Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nunca pior

Eu e a mania de fazer as coisas sempre em grande... Vai daí, não é uma, não são duas, mas sim três hérnias discais. Pequenas, mas hérnias. Quase imperceptíveis no exame, mas não aos olhos verdes do meu ortopedista.
Outras coisas não lhe escaparam, por certo. As nossas consultas fogem um pouco ao habitual. Deu-me o número de telefone, que frisou bem ser o pessoal. "Ligue-me quando tiver o exame. Diga que é a Flora, que eu já sem quem é!". Disse-me que mora sozinho e não é fácil. Que é ele que cozinha e faz tudo. Que é uma quinta e até forno a lenha tem, onde aprendeu a fazer cabrito e leitão...
Enfim. Mandou-me para mais uma tortura de uma ressonância magnética. Que tem de ser, disse ele, com ar complacente. E vai ser já amanhã de manhã.
Entretanto, tudo bem. Tirando as hérnias, a pilantra da assistente e o outro quase a chegar, a minha vida é uma verdadeira festa. Óh lá se é!

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