Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

É sempre uma porra!

30 e poucos anos, uma guerra perdida logo ‘a partida e uma puta de uma doenca que nao poupa nada.

Tinha o nome da minha mae e eu quando a conheci armei-me em engracadinha e chamei-lhe “mae”. Ela achou piada. Do pouco que conheci dela, parecia uma miuda simples, bem disposta, correcta.

Fico com uma sensacao de revolta! Nao teve filhos, nao viveu a vida, nao pintou a manta, nao saboreou aquilo que toda a gente devia ter direito a saborear. Nao teve tempo. Triste tambem, nao chegou a fazer escritura da casa que lhe calhou no sorteio há 5 anos atrás. Tanto tempo á espera que deu tempo para morrer!

Ninguem devia de poder morrer com 30 e poucos anos! Nao devia ser permitido. É sempre uma porra.

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