Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Paternal

Um qualquer prédio no centro de Lisboa.
Cheguei mais cedo, tal é a ânsia de resolver isto.
Chego-me à janela... 6º andar. Chove. Há escadas de incêndio por todo o lado, terraços, varandas fechadas. Dezenas de antenas e outras tantas parabólicas. As traseiras dos prédios em Lisboa são tão disformes. Nem chegam a ser feias... apenas disformes. Cada um fecha a varanda como lhe apetece, cada um veda o pátio como lhe dá na real gana.
Está um dia cinzento. Demasiado cinzento. À chuva junta-se o nevoeiro e não se consegue ver muito longe.
Por incrível que pareça não tenho uma caneta, pelo que começo, mentalmente, um esboço deste texto.
Com falta de melhor que fazer, procuro um ponto de referência no horizonte. Penso “para que lado fica o rio?”.
A dada altura, vejo-o. Mesmo à minha frente, como se me dissesse “Estou aqui!”.

Como é possível que se veja daqui? Nem é assim tão alto...
Mas lá está! Mesmo à minha frente. Eu sei, no fundo, eu sei, mas sabe bem lembrares-me que estás aí.
Chegou a hora. Começou. Estou nervosa. Não está a correr a bem! Será que ainda não vai ser desta?! Ui... está mesmo a correr a mal! Olho pela janela. Bolas, o nevoeiro aumentou. Já não vejo nada... Espera, procura melhor... tem de estar!!! Lá está! Altivo e confiante, como que a dizer-me “Acalma-te, estou contigo!”
Eu sei... no fundo, eu sei. Nunca me deixas sozinha. Estás sempre comigo.
Está a correr melhor. Afinal, parece que até se vai resolver.
Acabou. Resolveu-se.
Eu sabia... no fundo, eu sabia que me ias ajudar.
É bom saber que estás sempre comigo.

Pérolas dos anos 50/60

Frases retiradas de revistas femininas das décadas de 50 e 60
Os meus comentários a bold.

(e obrigada BS, mesmo sem querer, participas!)

* Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas. (Jornal das Moças, 1957)
Claro que não… deve-se irritá-lo com um par de cornos!

* Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu
carinho e provas de afecto. (Revista Cláudia, 1962)
E mudar as contas bancárias para nome dela!

* A desarrumação numa casa de banho desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa. (Jornal das Moças, 1965)
E o ser má cozinheira leva-o a ir comer à vizinha.

* A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de
incomodá-lo com serviços domésticos. (Jornal das Moças, 1959)
Nem com sexo louco e selvagem, coitadinho… deixai-o descansar.

* Se o seu marido fuma, não arranje zanga pelo simples facto de cair cinza
nos tapetes. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa. (Jornal das Moças,
1957) E já agora prepara-lhe a ganza também, sim?

* A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar a uma
mulher que não tenha resistido a experiências pré-nupciais, mostrando que
era perfeita e única, exactamente como ele a idealizara. (Revista Cláudia,
1962) E aprende os truques que ele gosta onde? A ler a Maria?

* Mesmo que um homem consiga divertir-se com sua namorada ou noiva, na
verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu. (Revista Querida, 1954)
Claro que não… mulher séria casa virgem!

* O noivado longo é um perigo. (Revista Querida, 1953)
Já de si é um perigo… quanto mais, longo! Quanto mais tempo durar, mais hipóteses a mulher tem de se aperceber da burrada que vai fazer.

* É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido.
(Jornal das Moças, 1957) E perante os amigos do marido também.

E para finalizar, a mais de todas:

* O LUGAR DA MULHER É NO LAR. O TRABALHO FORA DE CASA MASCULINIZA. (Revista Querida, 1955) Por essa ordem de ideias, gajo que trabalha em casa, é gay!

A CONCLUSÃO A QUE TODOS OS HOMENS CHEGAM:

Já não se fazem mais revistas didácticas e carregadas de moral e amor como
antigamente...

A CONCLUSÃO A QUE TODAS AS MULHERES CHEGAM:

Por isso é que se começaram a fazer revistas com a Playboy e a Maxmen… Para consolo dos meninos.

Brinquedo novo

Uau… estou em delírio!

Tenho de agradecer encarecidamente ao meu amigo G (aquele que me arrancou dois cabelos pela raiz) o facto de me ter dado a conhecer tão deliciosa ferramenta.
Não, não estou a falar de vibradores, mas do Sitemeter, senhores, o Sitemeter!!!
Não é tão bom como sexo, mas confesso que dá um gozo tremendo.
E a não ser que a coisa seja feita por informáticos pedrados, vou ter mesmo que acreditar que houve alguém (pasmem-se) que passou 72 minutos no meu blog! Uma hora e doze minutos… Será que abriu a página, leu três linhas, foi à sua vida e esqueceu-se de a fechar? Como quem se esquece de comida ao lume?
O que é que há para fazer no meu blog durante 72 minutos? Isso é quase a duração de um jogo de futebol… é muito tempo! Eu sei que sou interessante (vulgo presunçosa) até escrevo bem (vulgo mania que sou boa) mas assim tanto, não estava à espera (vulgo falsa modéstia).
A sério, fiquei preocupada com a pessoa em questão… é grave!
Além de saber quanto tempo vocês passam no meu blog, fico a saber também de onde me lêem … já sabia que tinha fãs (quer dizer, leitores) na América e no Reino Unido, mas na China e em Hong Kong? Deve ter sido algum descuido… tipo tropeçar em alguém. E o Sitemeter refere “Santa Iria da Azia” em vez de Azóia! Giroooo.

