Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Há sempre uma primeira vez

Pela primeira vez há conversas decentes. Sim, são pelo messenger, mas não deixam de ser decentes. E mais, são sobre aquilo que realmente interessa.

Talvez a distância e a ausência lhe apertem e ele precise mesmo de falar a sério. Será que amadurecemos? Eu sim, ele... não creio. Continua com a idade mental de um teenager inconsciente. Continua a dizer barbaridades, coisas ofensivas no meio de uma conversa séria.

Mas pergunta por ela. Com vontade de esperar pela resposta. Com tempo para saber o que penso, o que acho. Para me dizer para ter cuidado com ela. Com preocupação de pai. Pai que muitas vezes não sabe ser.

Descartando 50% da conversa, em que continua a tentar picar-me (agora com bastante mais educação e ligeireza) é apenas uma conversa entre o pai e a mãe da mesma filha. E é bom. Acalma-me o espírito e serena-me a alma. Porque há sempre uma primeira vez em que a conversa é civilizada.

4 comentários:

João Paulo Cardoso disse...

Simplesmente ser pai e ser cretino ao mesmo tempo, não combina.

Mais tarde ou mais cedo, pais e cretinos apercebem-se disso e deixam de acumular funções.

Tens que dar valor a isso, porque é um passo complicado.

Beijos.

Maria Feliz disse...

JP,

O meu carácter optimista diz-me que isso pode acontecer... A ver vamos!
Beijo

Mad disse...

Está a ficar velho. E isso, no caso dele, é bom :)

Maria Feliz disse...

Mad,

Exacto. Mas quando a esmola é muita...