Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Excesso de zelo

Dois antes do Natal, a minha filha partiu a cabeça. Não foi um golpe muito grande, por isso não a levámos ao hospital.

Mas no dia seguinte, véspera de Natal, voltou a sangrar e achei por bem levá-la ao médico.

Como estava a trabalhar, informei uma das Directoras do que se estava a passar e saí. Ainda telefonei ao meu chefe, que estava de férias, para lhe dizer o que se passava. Quando voltei ao trabalho, depois do Natal, entreguei a devida justificação do hospital.

Soube há dias que a referida Directora se deu ao trabalho de fazer um e-mail para os Recursos Humanos, para que se certificassem de que eu entregava a justificação...

Que perguntasse se eu a tinha entregue, ainda compreendia. Agora... um e-mail?

Quem é que inventa que a filha partiu a cabeça para se pirar do trabalho?!
Há gente muito estranha...

Cabidela

Nem seI a que propósito me lembrei disto...
Ouvido numa discussão no trânsito, há uns anos atrás, em Viana do Castelo.
"Vai matar a tua mãe e fazer arroz de p***!"
Dos insultos mais bem esgalhados que alguma vez ouvi.
A malta do Norte é tramada.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Despacha-te!

Saudades tuas! Anda lá, despacha-te
Amote

Anedota

Acabei de receber o seguinte e-mail,
em resposta à ausência de contactos por parte de um cliente:
Boa dia,

Meu marido operado filter xixi, ir sair hospital terça-feira.
Ele depois tratar tudo.
Obrigado.
Ah bom... Agora estou muito mais elucidada!

A família Azevedo

Lina, no seu metro e meio de gente (literalmente) de seu nome Francelina (mas não digam a ninguém…). Adorava pegar na minha filha ao colo e dizer “ela gosta mais de mim que da mãe!” Argggh!!! A miúda já não a podia ver… ela apertava-a duma maneira sufocante. Vestia, invariavelmente, ou uma t-shirt azul da Absolut ou uma amarela a dizer “Fortaleza”.

Grande Azevedo, só tomava banho de noite, não sabia o que era desodorizante e usava óleo Johnson’s nas “partes mimosas” (palavras dele).

Pinguinhos, vinte e poucos anos, com a mãe a controlar-lhe os passinhos todos. Gay até à ponta dos cabelos (mas a mãe e o pai nem desconfiam). A mãe partia-lhe o bifinho e tirava-lhe a espinhas do peixe, estivesse quem estivesse. Tinha conversas parvas e medo da propria sombra.
Uma noite, na varanda da minha casa, olhava assustado para as pessoas nas varandas do prédio ao lado: "Aquela gente está na varanda, a olhar para nós!"
"E qual é o problema, Pin... Domigos?" (não sei como é que nunca me descaí e lhe chamei Pinguinhos...)
"Não sei, acho perigoso! Não achas que podemos levar um tiro?"
"Isto é Brasil, mas tu andas a ver filmes a mais, rapaz!"

A Lina andava sempre de bloquinho na mão a conferir os preços das gasolineiras todas. Andavam quilómetros para ir ao supermercado, ao meio-dia (na linha do Equador) todos transpirados e ofegantes a dizer “isto faz-se bem”. Não eram sovinas, forretas. Eram, e tanto quanto sei, continuam a ser, miseráveis!

O apartamento deles era tão pequeno que a Mad, quando os visitou, dormia na sala, quase a dois metros da cara do Azevedo… Ah, pois é, que eles não fechavam a porta do quarto!
A Francelina nunca lhe perdoou ter-se mudado para a minha casa. Nem mesmo quando a Mad explicava “mas ela tem um casarão enorme, está sozinha e tem uma suite só para mim!

A melhor de todas, quando passaram o Natal em minha casa:

Diz a Lina “Então, é preciso levar alguma coisa logo?”. E antes que eu pudesse responder educadamente que não, o Azevedo dá-lhe uma cotovelada e diz agastado: “Olha lá, ela é que convidou! Ela é que tem que por as coisas na mesa!”.
Nesse Natal, numa cidade com coisas tão giras, ofereceram-me uma saída de praia 100% poliester (coisa boa, segundo ela). À minha mãe, saiu-lhe uma tela... (depois de saberem que o meu pai era pintor). A prenda da Kel foi roupa. Numa loja de marca, com coisas lindas, conseguiram escolher uma saia e uma blusa horrorosa (100% lycra) que ainda por cima, não lhe servia.

Ontem, em conversa com a Mad, fiquei a saber que as coisas não lhes andam a correr muito bem. Levaram um desfalque de mais de 150.000 Reais (mais de 50.000€) de um gerente do banco onde tinham conta. Meteram-se em negócios falidos à partida, não por falta de aviso, mas por falta de inteligência. Fizeram por merecer as patacoadas em que se meteram.
Falidos e de orgulho ferido, qualquer dia regressam a Bila do Conde. Desde que não se mudem para perto da minha porta, por mim está tudo bem.

O jantar de ontem

Só mesmo tu para me fazeres furar a minha dieta. E eu que ia tão bem lançada!

Ainda íamos bem na saladinha de queijo fresco com tomate. O pior foi a tábua de queijos, o paio e o presunto e o raio do paté de azeitonas. Filho da mãe estava de comer e chorar por mais. A receita foi tirada da agenda do Assírio & Alvim que o meu mano deu ao meu amor. Preocupado com a vida do cunhado, tem medo que ele se dê mal com os meus cozinhados e vai daí, toma lá uma agenda com uma receita por dia…

À conta do coxear da amiga, lá tive de a ir buscar a Sintra. IC19 em hora de ponta é uma coisa assustadora. Dei por mim a pensar “será que esta gente é feliz?!”. Horas no trânsito, dias seguidos, anos a fio…

Voltando ao jantar. É obvio que estava tudo delicioso. Lá em casa a malta trata-se bem, ainda para mais quando vêem amigos que a gente sabe que gostam de comer bem.

