Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Coisas soltas

No café, a Propina (sim, o nome da empregada é Propina...) diz a uma senhora grávida que não lhe pode dar o copo de água que ela pediu porque... não tem copos lavados.
Em alegre discussão com a manager das sister clean, sobre teias de aranha (sim, a minha vida é efectivamente uma festa...) ela responde-me "Ó dona..." E até se me ouriçam os pêlos da nuca! "Dona" não, 'tá?!
Uma criança de 2 anos (talvez nem tanto) chora compulsivamente à porta do meu gabinete. Está de tal modo em choque que nem consegue dizer o nome. Pegamos-lhe ao colo, arranjamos uma cena para o distrair e vamos tentando acalmá-lo. Do nada surge um casal de ciganos a correr. "Ele ficou para trás!!!" justificam-se. E eu afasto-me a tentar compreender como é que uma criança tão pequena "fica para trás".

2 comentários:

João Paulo Cardoso disse...

Muita falta faz o Paulo Portas aos ciganos.
Ao menos ele devolve as crianças que oscula.

Quanto à Propina, como bem a poderiam classificar "certos e determinados" estudantes universitários, é impagável.

Beijos.

Maria Feliz disse...

JP,

Olha que a Propina é a melhorzinha que já calhou naquele estabelecimento! Imagina as outras... :(

Beijos