Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Agora que há silêncio

Ando a convencer-me que isto até calhou bem. Que assim não me distraio tanto e até trabalho melhor. Já passei por ambientes de trabalho muito mais pesados.

Há uns anos atrás, numa empresa com mais de 100 funcionários, onde todos me prestavam vassalagem, com um trabalhado "bom dia Sra. Dra.", de um dia para outro, todos me viravam a cara para o lado, à excepção de 5 gatas pingadas que insistiram em continuar a cumprimentar-me e a lidar comigo. E assim resisiti durante 5 meses, até a normalidade ser reposta.

Assim sendo, esta falta de respeito a que fui submetida é, de longe, uma coisa menor. Com a qual, depois do espanto, lido com uma perna às costas (embora esteja é com o braço ao peito).

Não há mais sorrisos, confianças, preocupações com o estado de saúde de familiares, abébias para sair mais cedo, almoços em conjunto, cafés pagos e afins. Acabou-se. A mim nunca mais me vê os dentes. A não ser que seja para rosnar e morder.

E agora que há silêncio (que eu entro muda e saio calada) trabalha-se melhor.

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