Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Não há café


que dure horas ao sábado á tarde. Até porque o expresso aqui é uma merda. Nao há almocos que duram eternidades onde o bobo da corte era (quase) sempre eu. E agora já nem tinham (muitos) motivos para me dar a mona.

Não há conversas filosóficas para entender o porque de um simples email ou telefonema, análises exaustivas de comportamentos doentios e muito tempo gasto com coisas que não interessam nem ao Menino Jesus(muito material para psicanálise...). Nem filmes piratas com legendas em japones e brasileiro. Jantares feitos com o pouco que havia na tua despensa e que incluía hamburguers de tofu. Ainda hoje não sei como consegui fazer uma comida decente com “aquilo”. Entretanto fizeste-te uma senhora e aposto que hoje há de tudo na tua despensa.

E depois… definitivamente que nao há nabos nem tomates , nem dias negros em que escrevo o que nao devo, e muito menos disparates destes que tu destas fazes poucas.

Não, não me bate todos os dias. Mas quando bate, bate forte. E sabes, aqui que ninguém nos ouve, custa-me mais porque sei que a razao de nada disto existir na minha vida é culpa minha. Era mais fácil se tivesses sido tu a emigrar, punha as culpas em ti e pronto.

Mas não. A culpa é minha e tenho que viver com isso.

Fazes uma falta do caracas, cabra!

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