Aquela garrafita de Muralhas, descoberta à última da hora no frigorifico, caiu que nem ginjas, não foi? E sim, eu sei que não me calo um segundo, monopolizo as conversas todas e sou uma chata do caraças. Mas foi assim que me conheceste e eu já não mudo, certo?

Conversa posta em dia (do meu lado, pelo menos) muita galhofa, muita parvoíce. Mas o que fez quase ir lágrimas foram as histórias hilariantes dos nossos compatriotas que andam (ainda) por terras de Vera Cruz.

A família Lina, Azevedo & Pinguinhos (não esquecer que foste TU que baptizaste o Domingos com essa linda alcunha) sempre foi sui generis. Pena que o sui generis sempre lhes deu para o lado negativo… óh gentinha.

Mas isso é material para outro poste, já a seguir.

Quanto ao jantar, fantástico. Pela companhia sobretudo. E nunca te esqueças: és a única pessoa autorizada a fumar lá em casa. E olha que é um privilégio do caraças, hum?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Lá terá que ser

Nada como o espírito de equipa e o team building! Por estas e por outras, a empresa vai “privar-me” de um fim-de-semana no próximo mês. Ou a empresa tem dinheiro a mais para gastar ou os Directores andam com pouco que fazer ao fim-de-semana...

Já vou estar presente na minha nova condição de Directora, que assumo a 1 de Fevereiro (ufa, já tardava!). A condição que tiveram a lata de me dizer que há gente na empresa que se esforça mais, merece mais, mas nunca vai lá chegar! Talvez porque não tenham perfil para tal, não?! Senão porque é que dariam o lugar a mim? Sem cunhas e sem ter dormido com ninguém, só pode ter sido mesmo por mérito próprio. Não terá sido pelos meus lindos olhos, com certeza. Dor de cotovelo é f… tramada e eu, nas últimas semanas, tenho-a sentido na pele.

Adiante. Custa bastante roubarem-me um fim-de-semana. Eu sou estou com o Homem da minha vida ao fim-de-semana! Mas lá que terá que ser. Pelo team building, seja lá isso o que for.

Estive a olhar para o programa. Vão fazer-me acordar antes das 8h00 da manhã num sábado. Vão-me por a fazer caminhadas e provas de orientação. Isto fomenta o espírito de equipa? Gente estranha!
E “buffet de trabalho”, significa exactamente o quê? Ainda para mais num sábado! Uns comem, outros trabalham… Come-se e trabalha-se ao mesmo tempo… Hum?

Achei linda a nota de rodapé no convite “durante as reuniões de trabalho é permitido vestuário ‘business casual’ ”! Não vão as meninas aparecer de tailleur e salto alto e depois demorarem 1h e meia para trocar de roupa para a prova de orientação.

Pronto, está bem… o hotel tem piscina interior, sauna e jacuzzi e há um jantar surpresa. Só espero que a “surpresa” não seja karaoke ou a Ruth Marlene a sair de um bolo.

Já agora... vão haver capitães de equipa. Aviso já que se eu não for um deles, vou amuar! Mau feitio do caraças, é o que é…

Como é que se diz "olá" em eslovaco?

Alguém, ontem à noite, no Hotel Danube, em Brastilava, Eslováquia, foi à internet... acedeu ao Google e pesquisou "Devagar mas com confiança"!

Há coisas fantásticas, não há?

Atenção que não se trata de um hotelzinho qualquer.

"Hotel Danube****, situated in the historic heart of Bratislava, offers a charming and friendly atmosphere to our business & leisure travellers.
It´s an ideal place to do business, have a meal or drink and relax at the same time."
E até tem piscina aquecida.
Eu preferia ter ido dar um mergulho que andar na net. Ou ir passear e ver o Castelo de Bratislava, não? Pela fotografia parece bem interessante.
Seja quem for, bem haja!

The flow

Acabei de entregar duas malas em preto. Quem me conhece, sabe que é uma cor que eu de-tes-to, pelo que estas custaram um bocadinnho mais a fazer.

Agora vou fazer uma em amarelo (!). TODA em amarelo! Ai, ai, o que seria do amarelo se gostássemos todos do mesmo.
Há pouco perguntavam-me "E pregadeiras? Não há pregadeiras?". E eu respondi "As clientes querem malas... I've got to go with the flow!".

De cada duas que faço, encomendam-me mais duas. E nos intervalos tenho de fazer umas pregadeiras.

Não fosse a minha ajudante (aka Mãe) e estava tramadinha. É ela a responsável pelos forros das malas (coser à máquina não é a minha especialidade...)

Está bonito! Haja mãos. Quando não chegarem as 4 que andamos a usar, não sei o que vou fazer.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ena tantos!

O tempo passa mesmo depressa, já escrevia eu ontem.

Passei grande parte do ano passado à espera de Setembro. A Sarita já tem quatro meses, faz bolhinhas com a boca, come papas, palra que nem gente grande e a sua mamã já foi trabalhar. E é linda, linda, linda!

Este ano, tenho mais por esperar…
Há um João Pedro para Maio, um André ou uma Catarina para Junho (provavelmente saber-se-á esta 6ª feira) e um Duarte para Julho.
Tudo sobrinhos (um verdadeiro e dois emprestados). E ontem soube que a minha prima B. também está grávida. Era suposto ser segredo, mas o avô babado desbroncou-se todo ao telefone. Só não sabe qual a marca do bebé e para quando está previsto.

Às “minhas” grávidas todas, uma beijoca muito grande e 2008 vai ser, sem dúvida, cheio de fraldas, biberões e cheirinho de bebé.

Coisa boa.
Ah… e faço figas para que corra tudo bem com as mamãs e respectivos rebentos. Tal como a Sara, na foto!

Contado, ninguém acredita

Mas é verídico. Passou-se à minha frente. Não comigo, que sou loira mas de burra tenho pouco.

