Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O português que nos pariu

Encontrei aqui a sinopse do livro que comecei a ler ontem. Foi-me oferecido pelo Amor da Minha Vida e é muito diferente de todos os outros que por aí andam. É que nas 3 primeiras páginas, que na versão original estão em branco, o meu Amor dissertou como só ele sabe. Tão bom saber que foram escritas só para mim!
São as melhores páginas do livro, e sei-o mesmo sem ter lido as outras.
Das cerca de 30 páginas que já li, deu para reconhecer o "jeitinho" brasileiro em cada frase. A História de Portugal e da descoberta do Brasil contadas de forma hilariante. Então a receita de "como fazer um portugês" é divertidissima... Expressões como "enricar", "fazer uma boca livre" e "eta" das quais já tinha saudades, encontram-se muitas e super bem inseridas.
Estou a adorar. Mais duas noites e está lido. Mas vou reler a dedicatória vezes sem conta.
Ângela Dutra de Menezes, uma conceituada escritora brasileira, propõe em O Português Que Nos Pariu uma nova maneira de encarar a História. Com uma linguagem bem-humorada e sem a rigidez dos livros didácticos, a autora narra os factos que marcaram o descobrimento do Brasil. Com um estilo único, Ângela Dutra de Menezes é aclamada pelos leitores por gostar de velejar contra o vento. Enquanto todos refazem o trajecto das naus de Pedro Álvares Cabral, da Torre de Belém ao monte Pascoal, a autora faz justamente o contrário. A perspectiva da História que nos apresenta é um “olhar índio”.
É como se, sem qualquer cerimónia, um audaz grupo de índios pegasse numa piroga e desembarcasse nas margens do Tejo para ver de onde, afinal de contas, tinham surgido aqueles homens brancos e de hábitos estranhos que foram desinquietar as suas vidas.
Ângela Dutra de Menezes é escritora e jornalista. Nasceu no Rio de Janeiro, onde mora. Enquanto exerceu a profissão de jornalista, trabalhou no jornal O Globo e foi editora da revista Veja. Abandonou as redações para se dedicar a sua verdadeira paixão: a literatura. Em 1995 recebeu o prémio de revelação na Bienal do Livro, com Mil anos menos cinquenta, considerado pelo jornal madrileno La Cultura como um dos quatro melhores lançamentos de 1997, ano da sua publicação na Europa. A pesquisa histórica e o humor são marcas registadas da autora, que também publicou Santa Sofia e O avesso do retrato, Livro do apocalipse segundo uma testemunha e Todos os dias da semana.


Críticas de imprensa


"Precisamos conhecer quem nos pariu. Remexendo no caldeirão étnico-cultural-religioso que amalgamou o povo português, a autora inicia uma nova viagem de descobrimento das nossas origens". - O Globo

"Aos grilhões da historiografia insossa e arrastada, Ângela oferece uma visão mais descontraída e sem o ranço do politicamente correcto". - Diário do Nordeste

"Um livro oportuno. Ângela Dutra Menezes oferece a sua receita do português junto com histórias da História portuguesa, numa linguagem actual, divertida, irónica e cheia de humor". - A Gazeta

"Quem espera um livro didáctico vai surpreender-se com a linguagem coloquial da autora". - Estado de Minas

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