O que também me deixou siderada foi perceber que há alguém que me visita a partir de… tcharan… Estoril!!! E reincidiram, ou seja, não foi só uma vez! Estou a ficar famosa entre os tios e as tias.
Já percebi que o grosso dos meus visitantes estão na margem errada (ou certa, sei lá). Almada, Barreiro e Setúbal: estou a ver-vos… continuem;)

Mas louco, louco, mesmo louco é constatar que se fizerem uma pesquisa no Blogger por “merda do Porto Brandão”… o meu blog aparece em 4º lugar, com referência ao post de 25 de Janeiro “Coisas de Gaja”.
Começo a duvidar seriamente da sanidade mental dos visitantes do meu blog. Pela bendita saudinha das loiras, quem é que faz pesquisas por “merda do Porto Brandão”?! Tenham juízo, vá lá.

Bom, façam o que fizerem… leiam-me, leiam-me! Como diz o meu amigo AC, eu preciso de muita atenção.

Mais uma vez, obrigadinha G! Mais umas dicas destas e tens lugar assegurado na churrascada de inauguração do meu palácio. E sem ter que acartar muitos caixotes!

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Pagar a conta

Ora vamos lá fechar este capítulo, virar a página da história e… seguir em frente.

Até porque há duas noites tive um sonho estranho contigo. Não te conhecia, mas dirigia-me a ti e perguntava alguma coisa... e tu esticavas o braço e indicavas-me o caminho. Seguir em frente!

Já estou a ver a tua cara… “Mas tu tens de escrever sobre tudo?” Não, mas sobre isto tenho mesmo que escrever!

Mais tarde ou mais cedo, não me livraria de conhecer o G, essa personagem tão sui generis. Outros houve que só mesmo tu para me fazer chegar a eles… E, convenhamos, todos eles foram peças dignas de registo.

Respiro fundo… lembro-me da força (talvez por isso me vesti de branco hoje de manhã... mas devia ser Verão! Esta música não é intemporal)

Não que eu não soubesse, mas contigo constatei que realmente há gostos para tudo e há coisas que realmente é inglório discutir. Como música alternativa (muito alternativa) e comida extremamente picante (super, hiper, mega picante). E que chá de coca é bom e não dá pedra nenhuma!

É sempre bom saber que é possível conversar com um homem durante 45 minutos e entender o que ele diz. O mesmo não se pode dizer em relação ao homem! Não por falta de inteligência, mas porque simplesmente a mulher não foi feita para ser compreendida…

Confesso, sou uma peste, desconcertante, impulsiva, com emoções que parecem montanhas e palavras que saem da minha boca antes que eu dê ordem ao cérebro para pensar sobre o assunto. E sim, se eu quiser posso dizer "SIM" e "NÃO" ao mesmo tempo. Pode haver é quem não o aceite.

Fui eu quem virou as páginas na pressa de chegar até nós

Há dias alguém se referiu a ti como “essa personagem bem real dos pesadelos de quem a conhece”… E eu que não tinha pesadelos há tanto tempo.

No alto da minha auto-estima, por estes dias em ascendência galopante, faço aqui uma jura a mim própria (escrito, tem realmente um peso brutal) NUNCA MAIS MUDAR UM CENTÍMETRO!

Contestatária, teimosa (na escala do casmurra) insistente, persistente, mais uma dúzia de adjectivos acabados em “ente” (todos negativos) e uma mão cheia de ingenuidade, que com esta idade ainda teima em acompanhar-me.
O próximo que me disser "gosto de ti" há-de levar pontapés na boca até mudar de ideias! (Estou obviamente a brincar... se há coisa que eu não sou é violenta!)
Mas quem quer, quer! Quem não quer, siga! Que a vida está difícil para todos. Mas um gajo engraçado a chamar-me “boa” atenua as dificuldades… Oh se atenua!

O corte de cabelo ajudou. Entre isso e o botox ou o silicone, acho que escolhi bem. Até porque para estes últimos não havia orçamento. Ainda bem que me cruzei com o G, que me fez o favor de arrancar dois cabelos que tinham ficado mal cortados. “Estavam espetados!!!” disse ele... E tunga, não foi de modos e arrancou-os a sangue frio. Doeu, mas há coisas que doem mais.

Eu sei que nada mais pode me ajudar

Revejo tudo o que se disse, tudo o que se fez… É f*d*d* ter boa memória!
Não está fácil e tenho a sensação que não vai ficar melhor nos próximos dias. Muito antes pelo contrário.
Não tenho medo de dizer o que sinto, nunca tive! Nem tenho vergonha de assumir, mesmo agora, que te adoro. Apesar de conseguires ser egoísta, malcriado, inconveniente, insensível… Mas tens coisas boas e eu tive o prazer de descobrir algumas!

Não posso fazer mais nada. Ainda dói, mas vai deixar de doer. Ainda gosto, mas vou deixar de gostar.
Resta-me apenas uma razão: um dia vou ser eu e um homem como eu, como tu não foste.

Lembrei-me agora de uma coisa… há umas semanas atrás comecei a fazer-te uma tela. Desenhei, entre outras coisas, uma borboleta e um rabanete, o símbolo do teu clube de futebol e um gato pouco fedorento… e à volta de tudo isso ia escrever os nomes das tuas bandas favoritas. Até que parei para pensar: “Se fosse ele a fazer-me uma tela, o que iria ele pôr?” E assustei-me quando percebi que a resposta seria “Nada! Não saberia o que lá pôr.” E parei de fazer de a tela.

Não vou pagar a conta em raiva! Vou antes pagá-la em orações sinceras ao meu Deus, todas as noites… para que te ilumine os passos, hoje e sempre.

Acabaste por não me levar ao Lux, mas pior, pior... o Audi! Porra, não durei até ao Audi!!!!