Já dizia a boa da Mad, há uns tempos, que há morenas e "morenas".

Conversa ao telefone:

Colega: O seu nome é?

Cliente: Dora Boavida

Colega: Como?

Cliente: Dora Boavida. É tudo pegado.

Vai daí, segue um e-mail destinado à "Exma. Sra. D. Doraboavida".

Quando confrontada com o disparate, a colega saiu-se com esta pérola: “Não tenho culpa, a senhora disse que era tudo pegado!

E a burra sou eu? A ruim sou eu? Hum!? Argh!

O mundo dos blogs

Há vidas que dão mesmo blogs fantásticos e mudam o rumo de quem os escreve.

Vale a pena conferir.

Além de ser uma boa história, sempre dá para desenferrujar o francês.

Quanto a mim... parece que para a semana há novidades, das BOAS.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Ah e tal... o blog fez um ano!

Bolas... Como o tempo passa. Parece que foi ontem. Um sábado chuvoso, uma brutal dor de cabeça e vapt, vupt... nasceu o Devagar, a 5 de Janeiro de 2007.

Com ele vieram mais dores de cabeça, amigos que nunca vi (como o grande JP), ressabiados que já se deram ao trabalho de ir pastar para outro lado (Graças a Deus Nosso Senhor, que já faltava paciência) amigos de há uns anos que também fizeram blogs, uns mais secretos que outros...

Disse, a páginas tantas, que este blog era mais para mim do que para quem quer que fosse. Uma terapia só minha, egoísta. Sempre escrevi o que me deu na real gana e quem não gostasse que fosse andando.

Alturas houve em que a actualização deste espaço era uma prioridade. Não havia um dia que não escrevesse, que não respondesse a comentários ou procurasse saber quem me visitou. Há uns meses deixou de ser assim.

Coisas mais importantes surgiram na minha vida. Nunca escrevi para ninguém, portanto também não deixei ninguém, directamente, pendurado. Quem me lê/lia de maneira assídua, rapidamente entendeu que maiores interesses passaram a preencher o meu dia-a-dia.

Não fosse este blog e talvez nunca teria encontrado quem me faz feliz. Mas bendita a hora em que o fiz. Não o ter feito poderia significar nunca ter conhecido o Homem da minha vida… Nunca o saberei.

Acabei de passar mais de uma semana sem Internet. Não senti a menor falta. Tive umas férias fantásticas, longe da confusão e do barulho, muito apaparicada por quem me ama e me atura.

Estou bem. Muito bem. E nem me chateiam as seguintes “tretas”:

- Estão a tentar fazer-me a folha no emprego;
- “Alguém” fez queixa de mim ao Tribunal de Menores;
- A minha conta bancária tem dois dígitos (positivos, por enquanto…).

Não me interessa… Estou muito bem e nada me incomoda mais do que deveria. São “peanuts” perto do meu estado positivo e bem disposto. Arreliam, mas não chegam para estragar.

O nome do cão!

Para rir, clique aqui !

If you know what I mean...

Ah, estou de volta!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Fui

Primeiro dia da semana com o nariz desentupido. Já tardava!

Último dia de trabalho do ano.

Vou entrar em 2008 de férias.

Só volto a estas bandas lá para dia 7 ou 8 de Janeiro.

Inté.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Rescaldo...

Tarde de sábado passada no hospital, a receber paracetamol na veia. Febres altas que teimaram em tramar-me o fim-de-semana...
Tarde de domingo passada em sobressalto, ou não tivesse a pequena partido a cabeça. Subir escadas a correr e às escuras, é no que dá...
Véspera de Natal passada em família, com muita comida, arrepios de frios, prendas, espirros, alegria e muita tosse...
Dia de Natal passado na cama.

Agora estou a preparar-me para ir de férias. Espero que o virús também vá de férias e me deixe sossegadinha.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Feliz Natal

Prendas... Ui, ui! Ainda faltam umas poucas e vou fazê-las eu.
Tenho de trabalhar na véspera de Natal até às 15h. Lindo,não?
Mas vou começar o ano de férias e só de saber isso, já não me preocupo.
De resto... a Mãe faz as filhoses e as rabanadas, a cunhada faz o bacalhau e as couves,
a criançada faz a festa e o resto apanha as canas.
Mais um Natal.
Este com um sabor muito bom, de realização pessoal, de família, enfim, de TUDO.
Para todos, um Santo Natal e um 2008 em GRANDE!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mano Velho

Quando eu nasci, o meu irmão tinha quase 23 meses.

Tal como é hoje, ele foi sempre calmo e sossegado. Eu vim estragar tudo.

Eu chorava muito, como se pode constatar na maioria das fotos em que aparecia sempre de goela aberta. Ele, que já comia sozinho e era bastante despachado, voltou a pedir que lhe dessem comida à boca e queria mais atenção. Ou seja, eu fui um atraso na vida dele.

O meu mano, ao regressar à escola e perante as perguntas das professoras "Então, a mana? É bonita?" respondia invariavelmente "É chata!". Isto para ele, que sempre foi de poucas falas, era um sacrifício dizer, mas a situação exigia-o!

Para o resto da vida, é como ter um rótulo na testa, em letras garrafais: "CHATA".
Há tempos, gravou no telefone da minha mãe, o número dele como "Filho Querido". No meu. carinhosamente, colocou "Melguinha".

Hoje o mano faz 34 anitos. Logo à noite não me livro de ouvir, no mínimo uma vez, "É pá, tu és mesmo chata!". Com ou sem motivo!

