Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A Valente

Hoje fui com a minha princesa fazer análises. A mãe estava mais nervosa que a filha. Quando vou fazê-las eu, é sempre um filme. Não posso olhar para a agulha senão está o caldo entornado. E digamos que sou um tanto ou quanto sensível a sangue. Seja ele o meu ou o de terceiros.
Mas a miúda surprendeu-me! Sentada ao meu colo, de mão dada comigo (não fosse eu sucumbir...) aguentou-se muito melhor que eu e a única coisa que se lhe ouviu foi um "Au!" quando a agulha lhe furou o bracito.
"Até nem doeu muito!" disse toda contente, no fim. E recebeu um diploma de bom comportamento e um lápis todo catita.
Não fosse o facto de ela ter começado o dia aos berros, por ter caído da cama abaixo, e poderia dizer que a manhã correu bem.
Ficou com o nariz inchado, um vergão na testa e chorou desconsolada no meu colo "Eu estava a dormir tão bem!!". Mimos e gelo... daqui a uns dias nem se nota.
E disse-lhe que também tinhamos de dar mimos ao Casco, que está cheio de febre. "Mimos grandes" disse ela. Vamos a isso.

2 comentários:

João Paulo Cardoso disse...

E assim se passam os dias no Reino da Princesa Fiona, digo, Flora.

Beijos.

Maria Feliz disse...

JP,

Nada como princesas, príncipes e reis, mas na vida real :-)

Beijo