Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Romantismos

Parece-me ser um bom tema para o dia de hoje.

Não gosto do Dia dos Namorados! Gostava quando tinha 15 ou 16 anos e se mandavam bilhetinhos anónimos no liceu... agora não acho piadinha nenhuma. Nem sequer tem a ver com o facto de ter ou não, nos dias que correm, namorado. Parece-me um tanto ou quanto doentia a palermice que invade os seres humanos (principalmente os do sexo oposto ao meu) nestas ocasiões.

Subtilmente (ou não) coagidos pelas mulheres, namoradas, amantes, gajas com quem têm uma cena e afins, é vê-los com ar desesperado perante montras infindáveis de peluches (que maioritariamente, são ursos... pergunto-me “porque será?!!!”) ou em filas sem fim para comprar as rosas vermelhas da praxe.

Onde fica a originalidade? Que gozo dá receber um peluche, a atirar para o pindérico, com um coração na pata, onde se lê “I Love You”? Amamos todos da mesma maneira? Bom, se damos todos os mesmos presentes no Dia dos Namorados...
Não haverá formas mais bonitas de dizer “gosto de ti” que esparramado numas boxers?Ou num diabinho de forquilha na mão?!!

E os jantares? Por todo o lado é ver carradas de casaizinhos em restaurantes especialmente decorados para o efeito... E todos eles com caras lamechas, brilho nos olhos, mão na mão... digno de registo!

Estou curiosa para assistir...como é que muitos machos latinos, de sangue vermelho, vão conseguir ir à Luz, logo à noite. Pois sim, que este dia é para ir jantar a outra luz, a das velas, com a mais-que-tudo, enquanto o mais-que-tudo joga para os décimos sextos avos não sei de quê!

Querem saber que mais?

Feliz Dia dos Namorados, para quem tem e para quem não tem (estes últimos deviam receber medalhas por sobreviver a dias como este).
E agora vou dedicar-me um bocadinho a pensar em como vou mostrar a alguém especial o que é ser especial, num dia que não tem nada de especial.

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