Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

De ombro ao peito

Raio do ombro que não pára de me doer. Ele é emplatros, ben-u-ron 1000 a toda a hora e o sacana sempre a doer!

E o pior é conduzir. A cada mudança que tento meter, ou reclama o ombro, ou reclama a caixa. E o travão de mão? Não me dá jeitinho nenhum puxá-lo com a mão esquerda. Vai daí, dói!

Enquanto me encolho a cada nova guinada, penso se não será melhor meter uns diazinhos de molho. Para ver se isto acalma. Não vem nada a calhar, mas porra... isto dói-me c'umó caraças!

Muitas das coisas que faço aqui, posso fazer em casa. E uns dias sem conduzir, íam na certa ajudar a por o ombro no sítio. Vou pensar no assunto.

Ah... e o cheirinho do emplastro. Pastilha Gorila de menta. Juro! É que é tal e qual.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Com jeitinho

Já o convenci a gastar 16 mil em segurança. Agora vão mais 20 mil em publicidade. Vai ter de ser com muito jeitinho.
Por isso o vestido, o rimel e o batôn novo. Não que seja o mais importante. Mas nunca vi nenhuma gaja mal enjorcada a convencer um inglês a gastar 20 mil Euros. Ok... em pensamentos mais sórdidos, e estando o inglês bem bebido, é possível.
Agora, se lhe vou apresentar um plano de marketing, todo catita, com empresas todas xpto, animações supimpas e mais trinta por uma linha, convém que esteja bem arranjadinha. Composta, para condizer com o pacote, não?
Ou seja, já que vai ter que os gastar, ou menos que os gaste contente e animado. Nunca se sabe se para o mês que vem lhe estou a pedir mais 30 mil para outra coisa qualquer. Vou-lhe ao bolso, mas quero-o sempre satisfeito!
E diz o meu chefe que ele está satisfeito com a nossa empresa porque eu o cativei. Pudera! Há lá gaja mais simpática, solícita e profissional que eu? É só quando quero, eu sei... mas o tipo é um big fish e esses não andam por aí todos os dias a dar sopa! Quero-o feliz e contente, a gastar massa com o quero fazer. E é tão giro gastar o dinheiro dos outros!

Está cientificamente provado

Que quanto mais uma gaja nos olha com raiva, mais giras estamos. Se não está provado cientificamente, deveria estar! É limpinho como água.


Se tenho dúvidas que a farpela me assenta bem, basta cruzar-me com duas ou três mais afoitas, daquelas que olham de cima a baixo e rangem os dentes, deixando um bocadinho de espuma no canto da boca, tal é o ódio.


Aprendi isto há uns anos. Num dia de almoço de Natal da empresa, com os bigs todos, cheguei cedo ao escritório, bem vestida, bem maquilhada, cheirosa e com bom ar. Quando uma das engenheiras chegou, já perto das 11h, toda amarrotada e com ar de quem tinha saído de uma luta na lama... olhou-me de cima a baixo e saíu-se com um irritado "Não estavas a juntar dinheiro para casar?" como comentário rasca à minha roupa nova.


A partir daí, entendi que por muito que eu tenha bom ar e seja profiossional, não tenho "amigas" no meu local de trabalho. Ninguém me vai dizer que o bronze está altamente, que o vestido me caí bem ou que o corte de cabelo está divino. Ah... a não ser que sejam gajas tão ou mais giras que eu, donas de uma auto-estima inabalável e, acima de tudo, muito bem resolvidas.


Tudo isto para dizer que hoje estou de arrasar! E os olhares logo, na sede, vão ser tipo setas. Sim, o vestido fica-me lindamente. Realça o meu tom de pele. Talvez o único a dizê-lo seja o John. Mas os olhares delas apenas irão comprová-lo. De cima a baixo, com os olhos semi-fechados, de esguelha... e até a espuma no cantinho da boca vão ter. Ninguém vai dizê-lo. Mas eu sei-o. Está cientificamente provado!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

À carga!!!

