Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Considerações

Tenho a mania, boa ou má - não sei, de analisar. Gosto de entender motivações, o que levou a dizer isto e não aquilo. Porque é que acabou, porque é que nunca começou.
Se me mandam para um sítio feio (ou bonito, depende) tenho esta mania de querer saber o que está por detrás disso.
Será que dormiu destapado e acordou do lado errado? Será que é assim com tudo, ou é só comigo? Os sapatos estarão-lhe apertados? Ou, numa prespectiva egocêntrica, narcisista e fútil da minha minha parte, a pessoa em questão, inveja-me?
E se sim, porquê? Lá está, de novo a motivação. O que leva as pessoas a dizerem o que querem sem ninguém lhes ter perguntado? A achar que o amargo do que escrevo é igual ao que tenho por debaixo da pele?
Será a inveja de escrever como escrevo? É meu. Não posso dá-lo. Nem ensiná-lo. Serão os olhos de um verde acastanhado, ou castanho esverdeado... que já em miúda diziam à socapa ao meu pai que íam "dar trabalho".
Será este jeito de montanha russa de estar na vida? Ás vezes lá em cima. Outras cá em baixo. Mas sempre a andar. Porque a minha vida é mesmo uma festa. E também há festas más. Em que a música está alta demais, a comida fria e o par me deixou pendurada. Fazer o quê?
Se sou racista? Talvez. Sei lá. Se sou azeda? Sem dúvida nenhuma que não. Posso estar azeda. O que é muito diferente. Mas isso tem dias. E amanhã já é outro. Uma folha em branco, onde tudo pode ser escrito de outra forma. Doce? Talvez. Quem sabe.
Este canto é MEU. Sobre mim e os meus. Desvarios, amizades, amores, perdições... Coisas minhas. Grandes, pequenas, sérias, disparatadas. Minhas! E, como já me canso de anunciar, eu escrevo para mim. Porque gosto. Porque quero. Porque preciso. Porque sim.
Porque, porque, porque. São os meus porquês. As minhas razões. Legítimas porque são minhas. Válidas porque eu quero que assim seja.
Se aqui se pesca à linha, se ofendem etnias, se trocam galhardetes na caixa de comentários, se dizem palavrões como se não houvesse amanhã... Porque é que isso incomoda alguém?? Vira o disco e toca o mesmo... O porquê. Há gente muito estranha.
Mas a mais estranha talvez seja eu... a querer entender o porquê.

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