Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O perigo dos avôzinhos

É a segunda vez que bato com o carro da empresa, no espaço de um ano. E desta vez foi com o bijúzinho que só tem 3 mesitos.
Deve de haver uma explicação lógica para o facto de bater sempre em senhores de uma certa idade. O de ontem tinha a bonita idade de 78 anos! E nem parecia nada.
Até ficou irritado quando lhe disse que da última vez também tinha batido com um senhor de idade e ele de tão nervoso que ficou, nem conseguiu preencher a papelada.
"Isso é alguma indirecta?" atirou-me! Ah... não, claro que não. O senhor tinha uma tal genica que preencheu o lado dele, e de uma rajada, se fosse preciso, ainda tinha preenchido o meu, enquanto saltava à corda ao pé coxinho. Fónix. Era daquelas pessoas que irritam. Principalmente quando aos 33 eu já tenho 3 hérnias discais, lágrimas de má qualidade, areias nos rins, sinusite crónica e os médicos me dizem "Tem de aprender a vivar com isso!".

Quanto ao acidente em si, foi estranho. O tipo saltou-me da direita, voando não sei de onde, em claro excesso de velocidade e a apertar a buzina como se não houvesse amanhã. De tal maneira eu não dei por ele que nem entendi bem o barulho da pancada. A porta dele ficou metida dentro. O meu bijú ficou com um furinho e uns risquinhos.
Nada de especial, portanto. O carro novo está oficialmente estreado.
Um aviso à classe sénior: se tem mais de 65 anos e anda a conduzir por Lisboa, ponha-se a pau comigo. Eu ando de Opel Corsa comercial cinzento, ok? Fujam da minha frente!

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