Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dão-se alvíssaras

Perdi-o outra vez! Mas ainda não sei se é definitivo. Já o perdi tantas vezes.

Uma vez foi numa estação de serviço. Estive 20 minutos de cócoras à procura, até que o encontrei. Outras, ficava no saco das compras. E encontrava-o sempre. Já ficou em casa de amigos e eu telefono sempre "É o meu anel da sorte! Guarda-o bem!"

A mais caricata e inacreditável foi o ano passado, numa prova de orientação no meio do mato, com pessoal da empresa. Não o devia ter levado, mas esqueci-me de o tirar. A meio da prova resolvi metê-lo num bolso das calças, mas não o devo ter fechado bem. No final, lamentava-me de o ter perdido. As minhas colegas assentiam que era lindo, que tinha sido uma pena. Até que alguém disse "Perdeste um anel? Olha que fulana de tal encontrou um!".

Contra todas as probabilidades, uma colega de outra equipa tinha-o encontrado e guardado. Foi inacreditável.

Mas desta vez, não faço ideia de onde o perdi! Sei que o tinha quando sai de casa... e só dei por falta dele a meio da manhã. E ontem andei por tanto sítio...

Era da minha mãe. Tanto o cobicei, que ela acabou por ceder. É lindo. Diferente. Ainda há dias, me perguntaram porque é que o uso no dedo indicador. Porque é o único onde cabe. Nos outros fica largo. No indicador ou no polegar, é onde o uso. Quase sempre na mão esquerda. E faz-me falta, porra!

É de prata, trabalhado e com pintinhas verdes, vermelhas e azuis. Tem um ar... sei lá, meio místico, meio árabe, meio rústico. E eu adoro-o.

Se alguém o encontrar por aí, guarde-o bem. É o meu anel da sorte.

4 comentários:

Mad disse...

Bolas, Deus queira que apareça. Como é o da sorte, talvez. Boa sorte. E desculpa a cena de hoje, é que agora já não vai a tempo (eu tentei, mas o sítio é mínimo), a não ser que apareças lá depois de jantar e aí já cabes. Queres? Mando-te um email a dizer onde é.

João Paulo Cardoso disse...

As estórias das minhas superstições davam um blog à parte, em especial a incessável demanda por um amuleto que se revele finalmente eficaz:
Uma moeda, uma pulseira, um anel, um chouriço assado, o que seja...

Tem sido como que uma busca p'lo Santo Graal, mas acho que tudo reside numa complexa teia de inseguranças onde me enleei ao longo dos tempos.

Os últimos anos têm corrido um pouco melhor e por isso acalmei um bocado, mas...

Votos sinceros de que consigas encontrar o teu anel em breve, ou que o sucessor se revele tão ou mais potente que o místico círculo colorido que te acompanhou até aqui.

Beijos e bom fim de semana.

Maria Feliz disse...

Mad,

Já estou habituada às tuas sopas;-)
Além disso, já combinei com a minha nina uma sessão de cine-caseiro, com pipocas e tudo. E com ela não falho!

Divirtam-se e depois conta como foi!!

Beijos

Maria Feliz disse...

JP,

LOL! Tu és giro, amiguinho:-)

Olha que eu, além do anel, tenho duas moedas de 1 escudo (das pretas, grandes) encontradas de uma forma algo surreal e uma ametista em bruto que anda comigo há mais de 10 anos.

E obrigada. Pode ser que ainda apareça