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Um amor

Corria o ano de 1972. Parece que ela quase o atropelou, na zona da Baixa.
Conheceram-se por acidente, portanto. A minha mãe e o meu pai... Ele tinha 34 anos, ela 25.
Casaram passados 4 meses. Ele chamava-lhe “Ti’Ana” e quando lhe apetecia gritava para toda a gente ouvir “Eu sou o Nato”.
Não tivesse ele morrido, ainda hoje andavam às turras. Ele não fazia nada sem ela. Nem pregar um prego. Ela até podia nem fazer nada, mas tinha de estar ali... ao lado dele.
Estiveram juntos quase 30 anos.
Havia coisas que ninguém entendia, como ela levar-lhe o pequeno-almoço à cama todo o santo dia. E em dia em que isso não era feito, ele saía de casa amuado e, à noite quando chegava, dizia que o dia lhe tinha corrido mal.
Quando chegávamos a casa da escola, a minha mãe ligava-lhe e perguntava o que queria que ela fizesse para o jantar... e se não havia o que ele queria, lá ia ela comprar.
Em Abril de 74, ela chegou a fazer pão em casa. Se havia coisa que não podia faltar na mesa, era o pão. Ele podia até nem o comer, mas o pão tinha de lá estar.
Um dia, faziam eles 15 anos de casados, ele chegou a casa com um ramo de flores, 15 jarros (aquela flor que parece um copo). A minha mãe começou a desmanchar o ramo para por em água e estranhou que cada um dos pés estivesse enrolado em prata. Foi tirando as pratas e pondo no lixo. A dada altura o meu pai entrou na cozinha e perguntou-lhe se ela tinha visto o que estava nas pratas... óbvio que não. Lá andei eu a catar o lixo e aparvalhadas descobrimos uma nota de 5.000$00 enrolada em cada pé. Mais tarde ele contou que a florista a quem pediu para fazer esse trabalhinho, não se calava... que nunca lhe tinha aparecido ninguém com tal ideia.
Ele era assim, cheio de surpresas.
Por outro lado, adorava comprar brigas, adorava um bom escândalo e ninguém chamava a atenção como ele. Não raras vezes, cantava o fado no meio da rua... eu, o meu irmão e a minha mãe, afastávamo-nos cabisbaixos, como se não o conhecêssemos.
Quando ele começava “Olha, olha!!!” e apontava numa direcção... já os três sabíamos que alguém ia ser enganado (às vezes até um de nós... por muito bem que soubéssemos o truque, lá nos distraíamos e caímos na esparrela). Assim que alguém virasse a cabeça na direcção em que ele apontava, com o seu ar gingão ele começava a apregoar:

Lá vem o homem do nabo,
Com os seus trezenta’mil diabos
E o seu burrinho que é coxo.
E a sopeira que é brejeira,
E gosta da brincadeira
Pergunta se o nabo é roxo.
É roxo e bem taludo,
Lá para a sua patroa,
Se ela é uma senhora boa
Vai cabeça rama e tudo!


Invariavelmente, alguém caía... fosse um de nós, ou algum amigo incauto ainda não familiarizado com a brincadeira. Mas até os da casa caíam... E ele adorava. “Está calado” dizia-lhe a minha mãe muitas vezes, mas no fundo, no fundo, acho que ela não se chateava muito.
Faz hoje 35 anos que eles se conheceram. Mais anos que aqueles que eu tenho.

E ela segurou-lhe a mão até ao fim, fazendo-lhe festas enquanto dizia “Pronto, pronto...”. E ele com o seu mau feitio (que se sobrepôs à morfina) respondia-lhe “Mas pronto, o quê? Não tens mais nada para dizer?”...
A quem acham que eu fui buscar este génio?

Ontem dei-me ao trabalho de contar quantos amigos tenho divorciados... os dedos das duas mãos não chegaram! Quem casou na década de 70 aguentou-se, quem nasceu na década de 70, descasou-se!!!
Já não há casamentos assim, e as excepções só confirmam a regra. É suposto que os filhos superem os pais, mas neste campo tenho a certeza que nunca os irei superar.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Faltou esta...

Ganha a melhor oferta

Isto há gente com muita sorte.

Acabei de ganhar um convite duplo para uma maratona de cinema e assistir à cerimónia dos Óscares em directo. É no próximo domingo e começa ao meio-dia no cinema Londres. Vão projectar treze dos filmes nomeados.

E agora é assim: como o convite é duplo, estou receptiva à melhor oferta. Podem mandar para o meu e-mail (para quem o tem) ou fazer a proposta directamente nos comentários!
Ganham a possibilidade de ver uma carrada de filmes à borla e ainda deve haver comezaina pelo meio.

Eu sei que ter a minha companhia estraga um bocado a coisa, mas eu prometo que fico caladinha (pelo menos durante os filmes!).

Obrigada à Rádio Comercial.
Óh Pedro Ribeiro... tu és um gajo à maneira:)

Já agora, alguém sabe onde fica a Rua Sampaio Pina? É que tenho de ir levantar o convite ainda hoje... Obrigada!

Á falta de letras...

Malta que me lê...

Não me apetece escrever, portanto deixo-vos umas fotos giras.
Não estou bem nem estou mal, muito antes pelo contrário;)
Prometo que volto. Por isso tenham medo, muito medo!

Brincadeirinha, que eu não pago contas em raiva:)

Mas onde é que se meteu o Fifi?

Publicidade no WC

Kamasutra do técnico informático

Maldita cirrose

Neve no dito

A verdadeira utilidade do post-it

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Como é possível?

Tão triste e tão contente ao mesmo tempo...
Sinto-me como se fosse duas. Uma regozija de felicidade, a outra pena de tristeza!
E agora o mais complicado é segurar estas duas, enquanto uma dá pulos de contente e a outra insiste em querer ficar quieta num canto... a carpir mágoas.
Amigos que me aturam... o que seria de mim sem vocês? É tão bom saber que existe muito boa gente (gente porreira mesmo) que gosta de mim. Genuinamente. Há coisas inacreditáveis! Mesmo com este feitozinho de merda, esta boca que teima em mexer-se, sempre antes que o Tico e o Teco tenham tempo de fazer o seu trabalho, este humor negro e esta impulsividade toda, é fantástico constatar que há malta que gosta mesmo de mim.
Parece que afinal há mesmo gente para tudo!
Bom, e com tanta coisa boa na minha vida, quase seria pecado ficar para aqui macambúzia e lamurienta!
Vamos lá pegar o touro pelos cornos outra vez, que esta merda são dois dias!