Estou imparável! Já mandei mails para o Santana, para o Portas e para o Louçã. Ah... e para o Ruben também. Alguém me há-de ouvir, nem que lhes inunde as caixas com correio. Estou cansada de dançar conforme a música! Estou farta de pagar 350€/mês por uma casa que não tenho (e isto já há mais de 2 anos e meio!)...
Vai daí e como os vizinhos devem andar cansados, a vegetar e à espera que a solução caía do céu, fiz-me à estrada, solitária, mas determinada! Não quero saber se o Costa se chateia! Se o Salgado se indispõe! Quero mais é que eles se vão lixar todos, se não me resolvem o caldinho!
E independentemente da cor, seja vermelho, rosa, laranja ou azul, o querido que resolver este filme, para mim será um herói! E voto nele. Certinho e direitinho. Eu que tenha a porra da escritura marcada e a ver se não voto!
Agora, só me calam quando eu estiver instalada no meu terraço, a gozar o vistaço que a minha casa tem! Ah, pois é! Aguentem-se, que eu vou à carga!

Levanta a cabeça, pá!

Sim, que isto de olhar para o chão, não está com nada!

Porque é que o raio do gato à porta do McDonlad's tinha de ser amarelo? E eu tinha de olhar para ele? O sacana olhou para mim, altivo, como quem me diz "Olha lá para minha coleira!"... E eu, que sou bem mandada e gosto de obedecer a gatos, lá olhei. Bem feita. O filha da p*** do gato tinha uma chapa com o nome gravado, em letras garrafais "HÉLDER". Pois.
E lá andou, a passear-se por perto, com uma confiança que não é normal os gatos darem a desconhecidos... e assim ficou grande parte do nosso almoço. Até que a menina do Mc lhe consegui ver o verso da chapinha e sacar o nº de telefone do dono, que rapidamente apareceu para levar o Hélder para casa.
Depois, lembro do que ele me diz "As coisas boas! Pensa nas coisas boas!". E faço por isso. Já que me estão sempre a lembrar que são tantas... Esqueço o Hélder perdido, a dor no ombro, a falta que me faz o meu pai, a minha casa que tarda, e os desgostos acumulados. E lembro-me que o Hélder encontrou dono, o ombro há-de sarar, o meu pai está sempre comigo e a casa está quase aí a rebentar!
E a Raquel quis furar as orelhas e eu fiz-lhe a vontade. Ficou tão feliz. E tão linda, com uma margarida pequenina em cada orelha!
A somar, tenho dois sobrinhos lindos. Um irmão e uma cunhada que se divertem a infernizar-me o juízo, e uma mãe me que atura e apara os golpes todos.
Mais do que isso, só me falta mesmo levantar a cabeça.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mexer na ferida

Passados 7 anos é preciso levantar tudo. Abrir caixão, lavar ossos e tratar de os meter noutro sítio. Que coisa mais macabra e sádica! Mas é assim mesmo.
Ainda fiz o coveiro remexer tudo, à procura do alfinete do Belenenses que ele levava na lapela... Mas qual quê. O casaco, desfeito. Nem consegui perceber onde estava a lapela, quanto mais o alfinete. A gravata estava intacta. Era muito bonita aquela gravata. E ainda lá meti as mãos, mesmo com os protestos da minha Mãe e da minha cunhada. Qual é o mal? Já não se pega nada...
Deu trabalho enfiar a ossadada junto com a do meu irmão. Estavamos a ver que os fémures não cabiam (o meu pai tinha mais de 1,80m). Mas com jeitinho, lá coube tudo. O coveiro era um querido, sempre a perguntar à minha Mãe se era assim que queria. Tudo muito bem arrumadinho. E lá ficaram, pai e filho juntos.
Acho que não tem jeito nenhum esta coisa de levantar campas. Andarem com ossos de um lado para o outro, e tira e põe, e lava e seca, e vai à estufa para secar mais um bocadinho... irra, que tormento. Tudo isto enquanto a família ou espera, ou assiste. E tudo se revive, tudo vem de novo à tona.
Não foi fácil. Mas achei que iria ser mais difícil, confesso. E lembro-me do sorriso, que me dizem para ter mais vezes. E da Té ontem "Ele ía gostar de te ver é bem disposta!".

Os mortos devem estar é sossegados e em paz. Os meus agora estão. Nunca mais lhes mexem. Falta só mudar a lápide, que agora em vez de um, ficam lá dois. Depois disso, estarão tranquilos. E eu também. Bem mais tranquila.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Páia com a Tia Flóla

Esta nina é uma riqueza! Fomos para a praia no Domingo e foi fartar de rir com ela. Á beirinha, de baldes e pás em punho, pediu-me água e e eu toca de lhe encher o balde. E aí vai ela de boca aberta, lançada ao balde! A naba fui eu, certo?