PARABÉNS Mano Velho!
Da Chata :-)
Nota: A foto... Dá-te por feliz e contente por eu não ter usado aquela em que estás com a coroa das princesas e a varinha mágica na mão... da festa de aniversário da tua sobrinha, no ano passado. Essa é que era! Mas eu só me meto com gente do meu tamanho.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Aceitam-se encomendas (ainda)

Com corações, florzinhas, estrelas, missangas, botões, lantejoulas, fitas de algodão e organza...
O stock já é pequeno!
São prendas giras, em conta e muito originais, pois nenhuma fica igual!
Sim, eu sou suspeita...
Mais coisas giras aqui
E estão no forno três malas, das quais duas foram encomendas.
Haja mãozinhas:-)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Este ano vou ser eu o Pai Natal





Uma ideia fantástica. Simples, válida e cheia de espírito!

Aqui todos podemos ser o Pai Natal este ano.

Há muito para fazer, é só escolher o quê! Basta querer.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Agora é OFF mesmo :-(

Como diz a minha mãe, é o resultado da minha “fuçanguice”. Está-me no sangue, não há nada a fazer. Não consigo começar nada e não acabar o mais depressa possível. Dá-me um gozo enorme ver as peças prontas.

Andava com tonturas há três dias.
A médica disse-me ontem que parecia que eu estava “com o mundo às costas”.
Diagnóstico: contracção muscular (ombros) e cansaço generalizado.
Receita: Lyrica (!) e Brufen
Conclusão: proibida de fazer bijutarias, croché e afins durante uns dias.

Snif, snif.

Mas, vendo as coisas pelo lado positivo, este fim-de-semana vou ter mais mimo do que é costume (se é que isso é possível).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Estou em off

Trapilho, malas, pregadeiras, feltros, fitas, agulhas, tintas, botões, pincéis, bolas, flores, missangas, alfinetes, tecidos, bolsinhas, linhas e fios, cola quente, guardanapos, vernizes...

Estou a afogar-me! Prendas de Natal, encomendas... Não tenho mãos a medir! E o melhor é que algumas das prendas vou eu fazê-las. Até dia 24, 25 vou estar offline.

O único local onde podem encontrar novidades será mesmo aqui.

Entretanto, uma das coisas gira que já lá está, das muitas que vão aparecer este mês:


Volto para o ano. Ou não...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Tudo o que eu quero este Natal

Cena de um dos meus filmes favoritos. Lindo, lindo. E lamechas qb.

Fofinha? Eu?!

Atchim

Constipações deste país,
Unidas em volta de uma canja
Aconchegadas num roupão e numas meias de lã
Enroscadinhas no sofá, debaixo do edredon.

Vós que descartais dezenas de lenços de papel,
Subsistis aos griponais e panasorbes,
Alheias ao ben-u-ron e ao vicks vapo rub.

Vós que levais todo o ranho existente e mais algum,
Que me fazeis ir buscar as expectorações às entranhas
e me deixais o corpo moído de tanto espirrar.

Ide com os porcos!

Agradecidinha

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

91 dias

2,184 horas, 131,040 minutos, 7.862,400 segundos.

Parece pouco? Não. Já te conheço há muito mais. De outras vidas que não se contam, de outras horas onde nem haviam relógios… de sempre.

Apesar da probabilidade ínfima de nos cruzarmos, cruzámo-nos. Apesar da distância, estamos juntos. Quando nada fazia supor, quando tu não procuravas e eu estava cansada de procurar, alguma coisa nos juntou. O “cozinheiro”, os astros, quiçá a Divina Providência.

Conheço-te há bem mais de 3 meses. Esse olhar que fazes quando te ris das asneiras dos miúdos… quando disfarças o riso, ao perceber que estou a olhar para ti… já o conheço de há muito.

A maneira como arqueias o sobrolho esquerdo (que o mais velho faz igualzinho a ti) quando pões um ar indignado, a sério ou não.

As frases giras que dizes, como “Ai caramba” e “Bem hajas”…O ar sério que pões quando ralhas com os pimpolhos e depois olhas para mim tristinho, como quem diz “Tem de ser!”.

As palhaçadas, as brincadeiras, as gargalhadas… as canções.

Como é que eu posso dizer que existia, se não conhecia essa maravilha de música que é o "Zeca"?

Zeca era patife
Zeca era ladrão
Zeca quis roubar um bife
E só roubou um pão
Eu atirei-me ao Zeca
Grande confusão
O pão girou no ar
Caiu na minha mão
Ta-ra-ra-ra
Ta-ra-ra-ra
Ta-ra-ra-ra



Cantada em coro, com coreografias e muito acima do volume aceitável.

Mas sabes bem que não é só isso. É muito mais do que algum dia poderei escrever. Muito mais do que simples palavras.

Mas resume-se a uma dança no quarto, ao som do rádio da cabine do chuveiro, ao chá que me preparas antes de irmos dormir, ao “Amote” que me escreveste numa pedra (e que eu emoldurei) ao abraço que me dás e onde cabe o meu mundo inteiro.

Está tudo, como diz o nosso mais velho “na maneira” como nós nos olhamos.

Por três meses de pura felicidade. Felicidade que eu pensei que só existia nos contos de fada e nos filmes lamechas. Por me amares como eu sou, sem queres mudar nada. Por seres como és, lindo por dentro e por fora.
Por Tudo. Amote meu Homem.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A minha Mãe

Faz hoje a bonita idade de 61 anos.

Antes de sair de casa já a mimei com flores, beijinhos e presentes.

Logo faço eu o jantar para a família.

Fica tudo muito longe daquilo que ela merece.

Mas ela sabe o que significa para mim e para a neta.

Quando um dia eu escrever um livro, dedico-lho a ela.


Parabéns Mãe!

Factos inéditos

Mais um desafio... Realmente esta gaja deve ter pouco que fazer.

Listar 10 factos não anteriormente mencionados neste blog.

Diz ela que para mim "vai ser difícil arranjar factos inéditos, porque ela escarrachapa tudo no blog"...(menina, é “escarrapacha”)
Veremos!

Ah, e ao contrário do que tu fizeste, eu só digo verdades, verdadinhas!

1. Gosto muito de roupa e calçado confortáveis. Detesto andar apertada só porque está na moda, por isso não ando. Adorei o período da minha vida em que andava de t-shirt, calções e chinelos a semana toda.