E-mail

Mando um e-mail aos amigos mais chegados a contar as novas do palácio...
... e a resposta é isto!

Ai, meus amores que eu não me aguento!
Luigi: Não te aguentas? Problemas de incontinência?
AC: Ou sera só mesmo aquela doença feminina chamada verborreia ?:)

A casa é lindaaaaaaaaa. Muito melhor que nos meus sonhos:)
Luigi: Pra ti chegava-te uma barraquinha com uns plásticos coloridos.
AC: Barraquinha??? Tá-se tão bem debaixo da ponte... e na rua debaixo da da mãe dela há uma bem jeitosa:)

Gostei de tudo, do chão, da cozinha, da casa de banho (loiças Roca, hein?) do roupeiro no meu quarto… Nem estou em mim!
Luigi: Isso dizes tu agora, vais ver quando começares a ter que limpar tudo. Começas logo "raio deste chão", "merdas destas loiças"
AC: Pois é... e depois os riscos e a miúda deixa cair um prato q estala o mosaico... Espera e verás!

A sala é enorme, o pé direito da casa toda é altíssimo! A despensa também é jeitosa e a porta de entrada é daquelas de segurança, das boas, com chave cheia de bolinhas e buraquinhos.
Luigi: Pra quê tanta segurança! Quem quereria roubar-te!!! Só pra quem não conheça o teu feitio!
AC: Nao percebeste amigo... a segurança é p depois de apanhar o pessoal lá dentro com aquele argumento da "jantarada prós amigos"...tranca-nos a todos lá dentro e depois quero ver como vai ser... Esta miúda é doida por atenção!!!:)

E o terraço??? Ai o terraço…. Vamos fazer coisas giras naquele terraço, combinado malta?
Luigi: Fazer coisas giras? Tipo filmes porno? Acho que os terraços costumam dar bons cenários para esses filmes.
AC: Se for comprido o suficiente pode ser que dê para umas jogatanas de futebol... o muro será alto???? Prás bolas não sairem do recinto de jogo... :)

A casa tem imensa luz, mesmo num dia como hoje, meio cinzento! Ainda falta muita coisa, acabamentos pequenos, pinturas, etc. Mas depois de pronta… vai ficar um mimo!
Luigi: Conclusão: acho que tu estiveste só a ver o alicerces.
AC: Viste o filme "Um dia a casa vem abaixo"?

E a miúda diz que o quarto dela é pequeno, prefere a sala (!)
Luigi: Sai à mãe: com a mania das grandezas. faz-lhe o quarto no terraço.
AC: Proponho mais... põe a miúda a dormir contigo e no quarto dela faz uma sala de jogos pró pessoal:)

Estou muito, muito feliz!
Luigi: Parabéns. Fico contente por estares contente. Mil beijokas
AC: Assino e subscrevo inteiramente...a que horas é que temos de lá estar p a festança???

Amiguinhos, estiveram bem (na última frase!!!!).

O Homem do Meio

Este texto veio direitinho do blog dos Ser Ajuda (endereço aí ao lado).
Não sei qual deles o escreveu, mas já perguntei e quando souber, actualizo.

São jovens e neles revejo muito do que já fui. Não concordo com tudo o que dizem e nem tem de ser assim. Louvo-lhes a garra, a coragem de se assumirem como são e, neste caso em particular, a boa escrita.

Bem hajam.




Num local distante e desconhecido, três homens conversavam e comparavam as suas ideias.
Estavam ali três, somente três simples homens.
O primeiro, o mais velho, defendia a distinção entre eles: “A diferença entre os homens é natural e confere ordem às coisas. O pecado é o que nega a ligação com Deus, digna de só alguns privilegiados escolhidos, onde não há retorno nem pelo perdão!”. O terceiro, o mais novo, advogava a Lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente!”.
São ideias aparentemente sábias que se impõem. Contudo, o segundo homem (o do meio), percebe o verdadeiro sentido da vida: “Nós todos completamo-nos como seres de Deus. Isso é o amor! Vamos apertar as mãos?”
O mais velho e o mais novo não concordam, não percebem, nem aceitam a viabilidade dessa alternativa e tal argumento parece-lhes insuportável — “Amor?!”
Silenciosamente, calcam quatro pés sobre o homem do meio. Esse tal homem, convencido por uma verdade singela, morre pisado conseguindo, mesmo assim, expressar o seu desejo de nunca mudar o rumo da conversa, para assim ressuscitar ao terceiro dia.


Percebeste agora o sentido da existência de Cristo?
Não?
Pois bem: aqui vão 40 óptimos dias para todos nós o conseguirmos!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Ferro


Um colega que considero amigo diz-me que está noivo! Parabéns… Fico feliz por ti. Haja homens e mulheres com coragem nesta vida. Que tudo te corra bem. Mereces. E a miúda tem bom gosto: o relógio é lindo;)

Boas e Más Notícias

Primeiro as más, não é?

Má notícia: ainda não vi a minha casa por dentro.

Boa notícia: vou vê-la amanhã!

Sobre nabos e tomates II

Afinal parece que o nabo não é assim tão nabo!

Vou aguardar desenvolvimentos, mas tenho em mim a convicção que estão a crescer tomates neste nabo. Ou então de nabo não tem nada e os tomates sempre lá estiveram. Estavam apenas a precisar de um... apertão. Ui, ui!

Amiga... já te disse que estou feliz por ti? Sabes que estou.
Haja tomates!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Sobre nabos e tomates

Há uns meses alguém me contou uma anedota sobre o assunto. Qualquer coisa como o mal da agricultura deste país estar relacionado com a abundância de nabos e a escassez de tomates.
Tendo trabalhado no ramo, dos horto-frutícolas, posso assegurar que não é uma coisa fácil de se resolver.
O que fazer perante paletes e paletes de nabos e falta de tomates? Caso de difícil resolução.