Olhava para mim cheia de ternura e dizia "Tia Flóla!" e eu respondia "Sim, meu amor?" e ela continuava a olhar para mim e a rir-se. Era só para confirmar que era eu! E fazia o mesmo com a "Raquéli".

Faz 2 anos no dia 2 de Setembro. Diz Mummy em vez de Mamã. Diz chibáááá, que ninguém faz a mais pálida ideia do que seja. Se ralham com ela, arma o burro, olha de lado e sai-se com um "Bolas!" agastado ou então um "Deixa a miúda!". E quando lhe perguntam o que é que a mãe é, pespega-nos com um "estaodináia"! Agora tem brincos e não se cala "Óia binco! Nã dói!". De babar.
A mãe, a minha Élita do coração, é das coisas mais pirosas, babadas e peneirentas com esta princesa. Pudera! Tem razões de sobra. E só ela sabe o que passou para a ter. Antes e depois.

E eu... eu sou só uma tia orgulhosa e lamechas com esta pirralhita.

terça-feira, 21 de julho de 2009

& Baldrocas

Pareço mais uma Maria Tola que uma Maria Feliz. A 26 de Janeiro, isto. E agora, toca lá de trocar outra vez, porque afinal quem anda mais és tu (eu)!
Bom, do mal o menos, mais um mês e tenho um carro novinho em folha. Digo eu... que eles estão na fase de ver preços e, da maneira como as coisas andam, ainda me calha mas é uma lambreta.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

"Anda cá, que tenho uma coisa para ti"

A gente quando ouve isto, acha sempre que é alguma coisa de bom.
Enganei-me!
380 máscaras?! Ensandeceu tudo enquanto eu estive fora? O que é que eu perdi?!
Para já, escondi-as! É que anda por aqui muita gente e se se aprecebem que eu tenho 380 máscaras no meu escritório de 4m por 4m... entra tudo em paranóia.
Será que isto tem saída no mercado negro?

O regresso

Do trabalho, até posso dizer que sentia saudades. Tenho imensas coisas novas para fazer, algumas bem interessantes. Agora, do que eu não tinha saudades nenhumas era da gentinha triste.
Chega uma tipa toda morenaça, bem disposta, com um sorriso de orelha a orelha e no meio de 20 infelizes, só duas alminhas é que me perguntam como correram as férias?! Eu bem as vi a mirar o vestido e o bronze, e a olhar de esguelha para o meu relógio novo. Gajas!
Custava perguntar "Então as férias foram boas?"... Hum? Mesmo que não fosse por curiosidade, por educação? Que ar de enfado e tristeza. Cada vez me conveço mais que incomodo muita gente.
E diz-me um amigo quando me queixo: "Faz uma cara linda e feliz!". Foi o que eu fiz. Se calhar o mal é esse. Se entrasse de olheiras até ao umbigo, mal enjorcada e pálida, ficariam mais felizes? Talvez... porque assim pareceria-me mais com eles. Que pobreza de espírito.
Depois de sair de lá, fiquei neura durante uns minutos. Segui para o meu buraco (como eu chamo ao meu escritório) pus a música bem alto, fiz uns telefonemas e passou-me. Não há paciência para infelizes. Daqueles que o são só porque sim.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

As férias! Ai, as FÉRIAS!!!!

Bom... apesar do humor de cão, cá vão as novidades. Humor de cão, porquê? Ora... porque se acabaram as férias (FANTÁSTICAS, aliás) porque vou trabalhar 2ª feira e porque devo ser das poucas pessoas que consegue queimar o... couro cabeludo. Bem, queimar não, escalpar mesmo! Tenho-o ás risquinhas. Mas já lá vamos.
Comecemos pelo início.
Barcelona. Passados 12 anos. Muito bom. Calcorreámos o que foi possível. Metro para cima, metro para baixo. Mas consegui levá-las onde queria: Sagrada Família, Parc Güel, Ramblas e... Ciudad Condal.
Valeu a pena. Foi um dia grande, enorme.

