Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

A pessoa ideal

Parafraseando o tal Sérgio Gonçalves:

"Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal. E esse é o seu único defeito."

Ora, eu não acredito na possibilidade do homem ideal. Devo ter acreditado até aos 10, 11 anos, depois de ter visto muitas vezes a Cinderela e a Branca de Neve... Depois com o Dallas, passou-me.
Logo, se tal fosse possível, eu não tenho nenhum defeito. O que faz de mim, se em tal eu acreditasse (e os homens também)... a mulher ideal!
Longe de mim tal pretensão...

Acredito em momentos ideais, conversas ideais, olhares ideais... o que conjugado poderá porventura resultar na junção de duas pessoas, que por essa mesma junção, se tornam ideais uma para a outra.
Mas homens e mulheres ideais... nada disso!
Somos todos uma cambada de imperfeitos à procura de perfeição nos outros...

E quanto mais nos iludimos com um ideal de homem (ou mulher) mais cabeçadas damos e erros cometemos.

A pessoa certa é provavelmente a mais errada... e por isso é que se torna ideal.

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