Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Intervalos demasiado grandes

Bom… já toda a gente se deu conta, mas para os mais desatentos eu confirmo: este espaço anda a ser, literalmente, empurrado com a barriga!

Enterro a cabeça no trabalho, para não devanear muito… mas o que me apetece mesmo é mudar-me para a aldeia. Passar o dia a fazer dezenas de pregadeiras, anéis, colares e pisa-papéis.
Desenhar rótulos para vinho, construir um telheiro, plantar uma horta e perder horas numa roda de oleiro.

A semana está para mim como intervalos estão para os melhores filmes. Estão ali para encher, só porque estão, porque têm de estar.

Já que tão boa e fina gente anda a mamar no Estado, vou ver se consigo um subsídio de jeito para fazer uma coisa de jeito. Têm-me dito que eu tenho jeito para muita coisa e eu até acérrima defensora da iniciativa privada. Deve de haver alguma coisa que se aplique à mini-empresa que quero fazer.

Terreno está em vista, nome mais que decidido, os logótipos em estudo… só falta mesmo o empurrãozinho.

Ainda hão-de me ouvir dizer que nosso Estado faz coisas fantásticas pela iniciativa privada!

Sem comentários: