Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

We survived!

Mamãe está em casa desde 5ª feira e correu tudo bem.

Nós, as desamparadas, safamo-nos bem, tirando uns pequenos reveses, normalíssimos para quem não está habituado a fazer a ponta de um corno.
A princesa esteve muito maior do que seria suposto. Ajudou à grande, não fez uma única fita e apenas chorou uma vez, com saudades da sua avózinha.
Agora que ela está em casa, diz que a "outra avó" (a de antes da operação) era melhor, pois esta não pode ser apertada nem abraçada à bruta (no qual ela é especialista).
Verdade seja dita, o balanço é positivo! Os animais sobreviveram, as plantas continuam viçosas (porque não lhes toquei) não queimei um único jantar, a miúda não passou fome, continua gira e cheirosa e eu, apesar de mais torta(das costas, entenda-se) consegui ir trabalhar todos os dias, sem me esquecer de a deixar na escola antes.
Deu para ver que, com um pouco de organização, espírito e boa vontade, sou capaz de dar conta do recado. E isso deixou-me super orgulhosa.
Quanto aos reveses...
:: Enganei-me no caminho duas vezes. Uma para o trabalho (acho que o meu subconsciente queria ir para o Colombo) e outra para a escola da criança (não faço ideia o que o subconsciente queria);
:: Parti uma peça fundamental da máquina de lavar roupa e até 4ª feira, a máquina não funciona (o que nos valeu foi a vizinha do 5º, um amor de pessoa, que se ofereceu para nos ir lavando a roupita). O senhor da loja de peças aliviou a minha consciência quando disse que é normal aquela peça partir-se. É muito azar... a 1ª vez que mexo na máquina, tunga!;
:: Bati com o carro (duas vezes). Nada de especial, mas chateia, num carro com menos de dois meses...;
:: Levei raspanete à grande da fisioterapeuta, por ter faltado ao tratamento e estou a relaxantes musculares (como me dizem amíude "tu queres é drogas!");
:: Ontem, numa atitude altruísta (o que em mim dá sempre mau resultado) ao querer ajudar a minha mummy a tirar os pensos, com medo que ela se sentisse mal, quem ía desmaiando era eu. Não foi bonito;
:: A xuxu pequena sangrou do nariz, sem razão aparente;
:: Tive um grande e um pequeno a fazerem queixa de mim no emprego (por "grande", entenda-se que importa, por "pequeno", caga nisso). Parece que está na moda e qualquer dia ainda fundam um clube! Ai, custa tanto ser gira...
:: O meu íman para atrair coisas estranhas, desta vez trouxe-me uma brasileira. Que me enviou uma mensagem a pedir para responder a um questionário para a sua tese sobre... biquinis brasileiros.
Agora vou ali avaliar a minha subalterna, que nem sabe que hoje é dia de avaliação anual e está feito galo emproado a responder-me torto. Acho que vai ser divertido.

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