Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Os putos, ai os putos

Isto de trabalhar com malta nova tem muito que se lhe diga. Tirando o gajo que comanda a equipa de vendas que é dois anos mais velho que eu, todo o resto da equipa é verde. Muito verde.

O frances anda nos 22, o belga nos 23, a norueguesa nos 24, a italiana tem 26 e o alemao anda pelos 27, 28. Vai daí, como seria de esperar de malta nova e sempre pronta para brincadeira de vez em quando dá asneira.

Agora foi com o leite. A empresa tem leite para os funcionários (sim, um luxo!) e os meninos, como ainda estao todos em fase de crescimento comem cereais como se nao houvesse amanha. E claro que usam o leite que é para todos (sendo que o todos sao para ai uns 44, o que dá uma pinga de leite a cada um, mais coisa menos coisa!).

Na semana passada, deu-se uma crise monumental porque alguém se queixou que nao tinha leite para por no chá. E com isso originou-se uma cadeia de emails ao estilo apontar de dedos com respostas de um e de outro, nao fui eu, foste tu. O pior nem foi isso, por muita infantilidade que já se notava… o pior foi colocarem o desgracado do Director de Vendas no meio do chorrilho de parvoíces.

E prontos, chegou-lhe a mostarda ao nariz, meteu todos na sala de reunioes e vai de arrear forte e feio. Bando de criancas, o meu filho de 11 anos tem mais maturidade que alguns de voces e se querem leite, comprem! Parem de comportar-se como criancas mimadas e toca a trabalhar.

E saiu tudo de rabiosque entre as pernas e com grandes probabilidades de se tornarem todos alérgicos a lactose em menos de nada.

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