Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Carnaval em Abril

Ando a falar com um tipo (estrictamente negócios) há uns meses. Troca de emails, telefonemas, muitas reuniões.

O tipo é um tanto ou quanto chato e complicado. Anda a fazer pela vida e eu vou dando resposta conforme posso. Já fechámos negócio e a coisa está a correr bem. Mas passámos alguns momentos tensos, com discussão feia pela meio.

Hoje, à hora do almoço, achei que estava a ver mal. O tipo veio cumprimentar-me... fardado de polícia. Eu devo ter feito uma cara tão abismada, que ele desculpou-se logo "Ah... não sabia, não?".

Eu, com o meu ar incrédulo, respondi "Olhe, a sério que achei que você estava mascarado!" É que não tem nada a ver com nada. Podia imaginar o tipo a fazer de tudo, mas não polícia. Estava longe.

Ele ainda se justificou mais um pouco. Que a sua vida profissional nada tem a ver com o negócio que fez comigo e que, normalmente as pessoas não gostam deles. E eu que andava a dizer que o tipo devia ter uma vidinha muito estranha, tal era o atraso nas reuniões de manhã e a voz de sono ao telefone...

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