Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Factos inéditos

Mais um desafio... Realmente esta gaja deve ter pouco que fazer.

Listar 10 factos não anteriormente mencionados neste blog.

Diz ela que para mim "vai ser difícil arranjar factos inéditos, porque ela escarrachapa tudo no blog"...(menina, é “escarrapacha”)
Veremos!

Ah, e ao contrário do que tu fizeste, eu só digo verdades, verdadinhas!

1. Gosto muito de roupa e calçado confortáveis. Detesto andar apertada só porque está na moda, por isso não ando. Adorei o período da minha vida em que andava de t-shirt, calções e chinelos a semana toda.

2. Nunca pus um cigarro acesso na boca

3. Nunca apanhei uma bebedeira

4. Tenho uma inclinaçãozita para cleptomaníaca. Uma vez isso resultou numa situação bem hilariante. Há uns dez anos atrás, em Amesterdão, fiquei danada porque o bar de um hotel, virado para um canal, tinha acabado de fechar e não nos deixaram entrar. Como retaliação, do grupo de cinco, três roubámos cinzeiros que metemos discretamente nos bolsos.
Só os voltámos a tirar dos bolsos mais tarde, quando já estávamos noutro bar. Ao virar os cinzeiros ao contrário, desatamos a rir que nem uns perdidos. Impresso nas costas do cinzeiro estava algo como “Honestly stolen at the Hotel…., in Amsterdam”.

5. Há uns anos atrás, no talho da minha rua, saiu-me um cabaz de Natal. Andaram uma semana à minha procura porque ninguém me conhecia… só conheciam a minha mãe.

6. O estacionamento na minha rua é um caos. Há tempos, a estacionar, dei um toque no carro do lado. Quando sai para ver o estrago, dei de caras com um casal de velhotes a olhar para mim. Perguntei se sabiam de quem era o carro, mas que não tinha nada. A senhora respondeu-me que conhecia o dono, mas que se não tinha feito estragos, eu que fosse descansada, que ela não dizia nada. Quando o velhote que estava com ela tentou falar, ela deu-lhe uma cotovelada e disse: “Cala-te! Menina, vá à sua vidinha, que temos de ser uns para os outros!”.

7. Tenho uma memória não selectiva. Recordo-me de coisas sem interesse nenhum passadas há anos. Por exemplo, ainda me lembro de um senhor com quem negociei há anos e que se chamava Bráulio Cipriano Fresco… Qual é o interesse?

8. Já levei três anestesias gerais, tenho uma perna mais curta que outra 6mm e nunca parti nenhum osso (isto não tem interesse nenhum, mas nunca o tinha dito).

9. Conheço muita gente, mas há muito pouca gente que me conhece, literalmente.

10. Sou desconfiada por natureza, nunca ninguém simpatiza comigo à partida, e não consigo tratar ninguém por “tu” nas primeiras conversas.

Chega? Espero bem que sim

Não passo a ninguém, que eu tenho mau feitio (isso já toda a gente sabe!).

4 comentários:

Mad disse...

(ai estas pitas com a mania)

Eu sempre disse "escarrachapar", até porque faz sentido: deve vir de "chapar", que significa "pôr com força".

Há que ser coerente até na asneira, dizia-me um ex-chefe. Diz lá se não me safei bem desta, hein?

Mad disse...

E quem disse que havia lá mentiras? Eu disse que "talvez" houvesse...

Maria Feliz disse...

Mad,
Tu a chamares-me "pita" é de ir às lágrimas! E coerência não te falta...

Hum... vais-me dizer que foste mesmo jantar com o Eros?! A do carro ainda engulo... agora o EROS!!!!

Beijo

João Paulo Cardoso disse...

Flora, tudo isto foi interessante, tal como já tinha achado interessantes os 10 factos mencionados p'la Madalena, só que por acaso não deixei lá comentário.

Mas o que gostei mais foi dos pontos 2 e 3.
Gosto de meninas assim: com a cabeça no sítio, sem deixarem de ser loucas.

Não te conheço pessoalmente, mas sei que é assim.

Beijos.