Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Obrigadinhas
À Natas, à Xuxana, à Tété, à Élita, ao Quintela, ao AC, ao Guedes, à Tia Té, ao Cacheira, à Teigas (que ainda funcionou como lembrete para outras 2) à Supétia, à Lôrenço, à Ana (que conheço há quase 30 anos!!!), à mana Quintela, que quase se esquecia (sms enviada às 23h40...) ao Patinhas de Urso, à Balau e ao JP (o primeiro a dar-me os parabéns na blogosfera).
E aos conjuges das meninas, que mandaram beijos.
Às vizinhas (yup, eu vivo num prédio onde a malta ainda troca uns vocábulos) e à Ritinha do Café.
À minha querida Avózinha, que mesmo com 87 aninhos e do outro lado do Atlântico, nunca se esquece, manda postal de parabéns, telefona e... diz a letra dos "Parabéns a Você"!!! Antigamente cantava, mas depois de tanto efisema pulmonar, já não consegue.
E por último, ao telefonema de parabéns mais hilariante que já alguma vez recebi: Mad. Depois de eu lhe ter ligado para saber do Batata, e lhe dizer "sim, eu faço anos hoje!" e de ter levado com um seco "E ninguém me diz? Então não é no Domingo?!?", liga-me passado dois segundos e grita "PARABÉNS!!! Lembrei-me que fazes anos hoje!!!". De ir às lágrimas.
E à Lanidor, ao Jumbo, ao Continente, à Super Bock (?!?)
Aos que se esqueceram... deixem lá. Para o ano há mais!
E a manhã começou assim
Passagem pelo cais das colunas, ainda em obras, mais a entrada do Lux, com um boneco (ou boneca?) de perna aberta - parece que também fazem anos... e mais o camião TIR que vinha à minha frente.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Shê quê?

Comprei uns destes. O dono da loja fartou-se de gozar comigo porque eu disse "shleckers" em vez de "sketchers" (não têm "t" mas é assim que se lê). Enfiei na mona que é shleckers e agora não consigo dizer outra coisa...
E enquanto o gajo gozava o prato e dizia "Óh doutora, nem parece seu, eh eh eh". Eu pensava... cala-te lá e faz-me mas é o desconto!
Ahhh... são hiper-confortáveis, de seu nome 'bigtime' (!) e são UMA das minhas prendas de anos.
Naaaa... ninguém vai acreditar nisto!
Apesar da placa à porta do gabinete a dizer "ADMINISTRAÇÃO DA GALERIA" é vê-los entrar e perguntar...
"Tem sapatos de quarto?"
"É aqui que se tira a senha para trabalhar?"
"A senhora se manda, porque é que não manda lavar os cestos do supermercado?"
"Este queijo é muito picante para mim, posso trocá-lo?"
"Estes calções não são o meu tamanho, tem mais?"
Depois de lhe explicar que estava no sítio errado "Ó menina eu já vim de muito longe" - enquanto levanta as calças e mostra a perna super inchada - "Já fui a três médicos e ninguém sabe o que isto é! Para a próxima digo que caí, a ver se me tiram uma chapa."
"Eu comprei a prenda ali dentro, comprei também o papel porque não gosto do vosso, e agora a menina dali diz que não embrulha e que quem manda é você! Isto está muito mal feitinho!"
Isto é melhor que ir ao google ver quem é que caiu aqui por engano...
O último saiu daqui a dizer que o que este centro tem de melhor são as meninas das caixas do hiper e que vem cá todos os dias só para as ver. E anda com um cajado, por isso não sou eu que o vou contrariar, certo?
Welcome spam!
A pedido de uma tipa que, quando quer, é uma autêntica melga, mas que, de mim, merece tudo:
RETIREI A VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS!
Boa? Está contentinha, está?
Sabes a quem é que eu vou chagar o juízo quando o spam chegar, não sabes linda?
RETIREI A VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS!
Boa? Está contentinha, está?
Sabes a quem é que eu vou chagar o juízo quando o spam chegar, não sabes linda?
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Pronto, pronto!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Tudo o que eu quero neste aniversário...
E não comecem a dizer que já estou com muita pressa, que isto de uma semana passa num instante e depois dizem que eu não avisei e coisa e tal.
O que eu realmente quero está escarrapachado na testa... mas 'tá difícil. Eu chego lá... leva é mais tempo.
