Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quem quer casar com a carochinha?

Ele diz que não conhece ninguém a querer o mesmo que eu. Ou pelo menos, a assumi-lo. Diz também que as mulheres já não são meigas, não fazem agrados, não cuidam como ele gostava que cuidassem dele.
Enquanto nos deliciamos com uma sapateira mais que fresca (fresquíssima!) continuamos na nossa senda por descobrir o que se passa com esta nossa geração de egoístas ilhados.
Eu digo o mesmo. Que não há homem como ele. Que queira juntar os trapinhos à séria, ter mais um ou dois rebentos e orgulhar-se disso. Se o querem, não o assumem. Por medo, por vergonha, sei lá eu...
Entre mais uma imperial e o segundo fino bem traçado (mais gasosa que cerveja) vamos dando exemplos do que queremos, do que não vemos em lado nenhum, do que gostaríamos de encontrar no/a nosso/a príncipe/princesa... O cuidado, a prioriodade, o mimo, a atenção... Onde é que isso está?! Tornámo-nos (salvo seja) numa cambada de egocêntricos que só olham para o seu umbigo. Gritamos bem alto que temos mau feitio e somos independentes, para que não haja logo a ideia de que alguém pode deixar a escova de dentes na nossa casa.
Mas, resumindo e concluído, não temos o que queremos, nem sabemos onde andará o tudo que nos fará felizes.

5 comentários:

João Paulo Cardoso disse...

É tal e qual escreves.

Acho que sou um dos que têm vergonha de assumir que querem assentar, porque estar de pé todo o tempo, sozinhos, ou a correr atrás de alguém, faz-nos viver menos tempo.

Medo, não tenho.
De nada ou quase nada.
Como brevemente provarei.

Beijos e... devagar, mas com confiança.
Para todos os efeitos, os teus melhores anos estão para chegar.

Maria Feliz disse...

JP,

Vais casar? :)

Beijo

João Paulo Cardoso disse...

Como é que hei-de casar com este trabalhinho precário, hein?

Esta manhã ainda não tinha recebido o ordenado de Julho!

Beijos.

João Paulo Cardoso disse...

Já pagaram esta tarde.

Mas isso pouco muda quanto à falta de respeito, a menos que sejam personagens do "Inglorius Bastards".

Beijos.

Maria Feliz disse...

JP,

Isso quer der que vai haver casório?! :DDDD

Beijos e bom fim de semana