2. Nunca pus um cigarro acesso na boca

3. Nunca apanhei uma bebedeira

4. Tenho uma inclinaçãozita para cleptomaníaca. Uma vez isso resultou numa situação bem hilariante. Há uns dez anos atrás, em Amesterdão, fiquei danada porque o bar de um hotel, virado para um canal, tinha acabado de fechar e não nos deixaram entrar. Como retaliação, do grupo de cinco, três roubámos cinzeiros que metemos discretamente nos bolsos.
Só os voltámos a tirar dos bolsos mais tarde, quando já estávamos noutro bar. Ao virar os cinzeiros ao contrário, desatamos a rir que nem uns perdidos. Impresso nas costas do cinzeiro estava algo como “Honestly stolen at the Hotel…., in Amsterdam”.

5. Há uns anos atrás, no talho da minha rua, saiu-me um cabaz de Natal. Andaram uma semana à minha procura porque ninguém me conhecia… só conheciam a minha mãe.

6. O estacionamento na minha rua é um caos. Há tempos, a estacionar, dei um toque no carro do lado. Quando sai para ver o estrago, dei de caras com um casal de velhotes a olhar para mim. Perguntei se sabiam de quem era o carro, mas que não tinha nada. A senhora respondeu-me que conhecia o dono, mas que se não tinha feito estragos, eu que fosse descansada, que ela não dizia nada. Quando o velhote que estava com ela tentou falar, ela deu-lhe uma cotovelada e disse: “Cala-te! Menina, vá à sua vidinha, que temos de ser uns para os outros!”.

7. Tenho uma memória não selectiva. Recordo-me de coisas sem interesse nenhum passadas há anos. Por exemplo, ainda me lembro de um senhor com quem negociei há anos e que se chamava Bráulio Cipriano Fresco… Qual é o interesse?

8. Já levei três anestesias gerais, tenho uma perna mais curta que outra 6mm e nunca parti nenhum osso (isto não tem interesse nenhum, mas nunca o tinha dito).

9. Conheço muita gente, mas há muito pouca gente que me conhece, literalmente.

10. Sou desconfiada por natureza, nunca ninguém simpatiza comigo à partida, e não consigo tratar ninguém por “tu” nas primeiras conversas.

Chega? Espero bem que sim

Não passo a ninguém, que eu tenho mau feitio (isso já toda a gente sabe!).

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Olhares

Vamos-lhe chamar “Afonso”… até porque é o que a Raquel ainda lhe chama, por engano, de vez em quando.

Em conversa com Avó, Afonso e a irmã, discutiam o tema “namorados”. Dizia a Avó que os namorados se fartam sempre uns dos outros. Que provavelmente, um dia destes, o pai deles se iria fartar da actual namorada ou vice-versa (estava a testá-los para ver a resposta).

Afonso contrapõe rapidamente que isso não ia acontecer, não com eles.

E como podes ter tanta certeza disso?” pergunta-lhe a Avó.

Havias de ver a maneira como eles olham um para o outro!

O “Afonso” tem 7 anos e percebe muito bem aquilo que não se explica.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Intervalos demasiado grandes

Bom… já toda a gente se deu conta, mas para os mais desatentos eu confirmo: este espaço anda a ser, literalmente, empurrado com a barriga!

Enterro a cabeça no trabalho, para não devanear muito… mas o que me apetece mesmo é mudar-me para a aldeia. Passar o dia a fazer dezenas de pregadeiras, anéis, colares e pisa-papéis.
Desenhar rótulos para vinho, construir um telheiro, plantar uma horta e perder horas numa roda de oleiro.

A semana está para mim como intervalos estão para os melhores filmes. Estão ali para encher, só porque estão, porque têm de estar.

Já que tão boa e fina gente anda a mamar no Estado, vou ver se consigo um subsídio de jeito para fazer uma coisa de jeito. Têm-me dito que eu tenho jeito para muita coisa e eu até acérrima defensora da iniciativa privada. Deve de haver alguma coisa que se aplique à mini-empresa que quero fazer.

Terreno está em vista, nome mais que decidido, os logótipos em estudo… só falta mesmo o empurrãozinho.

Ainda hão-de me ouvir dizer que nosso Estado faz coisas fantásticas pela iniciativa privada!

"Deficiências"

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.

'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

'Diabético' é quem não consegue ser doce.

'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
'A amizade é um amor que nunca morre'.

DEFICIÊNCIAS, Mário Quintana

Foi-me enviado pela EV. Obrigada, Amiga!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Roubei...


6 (seis).
Com muito descaramento e um friozinho na barriga.

Não digo o que vou fazer com elas, nem onde as roubei, pois posso ter de lá voltar...