Bom... caso hajam almas queridas e verdadeiramente dedicadas a... mim, já sabem o que a nina quer, certo?



Nada demais, não acham? Lá para o fim do mês faço a lista de Natal. Isto de fazer anos num mês e no mês a seguir é Natal, é giiiiiiiiro.
Última 2ª feira com 32 anos (*)
O tipo dos 24 mil parece que desistiu, o do BMW insiste como se não houvesse amanhã... Já o outro, continuo à espera de receber os documentos pelo correio.
Como não há 3 sem 4 - que essa do "não há 2 sem 3" para mim é fraquinha - na 6ª feira,ao final do dia, recebi um email fantástico dos tipos que estão a construir (devagarinho) a minha casa.
Parece que tenho de considerar o pagamento de um reforço de sinal. Ainda bem que eles dizem "gostaríamos que considerasse o pagamento". Eu não sou de muitas considerações! E logo com tipos que parecem políticos... falam, falam, mas eu não vejo nada.
Agora dizem que é para o final do 1º trismestre de 2009. Mas sempre com a palavra "previsionalmente" a reboque. Não é, de facto, uma palavra que eu goste muito.
E siga a banda!
(*) forma altamente descarada de tentar lembrar os mais esquecidos de que eu faço anos de hoje a uma semana!
Como não há 3 sem 4 - que essa do "não há 2 sem 3" para mim é fraquinha - na 6ª feira,ao final do dia, recebi um email fantástico dos tipos que estão a construir (devagarinho) a minha casa.
Parece que tenho de considerar o pagamento de um reforço de sinal. Ainda bem que eles dizem "gostaríamos que considerasse o pagamento". Eu não sou de muitas considerações! E logo com tipos que parecem políticos... falam, falam, mas eu não vejo nada.
Agora dizem que é para o final do 1º trismestre de 2009. Mas sempre com a palavra "previsionalmente" a reboque. Não é, de facto, uma palavra que eu goste muito.
E siga a banda!
(*) forma altamente descarada de tentar lembrar os mais esquecidos de que eu faço anos de hoje a uma semana!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Episódio n.º 326
Que dizer?? A minha vida é mesmo uma festa... Quando não é do rabo é das calças e, literalmente, o que me falta é sarna.
Já nem estou a pensar no tipo que me oferece 14 mil € pelo carro, mas diz que me manda um cheque de 24 mil € e que eu lhe devolvo 10 mil €...
Ou do outro, que não pára de me mandar emails a dizer que ganhei um BMW, mas que como não me pode mandar o carro, manda-me o dinheiro, mas com um esquema muito marado. Gosto de pensar que estes esquemas toda a gente recebe na caixa de email, não serei certamente só eu... ou serei?
Mas ontem a coisa passou um bocado das marcas. Um tipo a ligar-me para casa, a dizer-me que eu devo 150.000 reais a um banco brasileiro e que se quer encontrar comigo para me entregar uns documentos...
Como diz uma amiga minha... Tu mereces! Andaste a cuspir na cruz...
Porra! Que raio de novela mexicana, com 300 e tal episódios e reposições contantes! Arre!
Como diz outro amigo www.cadaumcomseusproblemas.com.br (não cliquem, que o site não existe - digo eu, se calhar até existe).
É muito filme... o pai da amante do outro é fiador num empréstimo e quem se lixa sou eu?
Não que forniquem!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Repiscagem
Talvez um dos meus melhores textos... tem mais de um ano. E hoje escrevia-o de novo, porque continuo a acreditar que tudo é possível.
Azulejos & Piscinas
Não foi o sorriso, não foram os olhos. Não foi sequer a voz ou o toque da pele.Foi muito mais que isso.
Ele era construtor de piscinas, ela pintava azulejos.Esbarraram-se numa esquina, em Abril, ambos tão absortos nos seus problemas que nem deram um pelo outro. Quando chocaram, os orçamentos das piscinas dele misturaram-se com os desenhos dos azulejos dela.Nem se cumprimentaram. Nem pediram desculpas… andavam azedos com a vida e não tinham tempo a perder. Apanharam os papéis à pressa e seguiram, sem sequer se olharem devidamente.