Nabo serve para quê, afinal? Misturado no cozido à portuguesa ainda vá que não vá, mas tirando isso e para sopa... convenhamos... o nabo não serve de muito. E, sinceramente, até em qualidades o nabo é pobre. Além do cálcio, pouco mais se aproveita.

Já o tomate é outra conversa... dá para sumo, para doce, para as belas saladinhas (com orégãos ficam uma delícia) e não há refogado que o dispense. Além disso, o tomate é uma boa fonte das vitaminas A, B e C, e de sais minerais como Fósforo, Ferro, Potássio e Magnésio. Vivam os tomates!

A única coisa em que os nabos e os tomates estão ao mesmo nível é nas calorias. Cem gramas de qualquer um deles fornecem 21 calorias. O mesmo será dizer que comer um ou outro, engorda o mesmo. Mas comer tomates dá muito mais gozo que comer nabos.


E isto tudo a propósito de quê?
De uma amiga minha que se meteu com um nabo à espera que ele tivesse tomates... Ora, minha cara amiga, é elementar, nabos nunca haverão de ter tomates (pelo menos até que inventem um nabo geneticamente alterado... mas isso há-de parecer sempre um pouco apaneleirado).

Portanto, de nabos não reza a história... além da aparência duvidosa, o cheiro estranho e o sabor a nada, não há muito mais a dizer. Um nabo é um nabo, e isso nunca vai mudar.

Querida amiga, após esta breve dissertação sobre nabos e tomates, espero que tenhas ficado elucidada e venhas a concordar comigo: nada como tomates, rijos e consistentes! E esta é uma daquelas coisas que não basta parecê-lo, há que sê-lo. Neste caso, tê-los no sítio!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Faz o que eu te digo

Não faças o que o eu faço.

Amiga, se conselhos fossem bons, a gente não dava, vendia (um dos meus provérbios preferidos)...
Amiga, muito padece quem ama...
Amiga, a esperança é a última a morrer...
Amiga, quem não se sente não é filho de boa gente...
Amiga, conselho de amigo, aviso de céu...
Amiga, não digas tudo o que sabes, nem acredites em tudo o que
ouves...
Amiga, não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe...
Amiga, o Homem faz planos e Deus ri...
Amiga, o que não mata engorda... (ou emagrece:))
Amiga, quem te viu e quem te vê...
Amiga, da discussão nasce a luz...

E como escreveu Paulo Coelho em "As Valkírias"
"Não existe pecado além da falta de amor. Tenham coragem, sejam capazes de amar, mesmo que o amor pareça uma coisa traiçoeira. Alegrem-se no amor. Alegrem-se na vitória. Sigam o que seus corações mandarem."

Só mais um, trabalha como se não precisasses do dinheiro e ama como se nunca tivesses sido magoada...

Se te magoares, não te irei secar as lágrimas... mas prometo que fico ao teu lado e choro contigo.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Podia ser um poema

O amor é sofredor, é benigno;
O amor não é invejoso;
O amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O autor? São Paulo … Em 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios, Capítulo 13, versículos 4-7
O livro? Bíblia.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

PROCURA-SE

Emprego motivante nas áreas de Comunicação, Publicidade e Relações Públicas



Formação Académica
Bacharelato em Relações Públicas
CESE em Comunicação Interna
Especialização em Marketing e Vendas aplicado aos diferentes Mercados

Experiência Profissional
Subdirectora Comercial em empresa ligada à grande distribuição alimentar
Promotora Comercial no ramo imobiliário (Centros Comerciais)
Gerente de Bar
Freelancer em organização de eventos e criação de logótipos

Dados Pessoais
Mau feitio, tagarela, boa apresentação, persistente e responsável
Gosto pela leitura e pela escrita
Inglês falado e escrito, espanhol e francês falado

Oferece-se
Dedicação, seriedade, pro-activismo, criatividade e polivalência

Pretende-se
Ordenado compatível às funções, reconhecimento, telemóvel, viatura, seguro de vida e saúde.

Motivo
Desmotivação galopante

Qualquer informação adicional, por favor, queira deixar comentário.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos" (*)

Nota: o texto não é meu, nem sei de quem é, mas gostei. E já agora, agradeço à Maçã Boa que fez a amabilidade de o enviar. Recadinho… deixa-te estar no topo da árvore que estás muito bem: ele que trepe, ele que trepe (à árvore).

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo.

Os homens não querem alcançar essas maçãs boas, porque têm medo de cair e se magoar.

Por isso, preferem apanhar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.

Assim, as maçãs boas, que estão no topo da árvore, pensam que há algo errado com elas. Mas, na verdade, os apanhadores é que estão errados.

Por isso, as maçãs do topo precisam esperar mais para serem alcançadas porque precisam esperar a vinda de um apanhador valente o bastante para escalar até o topo da árvore.



É bom dizer isto às outras maçãs BOAS (mesmo as que já foram colhidas) para que:
:: as que já foram colhidas fiquem felizes por saber que seu apanhador é valente

:: as que ainda não foram colhidas saibam que é melhor esperar por um apanhador corajoso que se jogar no chão para ser alcançada apressadamente por apanhadores fracos.

Também é bom dizer isto aos apanhadores (mesmo aqueles que já fizeram sua colheita) para que:

:: aqueles que já colheram a maçã podre, aprendam e, se ainda houver tempo, troquem de fruta
:: aqueles que já colheram a maçã do topo, a valorizem a cada dia
:: aqueles que ainda não colheram a sua maçã sejam alertados para apanhar a melhor fruta.


