Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Sobre nabos e tomates

Há uns meses alguém me contou uma anedota sobre o assunto. Qualquer coisa como o mal da agricultura deste país estar relacionado com a abundância de nabos e a escassez de tomates.
Tendo trabalhado no ramo, dos horto-frutícolas, posso assegurar que não é uma coisa fácil de se resolver.
O que fazer perante paletes e paletes de nabos e falta de tomates? Caso de difícil resolução.

Nabo serve para quê, afinal? Misturado no cozido à portuguesa ainda vá que não vá, mas tirando isso e para sopa... convenhamos... o nabo não serve de muito. E, sinceramente, até em qualidades o nabo é pobre. Além do cálcio, pouco mais se aproveita.

Já o tomate é outra conversa... dá para sumo, para doce, para as belas saladinhas (com orégãos ficam uma delícia) e não há refogado que o dispense. Além disso, o tomate é uma boa fonte das vitaminas A, B e C, e de sais minerais como Fósforo, Ferro, Potássio e Magnésio. Vivam os tomates!

A única coisa em que os nabos e os tomates estão ao mesmo nível é nas calorias. Cem gramas de qualquer um deles fornecem 21 calorias. O mesmo será dizer que comer um ou outro, engorda o mesmo. Mas comer tomates dá muito mais gozo que comer nabos.


E isto tudo a propósito de quê?
De uma amiga minha que se meteu com um nabo à espera que ele tivesse tomates... Ora, minha cara amiga, é elementar, nabos nunca haverão de ter tomates (pelo menos até que inventem um nabo geneticamente alterado... mas isso há-de parecer sempre um pouco apaneleirado).

Portanto, de nabos não reza a história... além da aparência duvidosa, o cheiro estranho e o sabor a nada, não há muito mais a dizer. Um nabo é um nabo, e isso nunca vai mudar.

Querida amiga, após esta breve dissertação sobre nabos e tomates, espero que tenhas ficado elucidada e venhas a concordar comigo: nada como tomates, rijos e consistentes! E esta é uma daquelas coisas que não basta parecê-lo, há que sê-lo. Neste caso, tê-los no sítio!

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