Mais tarde, ela encontrou um papel que não era seu, no meio dos seus desenhos.Era um texto estranho… parecia um projecto de vida, alinhado por itens a cumprir, como se fosse uma promessa a alguém. Entre outras coisas, o homem com quem tinha esbarrado naquela tarde, tinha escrito:“Prometo nunca te mentir, prometo fazer tudo para te fazer feliz para o resto das nossas vidas .Queria que o compromisso ficasse escrito.”
Não estava dirigido a ninguém, não tinha destinatário, não começava com “Minha querida…” Ele apenas pedia desculpa por escrever numa folha de orçamento e assinava o seu nome.Ela arrepiou-se ao ler aquilo. Procurou no resto dos papéis se havia mais alguma coisa dele. Nada. Na folha de orçamento não havia nada que o identificasse, além do nome próprio. Não dormiu naquela noite…
Já ele, encontrou um desenho perdido no meio dos orçamentos. Um esboço de uma horta que ela sonhava um dia vir a ter… Ao lado do desenho haviam notas, com os nomes das coisas que queria plantar. E claro, um desenho tosco de um espantalho com uma tabuleta ao pescoço, onde se lia “Celdélio”.Ele riu-se com o projecto. Era engraçado e dava a sensação de ter sido desenhado com muito cuidado. Pensou nela, mas não tinha retido nenhum pormenor. Mal tinha olhado para ela. Maldisse a hora em que não perdeu tempo a reparar nela. Não dormiu naquela noite…
Projectos de piscinas e pinturas de azulejos à parte, nos dias que se seguiram, nem um nem outro pararam de pensar no que tinha acontecido.Ela guardou a folha de orçamento, muito direitinha, entre dois livros."Tudo o que ele sempre quis” de Anita Shreve e “Quero-te muito” de Pedro Strecht.
Ele, à homem, dobrou o desenho mais ou menos e enfiou-o na bolsa de fora da mochila com que andava todos os dias… Assim, tinha-o sempre por perto.Os dias foram passando e a lembrança de um e de outro não esmorecia… Imaginavam-se, abraçavam almofadas e falavam sozinhos.
Até que em Agosto, já quase em Setembro, ela decidiu-se a pedir um orçamento para a piscina. Ele chegou numa manhã quente, cumprimentou-a educadamente e ela encaminhou-o ao jardim.Nada despertou a atenção um do outro, tudo parecia normalíssimo, até que ele perguntou de que lado ela queria a piscina.Ele caminhava à frente dela quando a ouviu dizer:“Deste. Naquele lado vou fazer uma horta, com um espantalho chamado Celdélio”Ele gelou. Virou-se para ela devagar e olhou-a olhos nos olhos. Ela retribui o olhar, sentiu um arrepio e foi como se o tivesse conhecido toda a vida.
Hoje vivem juntos numa aldeia algures por aí. Não chegaram a construir a piscina. Ela deixou de pintar azulejos e fez um Horto. Ele continua a construir piscinas. E o Celdélio guarda o amor deles melhor que a própria horta.
Azulejos & Piscinas
Não foi o sorriso, não foram os olhos. Não foi sequer a voz ou o toque da pele.Foi muito mais que isso.
Ele era construtor de piscinas, ela pintava azulejos.Esbarraram-se numa esquina, em Abril, ambos tão absortos nos seus problemas que nem deram um pelo outro. Quando chocaram, os orçamentos das piscinas dele misturaram-se com os desenhos dos azulejos dela.Nem se cumprimentaram. Nem pediram desculpas… andavam azedos com a vida e não tinham tempo a perder. Apanharam os papéis à pressa e seguiram, sem sequer se olharem devidamente.
Mais tarde, ela encontrou um papel que não era seu, no meio dos seus desenhos.Era um texto estranho… parecia um projecto de vida, alinhado por itens a cumprir, como se fosse uma promessa a alguém. Entre outras coisas, o homem com quem tinha esbarrado naquela tarde, tinha escrito:“Prometo nunca te mentir, prometo fazer tudo para te fazer feliz para o resto das nossas vidas .Queria que o compromisso ficasse escrito.”