Almoçámos às 3h da tarde, à espanhola, no Ciudad Condal. Dizem que é o nome antigo da cidade.

"Los mejores montaditos y cervezas de la ciudad"

E vieram os montaditos de solomillo, de jámon, de tortilha de batata, de bacalhau... e as claras (tipo panachés) e os gordos (azeitonas verdes... das gordas) e as bravas (batatas coradas) e muito pão com tomate. E, obviamente, repetimos! Mas não conseguimos ir às sobremesas. Mas lembro-me que o creme catalã (tipo o nosso leite creme) era divino e haviam uns profiteroles de babar. É sempre um motivo para ir lá outra vez!

Engraçado... este restaurante abriu no ano em que lá estive pela primeira vez, 1997. E diz a minha Mãe " Como é que te lembravas do nome da rua?" Não lembrava! Mas sabia onde ficava e nada como a net para ajudar.

Depois, Platja d'Aro revelou-se melhor que a encomenda. O hotel era muito agradável, apesar de parecer uma estância familiar. Mães e pais rodeados de filhotes. E mais nada! Tudo casado e pais de filhos.

Piscina enorme. Descer umas escadas e... praia fantástica, com uma água do mais transparente que pode haver. Só achei um senão: a areia. Não era areia. Eram pedrinhas pequeninas que faziam doer os pézitos e não me deixaram caminhar à beira mar. Todas as belas têm um senão, certo? Nada de muito mau.

Animação q.b. para os mais novos. A pequena fartou-se de cantar e dançar. E mais uns entreténs para os graúdos, sendo que o espectáculo de flamenco na última noite foi do melhor.

A comida era boa, o quarto agradável. Cama óptima, apesar da Raquel pontapear quem estivesse num raio de 2 metros. E abençoados tampões de silicone que comprei na farmácia. É que há alguém na família que ressona. Só um bocadinho.

Voltando ao início. A pequena quis trancinhas. E a mãe da pequena também quis. A pequena andava de chapéu o tempo todo. A mãe da pequena, não. A pequena não quer tirar as tranças. A mãe da pequena tirou-as, porque achava que eram as tranças que estavam a fazer comichão. Mas não.

A cominhão vem do escaldão que a mãe da pequena (eu, porra!) apanhou no cocuruto! Moral da história: tenho o couro cabeludo às riscas. E a incomodar-me que é uma coisa estúpida.
Ainda pensei em after sun, mas prezo o (pouco) cabelo que tenho. Vai daí, fui ao frasco do pó talco e estou grilhasalha. Mas com menos cócegas.

Férias muito boas. Muito boas, mesmo!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Chegou!

O meu livro! Enorme, com gralhas (como eu). Lindo de morrer! Um orgulho. E já sei de quem o comprou:-)

E como acho que ando numa boa maré... uma dica: Prémio Literário Fnac/Teorema 2009. Quem não arrisca...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Soube a pato!

De vez em quando, costumo dizer para mim mesma que devo ser boa rapariguinha. Ou não me caíriam no colo estas coisas...
Ao telefone:
:: Tudo bem?
Não. Estou com um braço ao peito!
:: Hum... então se calhar não queres aquilo que tenho para ti...
Nunca se sabe. What?
:: Bilhetes para a Kylie Minogue, logo, no Pavilhão Atlântico!
Ena, ena... eu só tenho um braço ao peito e com tanta droga, já nem me dói!!!
E lá fomos. Será que alguém faz ideia do género de fãs que a moça tem?! Bom, eu não fazia! Parece que a menina é um autêntico icone da malta que a adora! Divertimo-nos imenso com o espectáculo no palco (e fora dele!!!).
E acabo de ler no jornal que o Ronaldo também lá esteve... Fã, fã, ele é do Ricky Martin, mas há falta de outra coisa, lá foi. Pois. Eu também não sou doidinha pela Kylie, mas assim.... até soube muito bem!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Quieta? Eu?!

Grande porra!! Ah não... o nome da coisa é "tendinite biciptal".

E pergunto eu ao senhor doutor:

- Vou ter de imobilizar o braço?

Depende. Consegue ficar quieta?

Ora... vê-se mesmo que é homem. E que não me conhece!

Posto isto, vou ali amarrar o bracinho direito ao corpo, para ver se não estrago o resto das férias.