O português que nos pariu

Encontrei aqui a sinopse do livro que comecei a ler ontem. Foi-me oferecido pelo Amor da Minha Vida e é muito diferente de todos os outros que por aí andam. É que nas 3 primeiras páginas, que na versão original estão em branco, o meu Amor dissertou como só ele sabe. Tão bom saber que foram escritas só para mim!
São as melhores páginas do livro, e sei-o mesmo sem ter lido as outras.
Das cerca de 30 páginas que já li, deu para reconhecer o "jeitinho" brasileiro em cada frase. A História de Portugal e da descoberta do Brasil contadas de forma hilariante. Então a receita de "como fazer um portugês" é divertidissima... Expressões como "enricar", "fazer uma boca livre" e "eta" das quais já tinha saudades, encontram-se muitas e super bem inseridas.
Estou a adorar. Mais duas noites e está lido. Mas vou reler a dedicatória vezes sem conta.
Ângela Dutra de Menezes, uma conceituada escritora brasileira, propõe em O Português Que Nos Pariu uma nova maneira de encarar a História. Com uma linguagem bem-humorada e sem a rigidez dos livros didácticos, a autora narra os factos que marcaram o descobrimento do Brasil. Com um estilo único, Ângela Dutra de Menezes é aclamada pelos leitores por gostar de velejar contra o vento. Enquanto todos refazem o trajecto das naus de Pedro Álvares Cabral, da Torre de Belém ao monte Pascoal, a autora faz justamente o contrário. A perspectiva da História que nos apresenta é um “olhar índio”.
É como se, sem qualquer cerimónia, um audaz grupo de índios pegasse numa piroga e desembarcasse nas margens do Tejo para ver de onde, afinal de contas, tinham surgido aqueles homens brancos e de hábitos estranhos que foram desinquietar as suas vidas.
Ângela Dutra de Menezes é escritora e jornalista. Nasceu no Rio de Janeiro, onde mora. Enquanto exerceu a profissão de jornalista, trabalhou no jornal O Globo e foi editora da revista Veja. Abandonou as redações para se dedicar a sua verdadeira paixão: a literatura. Em 1995 recebeu o prémio de revelação na Bienal do Livro, com Mil anos menos cinquenta, considerado pelo jornal madrileno La Cultura como um dos quatro melhores lançamentos de 1997, ano da sua publicação na Europa. A pesquisa histórica e o humor são marcas registadas da autora, que também publicou Santa Sofia e O avesso do retrato, Livro do apocalipse segundo uma testemunha e Todos os dias da semana.


Críticas de imprensa


"Precisamos conhecer quem nos pariu. Remexendo no caldeirão étnico-cultural-religioso que amalgamou o povo português, a autora inicia uma nova viagem de descobrimento das nossas origens". - O Globo

"Aos grilhões da historiografia insossa e arrastada, Ângela oferece uma visão mais descontraída e sem o ranço do politicamente correcto". - Diário do Nordeste

"Um livro oportuno. Ângela Dutra Menezes oferece a sua receita do português junto com histórias da História portuguesa, numa linguagem actual, divertida, irónica e cheia de humor". - A Gazeta

"Quem espera um livro didáctico vai surpreender-se com a linguagem coloquial da autora". - Estado de Minas

Feeling much better, thanks!

Final da semana passada muito complicado! Mãezona andava com falta de protagonismo e decidiu pregar um susto à malta. Vai daí, horas passadas na sala de espera de um hospital (onde podem morrer vários, que ninguém dá conta) mas não passou disso mesmo, um valente susto.

Entretanto, para quem não sabe, finge que não sabe, ou teve o descaramento de se esquecer, aqui a menina fez anos no sábado. Com muito boa disposição, muitos mimos, prendas fantásticas, mas sobretudo em muito boa companhia. Aliás, na MELHOR companhia.

Almoço a quatro no Espaço Açores, do meu simpático vizinho Sr. Alfredo. Recomendo pela comida, pelo ambiente, pela simpatia, e não menos importante, pela excelente relação qualidade preço. Muito bom.

Eu não devia contar isto, mas foi hilariante… A meio do almoço, olhei muito séria para a minha mãe e perguntei-lhe “Desligaste o forno?!”. E ela “Aiiiiiiii!!”. E lá fomos os dois a correr, com o almoço quase na mesa, a imaginar os frangos esturricados, ou pior, a cozinha em chamas.

Também não passou de um susto. Ela teve a lembrança de desligar o forno, não se lembrou foi que se tinha lembrado de o desligar… Regressados à mesa, lá nos deliciámos com as nossas espetadas carregadas de massa de pimentão. Um manjar dos deuses!

Mais tarde, reuniu-se a malta do costume lá em casa. Algumas falhas graves, uma por outro compromisso inadiável, outra por uma crise de fígado (no comments) e mais uma por enjoos… Gajas!

Eu prometi que não cozinhava, mas não fiz outra coisa: lasanha de bacalhau com espinafres, cogumelos com bacon e três queijos, moelas estufadas, farinheira com ovos, canja, frangos assados (que se safaram!)…
E muitos, muitos croquetes, que os miúdos adoram. Oh Mad, eram da “Cozinha Pronta”, conheces?
Os doces: tarte de frutas, gelatina de morango, baba de camelo (a cargo da Mãe, que disse várias vezes e bem alto “Eu não estou inválida!!”) ah, e claro… o fondue de chocolate, de morango, pêssego, abacaxi, banana e kiwi. Muito guloso.

Bolo da Barbie (já não havia da Cinderella, snif, snif…) que com o susto de 6ª feira, ninguém se lembrou disso. Uma garrafita de Murganheira, um brinde à altura e ala que se faz tarde, que os donos da casa querem-se ir deitar!

Ainda recebi uma dezena de mensagens, outros tantos telefonemas e e-mails, sinceramente, ainda não vi.

E pronto, para o ano há mais, que 32 já cá cantam.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

I’m not feeling very well...


Preciso de sopas e descanso!
Este espaço encontra-se encerrado temporariamente
para restabelecimento de quem o escreve.
Inté.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Pai e Mãe

Já ando há que tempos a mastigar este texto. Ontem convenci-me de que me “esqueço” propositadamente desta questão. Que tento não pensar nela, para não constatar a gravidade da mesma.

Toda a gente me diz que a Kel está bem, dentro das circunstâncias. Que muito boa está ela, para aquilo que tem passado.

Ela não fala comigo sobre o assunto. Desabafa com a avó. Na escola, a professora diz que ela deixou de falar nele…Há dias em que a noto mais triste, pensativa, muito longe. Nunca me diz o que é.

De há umas semanas para cá, acorda a meio da noite e vai-se enfiar na cama com a avó.
Não vem para minha porque é de solteira e na cama da avó tem mais espaço. Tem feito isto todas as noites.

Quem seria suposto preocupar-se com ela, protegê-la, vê-la, levá-la a passear, telefonar-lhe… não dá as caras há quase dois meses. Não posso dizer à Kel que não o faz porque não quer, mas a realidade é essa. Por mais dura que seja. Não sei qual é motivo, mas sei que não passa de puro capricho... e as etiquetas mais brandas que me vêm à ideia são "abandono" e "negligência".