Não estava dirigido a ninguém, não tinha destinatário, não começava com “Minha querida…” Ele apenas pedia desculpa por escrever numa folha de orçamento e assinava o seu nome.Ela arrepiou-se ao ler aquilo. Procurou no resto dos papéis se havia mais alguma coisa dele. Nada. Na folha de orçamento não havia nada que o identificasse, além do nome próprio. Não dormiu naquela noite…
Já ele, encontrou um desenho perdido no meio dos orçamentos. Um esboço de uma horta que ela sonhava um dia vir a ter… Ao lado do desenho haviam notas, com os nomes das coisas que queria plantar. E claro, um desenho tosco de um espantalho com uma tabuleta ao pescoço, onde se lia “Celdélio”.Ele riu-se com o projecto. Era engraçado e dava a sensação de ter sido desenhado com muito cuidado. Pensou nela, mas não tinha retido nenhum pormenor. Mal tinha olhado para ela. Maldisse a hora em que não perdeu tempo a reparar nela. Não dormiu naquela noite…
Projectos de piscinas e pinturas de azulejos à parte, nos dias que se seguiram, nem um nem outro pararam de pensar no que tinha acontecido.Ela guardou a folha de orçamento, muito direitinha, entre dois livros."Tudo o que ele sempre quis” de Anita Shreve e “Quero-te muito” de Pedro Strecht.
Ele, à homem, dobrou o desenho mais ou menos e enfiou-o na bolsa de fora da mochila com que andava todos os dias… Assim, tinha-o sempre por perto.Os dias foram passando e a lembrança de um e de outro não esmorecia… Imaginavam-se, abraçavam almofadas e falavam sozinhos.
Até que em Agosto, já quase em Setembro, ela decidiu-se a pedir um orçamento para a piscina. Ele chegou numa manhã quente, cumprimentou-a educadamente e ela encaminhou-o ao jardim.Nada despertou a atenção um do outro, tudo parecia normalíssimo, até que ele perguntou de que lado ela queria a piscina.Ele caminhava à frente dela quando a ouviu dizer:“Deste. Naquele lado vou fazer uma horta, com um espantalho chamado Celdélio”Ele gelou. Virou-se para ela devagar e olhou-a olhos nos olhos. Ela retribui o olhar, sentiu um arrepio e foi como se o tivesse conhecido toda a vida.
Hoje vivem juntos numa aldeia algures por aí. Não chegaram a construir a piscina. Ela deixou de pintar azulejos e fez um Horto. Ele continua a construir piscinas. E o Celdélio guarda o amor deles melhor que a própria horta.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Voltei...
... a enviar um texto para um concurso de escrita criativa.
Quem mandou perguntar se eu escrevia?
Quem mandou perguntar se eu escrevia?
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Como esvaziar 600 m2 numa noite
Depois de uma noite a contar trapos, numa loja nacional que foi à falência e cuja administração está desaparecida (como boa tuga que é)... estou podre.
Foram contabilizadas 5153 peças... com valor estimado em mais seis digitos. E doi-me tudo: as pernas, as costas, os braços e também a alma por não ter levado nem um trapinho para casa.
Comigo, 8 ajudantes, com muitos mais anos de experiência a virar frangos que eu (primeiro inventário, boa?).
Ficou-me o consolo do sentimento de dever cumprido e o email do chefe a agradecer a disponibilidade. Sim, que dormir que é bom, 'tá quieto!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Acabei de ter...
... outra reunião.
desta feita com um dentista, por causa de uns protocolos e espaços para vender cartões de saúde.
Raio do homem era giro nas horas. Moreno, cabelo curto, olhos verdes... tipo primo direito do D. da Mad.
Bem falante, simpático, um bocado fanhoso por causa de uma alergia. Vinha acompanhado com um brasileiro fatela, daqueles muito brancos, com ar de doente.
Como sempre, gosto de tirar as medidas a toda a gente com quem falo, e às tantas o tipo estica o braço e deixa à vista uma pulseira de prata fininha. Pensei "que coisa tão pouco a combinar!"
E não é que o brasuca tinha uma igual?
Moral da história: os dentistas oferecem pulseiras aos seus colaboradores, com o objectivo de fomentar o espírito de equipa.
(para quê voltar ao cliché de que todos os homens bonitos são gays? Isso deve ser um mito urbano!)
Acabei de ter...
... uma reunião com o Pai Natal. Arranjei-lhe almoços à borla, um horário supimpa e o senhor fez-me um preço à Pai Natal, tipo prenda!
E depois enviei um email ao meu chefe, como quem vende banha da cobra, carregado de expressões como "oportunidade fantástica", "nunca antes feito", "imperdível".
Vamos ver se cola!
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Birra!
É o que me apetece fazer...
Quero nozes cobertas de chocolate e não as encontro em lado nenhum!
