Ligo para um colega meu a pedir o n.º de telefone de um cliente e enquanto espero que ele o encontre, desenrola-se a seguinte prosa:
Ele - Então? Isto agora com o curso de primeiros socorros é que vai ser, hum?
Eu - Pois... Estás em que equipa? Na minha ou na do norte?
Ele - (entusiasmado) Na tua!
Eu - Ah, ok. Dá-me lá o n.º do gajo, vá!
Ele - Olha lá... como é que será a respiração boca a boca, sabes? Treinamos onde?
Eu - Achas que vamos treinar isso? Tem juízo... Não me parece!!
Ele - (a fazer-se dengoso) Não?! Eu é que eu não sei onde é se põe a língua! Tu sabes?
Eu - (silêncio) O n.º de telefone pá! Deixa-te de merdas.
Ele - Sim, pronto... és muito púdica, sabias?!
Depois de me ter dado finalmente o n.º, despachei-o a alta velocidade. Agora mandou-me uma sms a dizer "peço desculpa se fui inconveniente. bom fim de semana"
Não, não foste! Eu é que sou púdica e não gosto de conversas de língua com gajos casados e armados em conquistadores baratos. Ora, porra!
4 comentários:
Ora essa!
Agora os homens casados têm que deixar a língua em casa?
Temo pelos lambe-botas deste país...
Beijos.
JP,
Deixá-la em casa, não. Mas tento, tento na língua, sim!!
Bejufas
Discriminação! Não há outra palavra! hehehe
Ervi,
Não, não!! Se estiverem em processo de divórcio, eu abro excepção. LOL
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