Muitas vezes já vi o olhinho triste da minha filha, quando vê pais e filhas na brincadeira ou nos miminhos.

Posso tentar ser pai e mãe, mas sei que isso não chega. Frustra-me não conseguir fazer muito mais. Compenso-a com muito mimo, com alguma condescendência a birras que noutras alturas não toleraria, com brincadeiras e com a certeza que a amo acima de tudo. E isso digo-lhe todas as noites, quando a vou deitar.
Como mãe, desgosta-me não ter conseguido dar à minha filha aquilo que tive na minha infância. Um Pai amigo, companheiro, protector, brincalhão... Uma família.

Mas o melhor que podia fazer por ela, já fiz. Apaixonei-me por um homem maravilhoso, que é para a Kel aquilo que ela nunca teve, um Pai como ela merece. Como todas as crianças merecem.
E dentro em breve seremos uma família. A nossa FAMÍLIA.

Sugestões

A pedido do meu MAIS QUE TUDO, aqui ficam umas dicas para a minha prenda de anos...
* Uma cunha das boas para um emprego fantástico numa certa cidade de província

* Uma máquina de teletransporte
* Dois telefones com chamadas ilimitadas à borla (um para ti e um para mim)
* Sábados e Domingos com 28h para poder fazer horas extraordinárias a namorar
* Um carro (seguro) que faça 250 Km em 10 minutos

Vês? Tudo coisas simples...

Acho que te ouvi dizer "Tudo o que te fizer feliz!" não foi?
Amote

Desafiaram-me

Ora então vamos lá ao meu primeiro desafio na blogosfera, feito pela Mad. Amiga, só tu para me iniciares em certas coisas…

Vão-me desculpar, mas os livros que estão na minha mesa-de-cabeceira, das duas uma: ou não têm 161 páginas, ou na 161ª página, a 5ª frase completa é algo do tipo “E foi-se embora.”… pouco elucidativo, hum?

E perguntam vocês “Mas que livros é que tu tens na mesa-de-cabeceira?"
E eu respondo:

“Orgulho e preconceito” de Jane Asten – já li, estou a pensar em reler
“Mentiras na cama” de Gaby Hauptmann – já li e reli há muito pouco tempo
“Homens na Cozinha, Mulheres no Sofá” de Gaby Hauptmann (eu sou uma mocita fiel aos autores de quem gosto) – foi o último que reli
“Quem ama acredita” de Nicholas Sparks – a meio
“Codex 632” de José Rodrigues dos Santos – a ganhar coragem para começar
“O Pai Natal não existe” de Nilton – já li (ninguém é perfeito, ok?)

Em cima da escrivaninha estão mais uma dúzia, em espera para passar para a mesa-de-cabeceira. Por cima da cama, na estante, estão mais umas dezenas… olhei para os títulos e, aí sim, muitos com mais de 161 páginas, como "O Código Da Vinci" de Dan Brow, "Os Maias" de Eça de Queirós, a Bíblia, os livros do meu tio-avó, sobre diplomacia e protocolo, "Uma Família Inglesa" de Júlio Dinis, "Boca do Inferno" do Ricardo Araújo Pereira, a colecção toda do Nicholas Sparks e da Susana Tamaro… Enfim, muito livro já lido.

Mas como nada me agradava na dita página, hoje de manhã peguei no meu dicionário Francês-Português/Português-Francês da Porto Editora (nova edição) e aqui vai disto:

Descascar – I v. tr. 1 (fruta, batatas) épluchér; peler; 2 (ervilhas) écosser; 3 (árvore) écorcer; 4 (ovo) écaler; II v.intr. 1 (pele, tinta) s’ecorcher; 2 (coloq.) (pessoa) dire du mal [em, de]

Já está!

E não passo a ninguém, que a Mad e o JP já passaram à malta toda.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bichos, bichos, bichos...

O burro mirandês (com o pêlo cortado, uma pena...) de seu nome Jericó, era o máximo.
O pónei Samuel era um bocadinho menos dado.




Dos cavalos não sei os nomes, mas o branco foi o preferido de todos (nota-se pelas mãos na foto) e até ganhou um abracinho.

Não chegámos a andar a cavalo, por isso vamos mesmo ter de lá voltar.






Almoçámos divinamente...
Para entrada uns cogumelos raros.
Fixei o primeiro nome "Boletos".
O segundo era mais complicado.
Estavam maravilhosos e justificaram o preço aparentemente exorbitante para uma entrada de cogumelos.
A carne... posta e costeleta mirandesa (ou barrosã? não me lembro!) grelhadas na lareira, por detrás de nós. Um arroz de feijão delicioso e uma saladinha... ui, ui!

Não tivemos espaço para as sobremesas. Mais um motivo para lá voltar!

Depois fomos apanhar diospiros, passear no campo, atirar pedras para o rio, apanhar seixos numa praia fluvial... E até nos esquecemos de lanchar!





O que eu me divirto com isto (REMAKE)

Eu já tinha prometido que não fazia mais isto… Mas não consigo cumprir!! É que há cada uma… Por favor!

As pesquisas que o Mr. Google reencaminha para mim, sem ordem de preferência:

:: Como tomar valdispert - comprimidos – Coimbra, Portugal
Acho que se meteres o comprimido na boca e beberes alguma coisa, é capaz de resultar

:: Moças giras fotos e filmes – Aveiro, Portugal
Encontrarás melhor, certamente!

:: Filme jantar dos parvos – Açores, Portugal
Aqui? Quanto muito há relatos de jantares parvinhos. Filmes não, que eu não sou uma moça indiscreta!

:: Qual a regra da lei olho por olho , dete por dete – Brasil
Tal como o nome indica, é mesmo “olho por olho, DENTE por DENTE”. Mas em sentido figurado, ou seja… Estás a acompanhar? Talvez um desenho, não?