A última vez que tive o prazer de me cruzar com esta iguaria foi em Torres Novas, mas já foi em Fevereiro...
São os meus ataques de chocólatra... e pioram quando tenho febre, que é o caso.
Quero nozes cobertas de chocolate e não as encontro em lado nenhum!
A última vez que tive o prazer de me cruzar com esta iguaria foi em Torres Novas, mas já foi em Fevereiro...
São os meus ataques de chocólatra... e pioram quando tenho febre, que é o caso.
Sonho dourado

O da minha avó era ter um Jaguar.
Hoje deu-me para pensar no meu... Uma Loja de Miudezas! Mas não uma retrosaria qualquer. Não, de certeza.
Com vitrines antigas em madeira, daquelas que têm gavetas grandes com frentes em vidro e que abrem por cima. Com um balcão corrido, grande e muitos potes com milhares de botões de todas as cores e feitios.
Tecidos, muitos, botões, fechos, alfinetes, linhas e agulhas... Tudo muito colorido, arrumadinho e intercalado com muitas peças feitas por moi même.
Tinha de ser grandita, para ter espaço para o tear e para a roda de oleiro e ainda o forno (se é sonho, tem de ser à grande!).
Um nome giro, que ficasse no ouvido, provavelmente com duplo sentido, como eu gosto. Talvez Galinha dos Ovos de Barro, Retiro das Agulhas, Pano para Mangas ou Botões de Prumo...
E eu tinha de ter tempo... Para as minhas malas, para o meu scrap (novidade!) para as minhas tintas, colas, vernizes e pincéis.
Se fechar os olhos, consigo vê-la. Numa rua da baixa, de uma certa cidade. Toda branca, para que as cores brilhassem. Com o nome por cima da porta, numa prancha de madeira, pintada à mão.
Já que não tenho loja, nem tempo, nem dinheiro, nem ao menos um mísero esboço... ao menos sonho!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
E tudo o vento levou...
Estão a ver uma clarabóia de perto?
Eu também não, mas quem ía a conduzir na Santo Condestável hoje às 10h20... deve ter apanhado um cagaço descomunal.
Liguei ao manda-chuva da empresa e aos assessores todos, que nestas coisas de decisões de evacuação, há que não fazer as coisas à maluca... "Siga as instruções da polícia, em conjunto com a direcção!"
Ena, ena... a minha primeira evacuação! Bem me dizia um dos responsáveis da seguraça há um mês, que tinhamos de fazer um simulacro... 'Tá feito!
Foi sem espiga. Eu a mandar sair e toda a gente a obeceder. O chefe da segurança em direcção ao pessoal, de braços abertos "Está fechado. Ordens da directora!" Bonito.
E perante o espanto dos mais distraídos, que ao lerem a informação nas entradas perguntavam
"Está fechado porquê?"
- Voou uma parte do tecto
"E não avisam?? 'Tá mal!"
Encolhi os ombros e pensei... Ufa! Já está. Limpinho.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O meu chapéu tem três bicos

A Princesa estava linda, apesar da febre. A comida divinal e o ambiente muito descontraído e bem disposto.
Paletes de crianças (6... só na nossa mesa!). E o meu mano e a minha cunhada sempre com partidas tontas... puseram as mesas a cantar canções infantis!
E a mim calhou-me "O meu chapéu tem três bicos" e digo "calhou-me" porque os meus companheiros de mesa já tinham fugido todos.
Momento alto em que, com a minha sobrinha ao colo, cantava sozinha com a sala toda a olhar para mim... Sim senhor, o mano é o maior!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
"Vais ler!"
Há 9 anos atrás, o meu mano fez uma adaptação desde poema e pediu-me que o lesse no seu casamento. O texto foi-me dado poucas horas antes da cerimónia e pela carga emocional que lhe estava implícita, pela fragilidade do momento, etc., etc., desatei num pranto e disse-lhe que não conseguia lê-lo.
Agora o moço voltou à carga. No próximo sábado, no baptizado da minha sobrinha, estou intimada para ler o Salmo.
O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Em verdes prados ele me faz repousar.
Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma.
Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.
Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo.
Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.
Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos.
Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.
A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida.
E habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Salmo 22/23 atribuído ao Rei David
Escapaste da primeira... desta não tens como te livrar!
Is it just me?
Malta que urina dentro do elevador onde eu resolvi entrar na 2ª feira...
