Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Falta de orientação

Hoje de manhã fiquei de levar o carro a uma oficina, para peritagem. Não sabia bem onde era a rua. Na noite anterior tinha pedido à minha Mummy para me imprimir um mapa da zona.
Antes de sair, enquanto penteava a princesa - risco lado e carrapito - dei uma olhadela de esguelha ao mapa, que estava de pernas para o ar, em cima da mesa.
O resultado não podia ter sido bom. Depois de meia hora às voltas, de duas paragens para pedir indicações (sim, as mulheres fazem isso) que não correram bem (uma foi a um polícia das Beiras e outra a um táxista baralhado) comecei mentalmente a percorrer tudo o que tinha para fazer hoje. Com os nervos a aumentar conforme ía passando pela mesma rua segunda e terceira vez, achei melhor desistir.
Como não gosto de deixar ninguém pendurado, liguei a remarcar a peritagem. Assim que desliguei o telemóvel pensei... agora vais dar com a rua. E não é que dei mesmo? O raio da placa com o nome da rua a olhar para mim com ar de gozo, do tipo "sempre estive aqui, tu é que não sabias!!!" Se ela tivesse língua, aposto que a tinha mostrado.
O mais normal seria dar uns valentes socos no volante, maldizer a sorte e ficar amuada para o resto do dia.
Em vez disso, soltei uma sincera gargalhada. E pensei que pelo menos na 6ª feira não me vou enganar. Além disso, ficaram de me emprestar um gps. Parece que não me querem perdida por maus caminhos. O meu fraco sentido de orientação agradece.

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