:: Parceiro ideal – Queluz, Portugal
Terias que fornecer mais informação. Partindo do pressuposto que és menina (nunca se sabe) para que querias o parceiro? É que vai uma grande diferença entre procurar um parceiro para jogar à canasta ou para dar umas voltinhas…

:: Colegiais sacanas – Brazil
Visita recorrente aqui do burgo. Um conselho: se é mesmo isso que procuras, aqui não vai haver, portanto, continua a procurar, mas noutro sítio, boa?

:: Devagar mas com confiança – Lisboa, Portugal
Quem procura, acha!!!

:: Levei porrada hoje na escola o queque eu fasso? – Lisboa
Primeiro que tudo, aprende a escrever português. Depois, VAI-TE A ELES!

:: As castanhas engordam? – Portugal
Não! A água que bebes depois é que engorda

E depois ainda me perguntam se eu me divirto com isto. Ah poi’não!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pinturas

A minha filhota adora pintar, desenhar, fazer colagens e afins (tem a quem sair). E diz que quando crescer quer pintar quadros como o avô.

Há uns tempos, pediu ao dono do café lá da rua, um prato de papel, daqueles onde ele punha os bolos. E perguntou-lhe ele “Para que queres o prato?”. “Para pintar!” respondeu ela.

A Kélita, quando quer, é adorável e com a meiguice dela, lá conseguiu o que queria. Levou o prato para casa, pintou-o em tons de verde e amarelo e ofereceu-o ao Sr. A. que, babadíssimo, o colocou na parede, mesmo por detrás do balcão.

Na semana passada o café fechou. Mudou de donos. Voltou a abrir esta 3ª feira. Avó e neta lá foram conhecer os novos donos e até certa altura correu tudo lindamente.

Enquanto a minha mãe tomava o seu cafezito descansada, a nina desata num prato inconsolável. Pensou-se que queria um bolo, um chupa ou alguma coisa do género. Mas não era nada disso.

Entre soluços, a pequena apontou para a parede “O meu prato! O Sr. A. deitou o meu prato fora!!”. Como é óbvio, o antigo dono levou o prato com ele, ou não soubéssemos nós que ele gosta imenso da Kélita.

O desespero da menina era tal que a nova dona do café lhe disse para pintar outro prato, que ela com todo o gosto o punha na parede, no mesmo sítio.

Lindo, lindo, lindo!!!

Então cantado em dueto, enquanto se arruma a cozinha a meias... Não há melhor!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Este ano...






... vou fazer uma coisa diferente. Todos os anos, no meu aniversário, compro roupa. Não que este ano não vá fazê-lo (aliás, já o fiz!).

Mas vou mimar-me mais um bocadinho. Porque me apetece e porque eu mereço!

Eu gosto de fazer anos, mas este ano estou com a sensação que vou gostar muito mais.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ai... ainda hoje é 2ª!

Colega: 'beleza' é com 'z' não é?

Eu: é

Colega: e 'limpeza' também, não é?

Eu: sim - E o que pensei, mas não disse "E 'esperteza' também!"

Colega: às vezes baralho-me com o português!

Eu: ah... - Enquanto pensei, mas também não disse "Se fosse só com o português..."

A loira sou eu e ainda dizem que tenho mau feitio...

Para aguentar a semana toda...

Antigamente, eu dizia à boca cheia que a 2ª feira não me custava, que era um dia igual aos outros. Agora é diferente. Além da telha que toda a gente tem neste primeiro dia da semana, a mim acrescenta-se o facto de que durante o fim-de-semana me esqueço que há vida para além da nossa aldeia.
Na 6ª feira passada, numa visita ao blog do Kiko, deparei-me com alguns conselhos para manter a um certo nível de insanidade...
Acho que vou aproveitar alguns, só não sei é quais!
1. Na sua hora de almoço, sente-se no seu carro estacionado, ponha os óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam.Veja se eles diminuem a velocidade.
2. Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer batatas fritas a acompanhar.
3. Encoraje os seus colegas de gabinete a fazerem uma dança de cadeiras sincronizada consigo.
4. Coloque o seu recipiente do lixo sobre a mesa de trabalho e escreva nele "Entrada de Documentos".
5. Desenvolva um estranho medo aos agrafadores.
6. Ponha café descafeinado na máquina de café, durante três semanas. Quando todos tiverem perdido o vício da cafeína, mude para café expresso.
7. No verso de todos os seus cheques, escreva "referente a suborno".
8. Sempre que alguém lhe disser alguma coisa, responda "isso é o que tu pensas".
9. Termine todas as suas frases com "de acordo com a profecia".
10. Ajuste o brilho do seu monitor para o nível máximo, de forma a iluminar toda a área de trabalho. Insista com os outros de que gosta assim.
11. Não use pontuação nos seus textos.
12. Sempre que possível, salte, em vez de andar.
13. Pergunte às pessoas de que sexos são. Ria, histericamente, depois deles responderem.
14. Quando for à Ópera, cante com os actores.
15. Vá a um recital de poesia e pergunte por que é que os poemas não rimam.
16. Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exactamente as mesmas roupas. Use-as um dia depois do seu chefe as usar. Tem impacto, se o seu chefe for do sexo oposto.
17. Mande e-mail's para o resto da empresa, dizendo o que está a fazer, em cada momento. Por exemplo: "Se precisarem de mim, estou na casa de banho".
18. Coloque um mosquiteiro à volta da sua secretária e ponha um CD com sons da floresta, durante o dia inteiro.
19. Quando sair dinheiro da caixa Multibanco, grite.
20. Ao sair do jardim zoológico, corra na direcção do parque de estacionamento, gritando "Salve-se quem puder! Eles estão soltos!".
21. À hora do jantar, anuncie aos seus filhos: "devido à nossa situação económica, teremos de mandar embora um de vós".
22. Todas as vezes que vir uma vassoura, grite "Amor, a tua mãe chegou!"