Empregadas de limpeza que guardam cuecas dentro de carretéis de incêndio...
Malta que urina dentro da sala do lixo que todos usam...
Empregadas de limpeza que atendem o telefone do meu escritório, com a desculpa de "não fosse quem ligou pensar que a Dra. não estava..."
É tudo doido, ou sou só eu?
Empregadas de limpeza que guardam cuecas dentro de carretéis de incêndio...
Malta que urina dentro da sala do lixo que todos usam...
Empregadas de limpeza que atendem o telefone do meu escritório, com a desculpa de "não fosse quem ligou pensar que a Dra. não estava..."
É tudo doido, ou sou só eu?
domingo, 12 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Brincamos ou colamos cartazes?!
Semana estranha - e que ainda não acabou. Rica em acontecimentos sui generis (no mínimo) tanto a nível pessoal, como profissional... Problemas com caldos knorr e funcionários de uma financeira, com 2m de altura por 1m de largo... Uma tomada eléctrica que resolveu derreter por causa de um curto-circuito numa placa de indução...
Hum... mas esta última já foi na semana passada, portanto o melhor é dizer que Outubro está a ser um mês... palerma?
Mais uma tipa que insiste em, não sei se de propósito ou motivado por algum défice de atenção, chamar-me Florbela (há uns meses era Floribela, agora tem a amabilidade de retirar o "i"...)
Tirando isso, continuo com a mania de tirar fotos com o telemóvel enquanto conduzo. Dá multa, não dá? Boa!
Mas ontem- e porque eu não vivo só de parvoíce - interesses mais altos se levantaram para me atormentar a existência.

Como é que uma criança de 6 anos corta um pedaço de carne com uma faca de plástico? Hum?!?
Agora entendo porque é que, há dias, a Kel dizia que tinha feito voar um bocado de carne por cima da cabeça dos meninos... pudera!
Vou perguntar pelo livro de reclamações - que o mais provável é não existir - à empresa que serve o almoço. Por acaso, é uma daquelas que está envolvida no esquema das empresas de catering que foi divulgado na semana passada...
Já que lá estou, aproveito e chateio também os tipos do CAF - Centro de Apoio à Família... a quem pago antecipado, nada têm a ver com os almoços e não estão autorizados a pôr as criancinhas a fazer os trabalhos de casas enquanto esperam que os pais as vão buscar... Dizem que os trabalhos devem ser feitos no seio familiar. É um apoio do c... araças! Já dizia o meu querido pai... quem paga adiantado é mal servido!
Vou ali colar mais uns cartazes...
Já agora, só a título informativo... estou a esvair-me em ranho.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Diário escolar I
De ir às lágrimas, contado pela Kélita.
Na escola amarela, a professora Teresa, admirada pela perfeição de uma linha de "is", questiona o menino: "Isto está muito bem feitinho! Foste mesmo tu que fizeste?"
Menino (que devia receber uma medalha pela honestidade) "Não. Foi a minha mãe, que eu já me doía a mão!"
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
O que eu gosto deste gajo!
Pessooas que dizem o que sentem. E explicam como o sentem. Supostamente, é difícil, mas ele consegue fazê-lo de uma forma que parece simples.
O meu irmão João. Li e aconselho.
Mais... um homem que assume que "esquecer uma mulher inteligente custa um número incalculável de mulheres estúpidas" merece o Céu!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Avó

Hoje de manhã, enquanto conduzia em direcção à ilha onde trabalho, lembrei-me dela, à porta da nossa escola. No seu casaco de pele de leopardo (que me há-de ficar na herança) o seu coque muito bem penteado, o baton vermelho e o cigarro na ponta dos dedos.
Os meus colegas perguntava com ar de espanto "é a tua avó?!" e eu respondia orgulhosamente que sim. A minha avó era diferente. Snob num sentido altivo mas não prejurativo. Sempre muito aprumada, sempre de baton quando sai à rua, só largou os cigarros porque um médico lhe disse que tinha um pulmão completamente inutilizado e outro a funcionar a menos de 50%.
Mãe de 7 filhos, avó de muitos netos, bisavó de outros tantos. A única bisneta que conhece pessoalmente é a minha filha. Foi um caso de paixão. A Kel começou a andar em casa dela, em Santos.
