Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

domingo, 28 de outubro de 2007

Cento e quê?

Sexta-feira passada, perto das 19h00...

- 112, boa-tarde. Diga se faz favor.
:: Boa tarde, era para comunicar um acidente na A1.
- Só um momento por favor que vou reencaminhar a chamada. Por favor não desligue.
:: Ok, obrigada.

- 112, boa tarde.
:: Boa tarde, eu queria comunicar um acidente na A1
- Em que quilómetro?
:: Quilómetro 2, no sentido Lisboa-Porto.
- Isso é em Sacavém. Sabe se há feridos graves?
:: Penso que não, mas não tenho a certeza porque não parei.
- Não desligue que eu vou passar aos meus colegas.
:: Ok, obrigada

- 112, boa tarde.
:: Boa tarde, eu queria comunicar um acidente na A1.
- Onde??!!
:: Na A1!
- Mas a senhora está a ligar para Coina!!!
:: Escute, eu estou a ligar para o 112, e o senhor é a terceira pessoa com quem falo! Eu só quero comunicar um acidente.
- Está bem... Sabe se há feridos graves?
:: Não, porque não parei. O acidente foi ao quilómetro 2, sentido Lisboa-Porto e estavam, pelo menos, 3 carros envolvidos.
- Hum, ok está bem. Obrigada e boa tarde.
:: Boa tarde...

Não sei porquê, fiquei com a estranha sensação (vinda sabe-se lá de onde) de que o meu telefonema não tinha valido de muito... Ah! E também com a convicção de que o 112, muito de vez em quando, deve fazer umas calinadas jeitosas.

1 comentário:

João Paulo Cardoso disse...

Ti nó ni!! Ti nó ni!!

Parece que já vão tarde...