(*) frase de Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 1839-1908) escritor, poeta e dramaturgo, considerado um dos mais importantes nomes da literatura brasileira

Preocupações


Andava com umas preocupações estéticas em relação à aparência deste blog.
Coisas de gaja, eu sei. Tipo, estas calças não me ficam bem… isto não combina com aquilo.
É um bocado o que me acontece sempre que visto alguma peça de roupa cor de laranja. Há uma colega minha que, sempre que eu apareço de laranja… ela também. Já é quase piada na empresa e a malta até pergunta “Combinaram?”
Ninguém gosta de andar igual a ninguém. E este blog estava muito parecido com muitos que por aí andam (pelo menos na aparência).
Por isso, mudei! Tudo!
Agora fica assim… até me apetecer. Mas parece-me muito bem: simples, fácil de ler, com um ar muito “clean”.
Mas com muito sumo… tipo laranja:)

E Deus criou a mulher...

Tenho a sensação que os visitantes deste blog são mais meninos que meninas... Não sei porquê... algo me diz que assim é.

E como as fotos até estão bonitas, o que é bonito é para se ver, e não quero que vos falte nada, aconselho vivamente http://edeuscriouamulher.blogspot.com/
Para quem acredita na teoria de que a mulher foi feita da costela de um homem, digo-vos que tinha de ser uma costela muito perfeitinha, pois o resultado foi divinal.

Para os que defendem a teoria da descendência dos macacos, acho que Deus teria de intervir também, senão o resultado não seria tão perfeito...

Romantismos

Parece-me ser um bom tema para o dia de hoje.

Não gosto do Dia dos Namorados! Gostava quando tinha 15 ou 16 anos e se mandavam bilhetinhos anónimos no liceu... agora não acho piadinha nenhuma. Nem sequer tem a ver com o facto de ter ou não, nos dias que correm, namorado. Parece-me um tanto ou quanto doentia a palermice que invade os seres humanos (principalmente os do sexo oposto ao meu) nestas ocasiões.

Subtilmente (ou não) coagidos pelas mulheres, namoradas, amantes, gajas com quem têm uma cena e afins, é vê-los com ar desesperado perante montras infindáveis de peluches (que maioritariamente, são ursos... pergunto-me “porque será?!!!”) ou em filas sem fim para comprar as rosas vermelhas da praxe.

Onde fica a originalidade? Que gozo dá receber um peluche, a atirar para o pindérico, com um coração na pata, onde se lê “I Love You”? Amamos todos da mesma maneira? Bom, se damos todos os mesmos presentes no Dia dos Namorados...
Não haverá formas mais bonitas de dizer “gosto de ti” que esparramado numas boxers?Ou num diabinho de forquilha na mão?!!

E os jantares? Por todo o lado é ver carradas de casaizinhos em restaurantes especialmente decorados para o efeito... E todos eles com caras lamechas, brilho nos olhos, mão na mão... digno de registo!

Estou curiosa para assistir...como é que muitos machos latinos, de sangue vermelho, vão conseguir ir à Luz, logo à noite. Pois sim, que este dia é para ir jantar a outra luz, a das velas, com a mais-que-tudo, enquanto o mais-que-tudo joga para os décimos sextos avos não sei de quê!

Querem saber que mais?

Feliz Dia dos Namorados, para quem tem e para quem não tem (estes últimos deviam receber medalhas por sobreviver a dias como este).
E agora vou dedicar-me um bocadinho a pensar em como vou mostrar a alguém especial o que é ser especial, num dia que não tem nada de especial.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Picante

Se há coisas de que gosto, publicidade é uma delas.
O blog de onde veio esta foto está fantástico...
Confirmem em http://euaindasouodirectorcriativo.blogspot.com/

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Flora

Mais uma coisinha sobre o dia dos

Também era um quizz... e eu adoro mesmo esta cena!
Um dos meus filmes românticos de eleição...


(A única) Uma coisa que vou escrever sobre o assunto

A propósito do dia dos namorados... Era um quizz, logo, não resisti!
Resultado:


Divirtam-se!

Mais coisas

E não é que o SIM ganhou?

Afinal este país até tem chances! De quê não sei, mas tem...

Mais um jantarito ontem, mas não conto. Não me apetece.
Até porque há coisas que são mesmo só nossas, não se partilham com ninguém.

Forno, placa, exaustor e esquentador

Disse um senhor muito entendido que a minha cozinha já vem com isso tudo! Era um senhor com ar de empreiteiro, daqueles que sabe do assunto…Deve ter sido um da espécie dele, que há uns meses atrás, informou ao 24h que a Merche Romero ia tirar o bidé da casa nova… será de confiar?

Confiando, caros amigos, terão apenas de fazer vaquinha para me ajudar com a máquina de lavar roupa, o combinado, o micro-ondas, a tábua e o ferro de engomar, o aspirador, a torradeira e a chaleira eléctrica… Já nem falo da máquina de lavar loiça!

E já nem penso naquela quinquilharia toda como tachos e panelas, pratos e copos, faqueiros e tabuleiros e mais coisas desse tipo. É o que dá ter a mania que se é moderninha e não achar piada a “enxovais”, ou seja, não tenho quase nada!

Mas no meio do “nada” ainda se arranjam umas coisinhas… televisão e computador já tenho. Cabo e Internet é que não sei vou ter.
Coisas que ficaram das partilhas, meias feitas, meias por fazer. Do que falta fazer, pode ser que ainda veja mais alguns apetrechos.
E também tenho um fondue, que o mano me deu e que está por estrear há anos! O meu mano é um visionário:) A casa da mamã vai ser o melhor abastecedor da zona: além de estar perto, tem umas coisas giras que eu gosto (agora é só apanhá-la distraída).

Já que vou apenas mudar de casa, estava a pensar em fazer uma lista de acomodamento (à laia de lista de casamento, mas sem casamento). Tipo o que os brasileiros chamam de “chá de panela”: inaugura-se a casa e cada amigo oferece alguma coisa (de jeito!). Parece-me que vai ser uma lista infindável…
Bibelots/naperons esqueçam… e quadros também. Os primeiros pelos piores motivos (há sempre quem ofereça) os segundos, porque tenho os melhores (os do meu pai). E fondue chega um.

