Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

É por isto que eu choro...

A empresa de limpeza que trabalha aqui no charco, deu rádios às chefes de equipa. Parece que os ditos eram tão bons, que apanhavam a frequência de uma escola de condução que faz exercícios aqui à volta.

A cena só se descobriu quando o segurança na Central de Controlo deu por uma das encarregadas a andar desenfreadamente tipo marionete. Segundo apurámos, a dita moça ouvia no rádio... "Ande para a frente... siga pela direita. Pare. Estacione. Agora arranque devagar. Faça inversão de marcha. "
Tipo burro com uma cenoura à frente, o raio da moça cumpria aquilo que ouvia no rádio, sem por em questão que a sua função era limpar e não conduzir um carrinho de limpeza.

Ainda me perguntam porque é que eu perco a paciência... Ora, fónix! Estou rodeada de cromanhons.

6 comentários:

Tiago Ralha disse...

Lindo :) adorava ter estado presente para observar!!!

Carlos disse...

Deixa-me só colocar uma nota neste post que eu acho importante.

Era uma vez uma senhora da limpeza que fazia tudo o que os patrões lhe pediam. Ou seja, para poder sustentar a familia (isto era a cenoura dela) tinha de se sujeitar ao trabalho que houvesse. Essa senhora, devido à vida dos seus páis, não tinha a educação que eu tenho, ou seja, muitas vezes interpretava as coisas de forma diferente (literal) da que eu ou tu interpretamos.
Essa senhora, que, recordo, era uma senhora da limpeza, tinha uma alma pura, sem a parte cínica que hoje em dia eu tanto encontro nos meus locais de trabalho.
Essa senhora foi quem me criou, a a minha avó. Essa senhora foi apenas uma das pessoas mais importantes da minha vida. A ela eu devo a minha educação, alguma da minha personalidade e a honra e o previlégio de a ter como avó durante 32 anos. Sim, é verdade... perante o que li eu possívelmente fui criado por uma cromagnon, burra que só via cenouras à frente, mas posso garantir-te que não trocaria esta experiência por nenhuma outra.

Isto foi apenas um pensamento, não fiquei de forma nenhuma incomodado pelo teu texto e até o entendo dentro do bom senso que acho que tu tens e que eu felizmente também tenho.

Se me permites, e para aligeirar, um beijito para ti e outro de saudades para a minha avó.

C

Maria Feliz disse...

Tiago,

Claro. É porque... contado, ninguém acredita!!!

Maria Feliz disse...

Carlos,

Compreendo-te!
E obrigada pelo beijo. Outro para ti.

Anónimo disse...

Foda-se. Ès mesmo básica e racista!

Maria Feliz disse...

Anónimo malcriado,

A senhora em questão não é negra, nem de outra raça que não a mesma que a minha, pelo que não entendo o "racista"! Até para (tentar) ofender é preciso ter mais do que um neurónio...