Então vamos lá voltar ao diário de uma vidinha bem preenchida. Sexta-feira à noite... a companhia do costume (ai, amiga... ) o sítio do costume. Os hambúrgueres continuam fabulosos, as cubas libres iguais a si mesmas. Depois de um desafio para voltar para Lisboa (sim... continuo a passar a ponte muitas vezes) imediatamente aceite, fomos só a casa da outra para ela mudar a farpela. E já nem sei porquê... ah, por causa dos sapatos e de um tipo que não tinha caixas para os pôr, ela sai-se com a pérola da noite “Pois... afinal eram muitos senões”! Com ar complacente disse apenas “senãos”. E ela responde-me... “Senãos, claro... senões deve ser uma multidão de anões... de cu para o ar"!!! Só tu para me pores a rir assim. Equiparada a essa, só mesmo a outra em que se comentava a lata de um tipo que continua a mandar sms e se desculpa com “estou com problemas na net”. Prontamente contrapus “se fosse só na net!!!” Piadas à parte, juntámo-nos ao Zê Bê e à Nézita e foi dançar a noite toda. Eu então parecia que não dançava há anos. Como há sempre gente que não se topa, o bom do ZêBê quase que tinha de se estrear. Já não se pode ser gira e boa e gostar de dançar (olha a presunção...) sem que venha um atrofiado qualquer (é o que eu mais atraio) encostar-se. O Zê Bê mostrou-lhe que não gostou muito da cena. Mas o tipo tocou-lhe no braço, do tipo “desculpa lá meu, não sabia que ela estava acompanhada” e aí é que o rapaz afinou. Vai pôr a mão noutro sítio, ó caramelo... Bom, lá acalmámos o nosso herói, e eu resolvi sentar-me um bocadinho. A ver se o atrofiadito arrefecia. E de ressalvar que o Zê Bê estava desfardado. Aquilo com farda é que tinha sido uma noite em grande, hum, Nézita? A noite acabou pouco antes do dia começar... Às 7h da manhã já a princesa me chamava para a tapar. E às 9h o meu telemóvel dava sinal de mensagem: “Vou andar. Belém/Docas 6 vezes” Oh meu amigo... amanhã ainda sou capaz de me juntar a ti. Hoje, esquece lá isso. |
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