Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

domingo, 14 de setembro de 2008

Na escola amarela

O dia 12 de Setembro vai ser sempre importante. Há 5 anos atrás, em Santos, a Kélita deu os primeiros passo, em direcção a uma bisavó deliciada. Há dois dias atrás, a Kel galgou as escadas da escola, comigo a reboque, eufórica.
Já não é escola primária, é básica. Já não é 1ª classe, é 1º ano... Já não é ATL é CAF... Centro de Apoio à Família.
A professora já não é uma velhinha simpática parecida com a nossa avó. É uma trintona toda gira, simpática e despachada, que trata os miúdos por "amores". Super terra-a-terra, com ar descontraído disse-nos "ó pais, não vão atrás deles: comprem o mais barato!"

Agora há listas de material, carradas de regulamentos, "os horários são para cumprir"... Eu nem acredito que vou escrever isto mas, no meu tempo (ai, que agora não há volta a dar!) não era nada assim... Acho que os regulamentos estavam implícitos, os horários não nos passava pela cabeça não cumprir, tal os sermões que ouviamos para nos despacharmos... Havia sempre uma ovelha ranhosa que não cumpria, mas a culpa era sempre dos pais, para quem toda a gente olhava de lado.
Material? Além dos cadernos, dos lápis e dos livros, não me lembro de ter de levar mais nada. Agora... ele é resmas de papel, plasticina (?) lápis de côr e de cera, papel de lustro, massa de modelar (qual barro, qual carapuça!). Ou seja... TUDO. A escola nem papel tem. No meu tempo (porra que esta frase pesa com'ó caraças!) lembro-me de fazer gesso, barro e era tudo da escola. Bom... continua a haver leite escolar, menos mal.
A princesa adorou tudo na escola. A professora Teresa, as duas coleguinhas que vieram com ela da pré, o recreio. Nas compras, ajudou a escolher tudo e não fez fita com nada, dizendo "Tu é que sabes Mamã!".
Depois de uma pequena maratona a forrar livros e a identificar tudo, desde o afia à plasticina, passando pelos lápis e canetas TODOS, valeu a pena a saída dela "A minha mãe é super!".
De maneiras que é assim. A Kel vai para a 1ª clas... 1º ano!

2 comentários:

João Paulo Cardoso disse...

A Raquel, digo a Kel, vai ser uma das mais inteligentes lá da escola, vais ver.

E se a professora se chama Teresa, então vai mesmo correr bem.

Beijos.

P.S: No nosso tempo (uff... realmente é pesado) não tínhamos políticos à hora do jantar a dizer palavrões em espanhol nem em qualquer outra língua.

Mas eu fiz pior!!
Lá, onde as palavras coçam o cocuruto.
http://oeldorado.blogspot.com

Mad disse...

Eh eh eh! Se a ti te pesa, nem quero pensar se fosse eu a dizer! Sim, que o "teu tempo" é um bocadito (coisa pouca...) depois do meu.

PS - Agora tens um ucraniano a guardar o blóguio? "Thkdoikx" pra ele também.