Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Deslarguem-me

Ligo para um colega meu a pedir o n.º de telefone de um cliente e enquanto espero que ele o encontre, desenrola-se a seguinte prosa:

Ele - Então? Isto agora com o curso de primeiros socorros é que vai ser, hum?

Eu - Pois... Estás em que equipa? Na minha ou na do norte?

Ele - (entusiasmado) Na tua!

Eu - Ah, ok. Dá-me lá o n.º do gajo, vá!

Ele - Olha lá... como é que será a respiração boca a boca, sabes? Treinamos onde?

Eu - Achas que vamos treinar isso? Tem juízo... Não me parece!!

Ele - (a fazer-se dengoso) Não?! Eu é que eu não sei onde é se põe a língua! Tu sabes?

Eu - (silêncio) O n.º de telefone pá! Deixa-te de merdas.

Ele - Sim, pronto... és muito púdica, sabias?!

Depois de me ter dado finalmente o n.º, despachei-o a alta velocidade. Agora mandou-me uma sms a dizer "peço desculpa se fui inconveniente. bom fim de semana"

Não, não foste! Eu é que sou púdica e não gosto de conversas de língua com gajos casados e armados em conquistadores baratos. Ora, porra!

4 comentários:

João Paulo Cardoso disse...

Ora essa!

Agora os homens casados têm que deixar a língua em casa?

Temo pelos lambe-botas deste país...

Beijos.

Maria Feliz disse...

JP,

Deixá-la em casa, não. Mas tento, tento na língua, sim!!

Bejufas

Ervi Mendel disse...

Discriminação! Não há outra palavra! hehehe

Maria Feliz disse...

Ervi,

Não, não!! Se estiverem em processo de divórcio, eu abro excepção. LOL