Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Boring

Estou irritada! Aborrecida, estupidamente enfadada. Enervada, stressada, chateada, agastada, entediada e tudo o mais acabado em "ada" e com conotação mais que negativa.
Porquê? Ora... "Porquê"?!!!! Os motivos são tantos. Nada de grave, nada que não se cure, nada que não tenha solução. Mas aquelas cenas que chateiam, enfadam até à medula e me tiram do sério. Pequenas, sim pequenas. Mas que todas juntas, fazem um peso do caraças.
Exemplo. Daqui a nada vou ao médico. E já vou no terceiro, desde o mês passado. Já fiz três exames, sendo que o último - ressonância magnética - é para mim das coisas mais abomináveis ao cimo da Terra. Custou-me horrores a fazer e espero que ninguém tenha ideias tristes de me mandar fazer mais uma. E entretanto, enquanto me deitam as mãos à espinha e a tudo o que é osso acima da cintura, vão atirando palpites, sempre com pontos de interrogação no final. Até a porra dos relatórios têm pontos de interrogação.
É sempre assim. Tirando as amigdalites, nunca ninguém me acerta com o diagonóstico à primeira. Já estou acostumada. Mas chateia, ter malta a meter a mão, apalpando e apalpando mais um pouco, fazendo cara de caso e opinando maleitas a torto e a direito, como se eu fosse uma pergunta com resposta de múltipla escolha.
Vamos ver se este acerta. Mesmo que não acerte, ao menos que me passe umas drogas, que esta cena de sofrer calada não é a minha praia. Que apalpem, mas já agora tirem-me as dores, sim?

Sem comentários: