Isto é como tudo na vida. Ou se tem ou não se tem. E nem
vamos pelas cabras, que dessas toda a gente tem a sua quota parte, uns mais
outros menos e eu, que não sou mais nem menos que ninguém, também tenho as
minhas que me dão água pela barba. Mas só quando eu deixo.
O título do post é enganador. Ou não. Já deviam saber o que a casa gasta!
Diz o senhor dono da minha felicidade que há dois assuntos
dos quais eu falo amiúde que o aborrecem de morte, tipo fainting goats, que
para quem não sabe são aquelas cabras que têm uma condição genética que, sempre
que entram em pânico, os músculos
paralizam por 10 segundos e, tungas... caem
para o lado!
Atenção que quem estabeleceu o paralelismo aqui foi ele, não
eu. E quais são os assuntos? Está visto, trabalho e bujigangas.
Começo eu a descrever em pormenor as 32 missangas e sementes
de patxiubá que enfiei no último colar, a trabalheira que me deu o fecho e
outras pendurezas e é ver o gajo a roncar em menos de nada, feito cabra paralisada
de medo.
Isso e falar-lhe no gajo riuvo que ele conheceu na festa de
Natal de há dois anos (sim, para um gajo que nem decora a idade que tem!) ou da
chinesa que passa a vida a azucrinar-me o juízo. Nem tempo tem para refutar o
que eu digo com um “eu nem me lembro se almocei…”. Ainda nem eu acabei a frase e,
das duas uma, ou ronca ou balbuceia qualquer coisa a ver com aviões. Tudo a ver!
E eu até podia armar um pé de vento, amuar, fazer trombas, por achar que o tipo não me liga puto, uma vez
que capota cada vez que eu menciono estes dois assuntos. Mas perante a analogia com as cabras não consigo parar de rir. Há coisas que nem de encomenda
e eu sei, tenho a plena consciência que para me aturar não podia ser um gajo
qualquer. Tinha de ser este e ter o síndrome das cabras que desmaiam.
Ain’t life just perfect?
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