Já na altura a minha avó andava de bengala e de braço dado comigo ou com a minha mãe. Com pouco mais de um ano, a Kel refilava porque não podia andar de mão dada com a bisa na rua.
Lembro-me sobretudo do cheiro dela. Do tom de pele muito branco e do cabelo enorme, que sempre conheci cinzento. Do colar de pérolas com fecho trabalhado, que eu em criança lhe punha para trás do pescoço e ela puxava para a frente, enquanto me dizia "minha filha, usa-se assim!".
Da insistência, desde que nasci e até hoje, em me tratar por Aninhas, pois não gosta do meu outro nome. Do não gostar de areia, mas adorar olhar para o mar. Do ar nostálgico e melodramático que sempre teve. Do jarrão chinês, uma das poucas coisas que sobrou da infância passada em Macau, escondido no roupeiro, por receio que a pequena bisneta o partisse. Dos "filmes" do meu avô, que não conheci, mas que ela conta como ninguém.
Diz-me que vive de recordações e que já viveu anos a mais.
Já sei que mais logo, quando lhe ligar, vai chorar ao telefone. Vai falar-me das férias que passou connosco quando eu e o meu irmão éramos pequenos. De que quando se senta no seu sofá, revê a Kel a dar os primeiros passos.
Saudades. Muitas.
domingo, 14 de setembro de 2008
Na escola amarela
O dia 12 de Setembro vai ser sempre importante. Há 5 anos atrás, em Santos, a Kélita deu os primeiros passo, em direcção a uma bisavó deliciada. Há dois dias atrás, a Kel galgou as escadas da escola, comigo a reboque, eufórica.
Já não é escola primária, é básica. Já não é 1ª classe, é 1º ano... Já não é ATL é CAF... Centro de Apoio à Família.
A professora já não é uma velhinha simpática parecida com a nossa avó. É uma trintona toda gira, simpática e despachada, que trata os miúdos por "amores". Super terra-a-terra, com ar descontraído disse-nos "ó pais, não vão atrás deles: comprem o mais barato!"
Agora há listas de material, carradas de regulamentos, "os horários são para cumprir"... Eu nem acredito que vou escrever isto mas, no meu tempo (ai, que agora não há volta a dar!) não era nada assim... Acho que os regulamentos estavam implícitos, os horários não nos passava pela cabeça não cumprir, tal os sermões que ouviamos para nos despacharmos... Havia sempre uma ovelha ranhosa que não cumpria, mas a culpa era sempre dos pais, para quem toda a gente olhava de lado.
Material? Além dos cadernos, dos lápis e dos livros, não me lembro de ter de levar mais nada. Agora... ele é resmas de papel, plasticina (?) lápis de côr e de cera, papel de lustro, massa de modelar (qual barro, qual carapuça!). Ou seja... TUDO. A escola nem papel tem. No meu tempo (porra que esta frase pesa com'ó caraças!) lembro-me de fazer gesso, barro e era tudo da escola. Bom... continua a haver leite escolar, menos mal.
A princesa adorou tudo na escola. A professora Teresa, as duas coleguinhas que vieram com ela da pré, o recreio. Nas compras, ajudou a escolher tudo e não fez fita com nada, dizendo "Tu é que sabes Mamã!".
Depois de uma pequena maratona a forrar livros e a identificar tudo, desde o afia à plasticina, passando pelos lápis e canetas TODOS, valeu a pena a saída dela "A minha mãe é super!".
De maneiras que é assim. A Kel vai para a 1ª clas... 1º ano!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Powered by IKEA
Fez ontem um ano. Daquelas histórias que, contadas, ninguém acredita...
Passava pouco das 2 da tarde. Queria tê-lo metido no saco e carregá-lo para todo o lado.
Fica lindo em qualquer canto, desde que comigo:-)
Foi uma promoção do catano!
domingo, 24 de agosto de 2008
Back to stress!
Ainda antes de ontem estava numa boa... Calmamente a habituar-me à ideia de que as férias estavam a acabar, mas paciência.
Hoje já estou um stress! Então não é que o filho da p*** do portátil resolveu que não volta de férias?! Raios o partam! Fui ligá-lo para descarregar as fotos das férias (sim, que para trabalhar era só amanhã) e o sacana, depois de 10 minutos de parca actividade, deu um traque e foi-se... Eu ainda pensei que fosse do carregador, que assustadoramente começou a fazer tic-tac. Com alguma, mas pouca, convicção de que conseguiria resolver o assunto, ainda fui comprar um carregador novo. Mas não. O carregador novo (que custou 57,00 € - FÓNIX!) fazia o mesmo tic-tac do outro. E ligar, está quieto.