Como a cavalo dado não se olha o dente, vou começar a fazer a lista, provavelmente no IKEA, que tem coisas baratinhas, com um design giro e muito baratas (no fundo, o preço é que conta).
Amigos... quem quer churrasco, contribui:)

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Sorte

Ah pois é! Ganhei!
As probabilidades também eram altas... 50% de chances.
Obrigado ao tipo que me deu a dica de concorrer para aquilo que menos gente quer: o rés-do-chão!
Para tudo na vida é preciso ter sorte. Acho que nasci com o dito cujo virado para a lua.
Daqui a uns meses estarei feliz e contente a viver num bairro social. Uma casa de 98 m2 com garagem e arrecadação, vista para o rio... e o preço fantástico de menos de 90 mil euros.
E sem cunhas! Só pode ser mesmo sorte.

Agora é que ninguém me segura. Estou eufórica! Já liguei a toda a gente. Enviei carradas de sms a dar a boa notícia. E está combinadíssimo: jantarada comemorativa para os amigos todos! NA MINHA CASA NOVA! Mas só para os amigos mesmo. Aqueles bons, mesmo bons, que ficaram super felizes por mim, que sabem o que tem sido a minha vida e que andavam há que tempos a torcer para a minha sorte mudar. Mudou!!

O país tem mais de 10 semanas

Ainda o aborto...


http://carlosmoura.blogspot.com/2007/02/quero-abortar-este-referendo-posso.html

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Eu até estava com falta de assunto...

A tala na mão esquerda dificulta o processo de escrita. Depois conto... ou não.
Até daqui a uns dias.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Ouvi por aí...

Ouve-se cada uma...

:: No alfa pendular Lisboa-Porto, na passada 5ª feira

"Tens o meu nóbum? Queres o meu nóbum? Perai que eu dou-te o meu nóbum!!"
Reconheço que vinha meia a dormir, mas esta história do "nóbum" tirou-me do sério!
Recoloquei-me na cadeira, arregalei os olhos e de ouvidos atentos constatei que o pacóvio atrás de mim gritava a plenos pulmões "nóbum". Mas que raio é um "nóbum"???

Esforcei-me, confesso! Puxei pela mona, tentei apanhar o sentido da conversa (sim, o gajo estava ao telefone) e finalmente fez-se luz!!

Nóbum = Nove Um (91)ou seja, o tipo estava a perguntar a alguém se queria o número dele da Vodafone...
Esta malta do norte tem cada uma... tudo mau feitio, só para a gente não os entender.

:: No regional Viana do Castelo - Porto, na passada 6ª feira

Vinha mesmo a dormir... Até que a turma da horta entrou em peso! Talvez em Nine ou em Barroselas, não me recordo.
A primeira coisa que me lembro de ouvir, em voz estridente, dita por uma senhora digna de ser (se é que não era) meia irmão do Eng.º Sousa Veloso :" Ai, não queria nada que chovesse amanhã, que eu tenho a terra toda fresadinha".
Mas que porra... esta viagem mais parecia um quiz de linguística!
O que raio significa "fresadinha"???

:: Ontem na missa das 19h... por He, Him Self, Padre Alberto

A dada altura, na Homília... (confesso que não estava muito atenta, absorta em tentar fazer com que a minha filhota não provocasse uma interrupção na missa, tal era a galhofa com o primo)oiço qualquer coisa como "E foi aí que Jesus os entalou..."
A quem? Fiquei curisosa! Eu sempre admirei Jesus Cristo e lhe reconheci capacidades extra humanas... mas não sabia que ele também "entalava" quem quer que fosse!
Ainda pensei em ir-lhe perguntar no fim da missa, mas como sei que ele não vai muito com a minha cara, desisti. Ficou a dúvida... Quem é que Jesus entalou?

A pessoa ideal

Parafraseando o tal Sérgio Gonçalves:

"Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal. E esse é o seu único defeito."

Ora, eu não acredito na possibilidade do homem ideal. Devo ter acreditado até aos 10, 11 anos, depois de ter visto muitas vezes a Cinderela e a Branca de Neve... Depois com o Dallas, passou-me.
Logo, se tal fosse possível, eu não tenho nenhum defeito. O que faz de mim, se em tal eu acreditasse (e os homens também)... a mulher ideal!
Longe de mim tal pretensão...

Acredito em momentos ideais, conversas ideais, olhares ideais... o que conjugado poderá porventura resultar na junção de duas pessoas, que por essa mesma junção, se tornam ideais uma para a outra.
Mas homens e mulheres ideais... nada disso!
Somos todos uma cambada de imperfeitos à procura de perfeição nos outros...

E quanto mais nos iludimos com um ideal de homem (ou mulher) mais cabeçadas damos e erros cometemos.

A pessoa certa é provavelmente a mais errada... e por isso é que se torna ideal.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

O único defeito da Mulher

Texto de Sérgio Gonçalves, redactor da Loducca, publicado no Jornal da Agência.

Obrigada à AnaQC, que o enviou:)

"Se uma memória restou das festinhas e reuniões de familiares da minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas: mulheres de um lado, homens do outro. Não sei se hoje isso ainda acontece. Sou anti-social ao ponto de não frequentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que não me credencia a emitir juízos.
Mas era assim que a coisa acontecia naqueles tempos. Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto a observar a paisagem.
Bem, depressa verifiquei que o apartheid sexual ia muito além das diferenças anatómicas.
A fronteira era determinada pelos pontos de vista, atitude e prioridades.
Explico: no lado masculino imperava o embate das comparações e disputas."O meu carro é mais potente, a minha televisão é mais moderna, o meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, a minha equipe de futebol é mais forte, eu dou 3 por noite" e outras cascatas típicas da macheza latina.
Já no lado oposto, respirava-se outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma falta de cerimónia que me deliciava.
Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como mexerico. Discordo.
Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres. Constatem, é fácil.
Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, as mulheres já chegam com quase metade da lição estudada.
Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca às casinhas e aprende a pôr um pouco de ordem nas coisas.
Ela pede uma bonequinha a quem chama filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana.
Ela fala em namoro mesmo sem ter uma ideia muito clara do que vem a ser isso.
Noutras palavras, ela já nasce a saber. E o que não sabe, intui.
Já com os homens a historia é outra.
Você já viu um menino dessa idade a brincar aos directores?
Já ouviu falar de algum garoto fingindo ir ao banco pagar as contas?
Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do IRS?
Não, nunca viram e nem hão-de ver.
Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto juvenil.
O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos.
Aí reside a maior diferença.
O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia e competição.
Então a fuga acompanha-os o resto da vida, e não percebem quanto tempo eles perdem com seus medos.
Falo sem o menor pudor. Sou assim. Todos os homens são assim.
Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado.
Sempre consegui ver a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia.
Porque todas as mulheres são lindas.
Se não no todo, pelo menos em algum detalhe.
É só saber olhar.
Todas têm a sua graça.
E embora contaminado pela irreversível herança genética que me
faz idolatrar os ícones da futilidade, sempre me apaixonei
perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim.
Incautas não por serem ingénuas, mas por acreditarem.
Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal.
E esse é o seu único defeito."

