Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Descobrir as diferenças

Não sei se já alguém perdeu tempo a pensar nisto. Mas de há uns dias para cá, deu-me para dedicar bastante atenção a isto.

Amo a minha filha, a minha mãe, os meus sobrinhos lindos, a minha família e os meus amigos. E dizem que os amigos se escolhem, mas eu tenho sérias dúvidas.

Mas "adorar" é diferente. Sente-se diferente. É quase um idolotrar. Uma forma de paixão elevada ao cubo. Um querer muito porque tem de ser e tem muita força. Não é que não se ame. Mas é diferente.
É como o gostar. Só se gosta do que se quer. É possível amar sem gostar. Sei-o por experiência própria.
Gosto de chocolates, de praia, de ler, de crepes com açúcar e canela, de esfoliantes, de água das pedras com uma rodela de limão e acúcar, de viajar... E gosto porquê? Ora, porque quero. Porque me sabe bem!
É por isso que quando oiço "adoro-te" me arrepio até à espinha. Porque é diferente.

5 comentários:

Mad disse...

So true :))))

Maria Feliz disse...

Mad,

Ainda bem que estamos de acordo

Anita disse...

Tanta vez que já pensei nisso...Adorar é um quase idolatrar, é assim profundo, nem sei explicar...mas claramente gostar, amar e adorar são completamente diferentes!

Maria Feliz disse...

A,

Pois! Por isso é que tive de o escrever.

Até breve.

Mad disse...

Gosto tanto do que escreves para esta tag :)))