco de pele de leopardo (que me há-de ficar na herança) o seu coque muito bem penteado, o baton vermelho e o cigarro na ponta dos dedos.
Os meus colegas perguntava com ar de espanto "é a tua avó?!" e eu respondia orgulhosamente que sim. A minha avó era diferente. Snob num sentido altivo mas não prejurativo. Sempre muito aprumada, sempre de baton quando sai à rua, só largou os cigarros porque um médico lhe disse que tinha um pulmão completamente inutilizado e outro a funcionar a menos de 50%.
Mãe de 7 filhos, avó de muitos netos, bisavó de outros tantos. A única bisneta que conhece pessoalmente é a minha filha. Foi um caso de paixão. A Kel começou a andar em casa dela, em Santos.
Já na altura a minha avó andava de bengala e de braço dado comigo ou com a minha mãe. Com pouco mais de um ano, a Kel refilava porque não podia andar de mão dada com a bisa na rua.
Lembro-me sobretudo do cheiro dela. Do tom de pele muito branco e do cabelo enorme, que sempre conheci cinzento. Do colar de pérolas com fecho trabalhado, que eu em criança lhe punha para trás do pescoço e ela puxava para a frente, enquanto me dizia "minha filha, usa-se assim!".
Da insistência, desde que nasci e até hoje, em me tratar por Aninhas, pois não gosta do meu outro nome. Do não gostar de areia, mas adorar olhar para o mar. Do ar nostálgico e melodramático que sempre teve. Do jarrão chinês, uma das poucas coisas que sobrou da infância passada em Macau, escondido no roupeiro, por receio que a pequena bisneta o partisse. Dos "filmes" do meu avô, que não conheci, mas que ela conta como ninguém.
Diz-me que vive de recordações e que já viveu anos a mais.
Já sei que mais logo, quando lhe ligar, vai chorar ao telefone. Vai falar-me das férias que passou connosco quando eu e o meu irmão éramos pequenos. De que quando se senta no seu sofá, revê a Kel a dar os primeiros passos.
Saudades. Muitas.

domingo, 14 de setembro de 2008

Na escola amarela

O dia 12 de Setembro vai ser sempre importante. Há 5 anos atrás, em Santos, a Kélita deu os primeiros passo, em direcção a uma bisavó deliciada. Há dois dias atrás, a Kel galgou as escadas da escola, comigo a reboque, eufórica.
Já não é escola primária, é básica. Já não é 1ª classe, é 1º ano... Já não é ATL é CAF... Centro de Apoio à Família.
A professora já não é uma velhinha simpática parecida com a nossa avó. É uma trintona toda gira, simpática e despachada, que trata os miúdos por "amores". Super terra-a-terra, com ar descontraído disse-nos "ó pais, não vão atrás deles: comprem o mais barato!"

Agora há listas de material, carradas de regulamentos, "os horários são para cumprir"... Eu nem acredito que vou escrever isto mas, no meu tempo (ai, que agora não há volta a dar!) não era nada assim... Acho que os regulamentos estavam implícitos, os horários não nos passava pela cabeça não cumprir, tal os sermões que ouviamos para nos despacharmos... Havia sempre uma ovelha ranhosa que não cumpria, mas a culpa era sempre dos pais, para quem toda a gente olhava de lado.
Material? Além dos cadernos, dos lápis e dos livros, não me lembro de ter de levar mais nada. Agora... ele é resmas de papel, plasticina (?) lápis de côr e de cera, papel de lustro, massa de modelar (qual barro, qual carapuça!). Ou seja... TUDO. A escola nem papel tem. No meu tempo (porra que esta frase pesa com'ó caraças!) lembro-me de fazer gesso, barro e era tudo da escola. Bom... continua a haver leite escolar, menos mal.
A princesa adorou tudo na escola. A professora Teresa, as duas coleguinhas que vieram com ela da pré, o recreio. Nas compras, ajudou a escolher tudo e não fez fita com nada, dizendo "Tu é que sabes Mamã!".
Depois de uma pequena maratona a forrar livros e a identificar tudo, desde o afia à plasticina, passando pelos lápis e canetas TODOS, valeu a pena a saída dela "A minha mãe é super!".
De maneiras que é assim. A Kel vai para a 1ª clas... 1º ano!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

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Fez ontem um ano. Daquelas histórias que, contadas, ninguém acredita...
Passava pouco das 2 da tarde. Queria tê-lo metido no saco e carregá-lo para todo o lado.
Fica lindo em qualquer canto, desde que comigo:-)
Foi uma promoção do catano!