Alive and kicking

Cinco anos! Passaram depressa ou nem por isso.
Falo tantas vezes contigo que se contasse a alguém, pensariam que sou louca.
Com frequência, quando aparentemente falo sozinha, estou a falar contigo. Conto-te os percalços, os tropeções, os avanços e as vitórias… à espera que me digas o que fazer a seguir! Disseram-me há uns meses que tentas dizer-me o que fazer, mas que eu não capto, não estou atenta! Malta ligada a esoterismos, vidas passadas e reencarnações.
Céptica e desconfiada como sempre fui, acho que se quisesses mesmo falar comigo conseguias. Se é que isso é possível.
Além da falta atroz que me fazes no global, em particular sinto falta da pessoa que tinha sempre uma resposta na ponta da língua. Para tudo. E quando não sabia, o que raramente acontecia, não descansava até descobrir.
Mas, hoje de manhã, dei por mim a sorrir… pensei: “Porra, se consegui passar 5 anos sem ti, sou capaz de tudo!” Não que sinta menos falta, que doa menos ou seja mais fácil. Simplesmente, aprendi a viver sem ti. Sem os teus conselhos, sem o teu amparo, sem as palmadinhas nas costas ou os sermões. Li num sitio qualquer que a vida é feita de “nãos” e que aquilo que somos é o que aprendemos com esses “nãos”.
Devagar, mais devagar do que seria suposto e a muito custo, tenho tomado consciência que nem tudo é como eu quero. O facto de me terem escarrapachado alguns NÃOS na tromba, tem ajudado.

Estou aqui, viva e de boa saúde: sobrevivi.

E logo pela manhã ouvi “Alive and kicking”… e é isso mesmo!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Não te resisto

Tenho de reconhecer: não te vejo há dias, quanto mais tocar-te… mas não te resisto.

Por muito que tente não me lembrar, não pensar em ti, sei que estás aí, que existes, o que por um lado é bom, mas por outro não deixa de ser uma tentação.

Essa tua postura de “nada me afecta” põe-me nervosa… esse teu ar de “o que tu queres sei eu” deixa-me desnorteada… Andava há dias com saudades insuportáveis do teu cheiro. Se há coisas que me tiram do sério é o teu cheiro… como que a prenunciar tudo de bom!

Sozinha, livre com os meus pensamentos (que invariavelmente me levam a ti) senti-me fraca e desisti… Ontem desisti de lutar… farta de olhar para ti e nada fazer… farta de te desejar e não te ter… desiludida comigo mesma por não te conseguir resistir, entreguei-me ao deleite de te possuir sem culpas!
Haverá algo mais saboroso que ceder a uma tentação?

És quente, delicioso e no fim… (que infelizmente existiu) dava tudo por começar outra vez. Dei por mim a lamber os dedos. Confesso, lambuzei-me!

Bendigo o dia em me cruzei contigo e decidi trazer-te para casa. Não aguentava deixar-te muito mais tempo sossegado no armário da cozinha…

Só digo o teu nome porque, apesar de possessiva, acho que devo partilhar com toda a gente a maravilha que é saborear uma coisa tão boa como tu: BALHSEN. O melhor chocolate do Mundo, embora haja quem ache que são bolachas.
E lá em casa já não há, não sobrou nenhum!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Coisas estranhas

Há uma galeria comercial, lá para os lados de Gaia (paisagem, portanto) que é suposto comercializarmos.
Para mim, tudo o que é acima de Torres Novas é estranho, muito estranho, começando logo no Entroncamento.

Acontece que temos tido alguma dificuldade em comercializar aquilo, apesar de ter um hotel de 4 estrelas em baixo e de a galeria ser toda modernaça, com muito aço inoxidável, faia e mármores e tudo e tudo!

Além do proprietário ser um bocadito estranho, não havia, até à data, razão plausível para não conseguirmos arranjar gente que enchesse as muitas lojas vazias. À laia de brincadeira costumamos dizer que o fluxo do centro se baseia nas rondas que os seguranças fazem… portanto dá para imaginar a afluência que a coisa tem.

Agora veio a razão de tamanho fracasso: por baixo do centro dá-se a confluência de, não um, não dois, mas sim três rios e, como se isso não bastasse o mesmo está construído por cima de um cemitério! Mas ainda há mais, o primeiro proprietário do centro era chinês. Pelo que se vê nas lojas dos chineses, os tipos têm olho para tudo o que é negócio, portanto se nem um chinês conseguiu pôr aquilo a funcionar…

A única coisa que eu não entendo, é se aquilo estava tão mau e sabiam o que se passava no subsolo, porque é que nos chamaram a nós e não aos Ghostbusters ou ao Professor Caramba.

É que nós, está provado… quase um ano após termos recebido a gestão da coisa, não conseguimos fechar um contrato sequer… Basicamente, tem sido só meter água. Não há paciência que nos valha, nem a do chinês.