Valeu-me a simpatia do funcionário da Vobis que se prontificou a devolver-me o dinheiro. Depois de quase me provocar uma taquicardia quando, também simpaticamente, me perguntou "Tem cópias de segurança das coisas importantes, não tem?"... Sim, sim, respondi, enquanto pensava... "Estás f***** moça!"
O rapaz, perante o meu ar angustiado, ainda me disse "Pense positivo. É da maneira que a empresa lhe dá um portátil novo!". Mas claro... não me deram a isenção de horário, nem a porra de um aumento decente, e prémio, nem vê-lo... portanto, agora, de certezinha que me dão um portátil novo. O mais certo é ficar um mês sem computador, e não serei a primeira na empresa a quem isso acontece. Maravilha... voltar a escrever à la pata e a mandar faxes como se não houvesse amanhã.
Mas como há amanhã e aqui a menina tem de ir trabalhar... sem computador, há que ter espírito e siga. O primeiro que me perguntar "Viu o meu e-mail?" leva como resposta "E-mail? Naaaaa. Mande por correio azul que eu respondo de certeza!"
As férias? Supimpas:-)
quarta-feira, 16 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Vidas
Trabalha que nem um touro, é educada e nunca deixa de sorrir.
Tem 42 anos, 3 filhos, 1 neta e outra a caminho. Já teve 2 tromboses.
A filha mais velha casa sábado. A mais nova morava com ela até ontem - abalou grávida, com o marido e a filha para o campismo, depois de uma violenta discussão com a mãe. Problemas de dinheiro, porque o genro é viciado em jogo.
Não consegue falar de tão rouca que está. Trata-me por menina e pede-me desculpa por me roubar 10 minutos da hora de almoço.
O pai tentou abusar dela quando tinha 11 anos e mais tarde suicidou-se.
Diz que não tem sorte na vida. Que não sabe o que anda cá a fazer. Apesar de tudo, não parece ter 42 anos.
...
Nunca sei bem como reagir quando me contam coisas destas. Mas ouço. Acho que é o mínimo que posso fazer.
E não sei bem porquê, no fim sai-me um "Se precisar de alguma coisa, já sabe. Nem que seja só para desabafar..."
Acho que normalmente ninguém pensa muito nisso, mas raramente nos lembramos da importância que tem na nossa vida uma infância feliz, um crescimento saudável numa família estruturada e dita "normal". Já nem falo em "pai" e "mãe", mas em normalidade de afectos e acompanhamento. O facto de podermos estudar em condições, brincar sem preocupações de maior, ser "crianças" quando o mais que somos é isso mesmo!
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Noções de tempo

A família aumentou. A minha sobrinha linda chegou no dia de Portugal e do meu rei. Grande como o pai e a fazer mover a tia, a avó e a prima. Do tipo "mexam-se que eu vou nascer! O que é que vocês estão a fazer em Espanha?!?"
O trabalho é mais que muito, o tempo escorre-me por entre os dedos e, apesar de tudo, parece que a vida começou ontem. Há tempo para tudo? Não sei... ás vezes parece-me que sim, outras tenho a certeza que não.
Quando no último domingo cheirava o benjamim da família(pronto, dei-lhe umas snifadelas jeitosas), lembrava-me do cheiro da minha pequena. Saudades da minha bébé...
A Kélita vai para a primária daqui a dois meses. Dois meses voam, mas para ela "ainda falta tanto tempo".
O tempo... uns dias voa, outros parece um relógio sem pilhas.
domingo, 8 de junho de 2008
A minha sorte grande
Para quem não sabe, é a minha Kélita. Poço de teimosia, um doce com vida que chega para 3, amuos q.b. e sempre com resposta pronta. Não me canso de perguntar a quem sairá... Em alguns raspanetes mais exarcebados lá me sai (de quando em vez) um "sais mesmo ao raio da tua mãe". A miúda é chapada o feitio da mãe, ainda para mais com espírito de contradição.
A pequena anda eufórica, pula, salta, grita, canta... e cai de podre na cama. Um regalo. Muita praia, muita banhoca... muito "eu quero um papagaio" e "quando é que voltamos para a praia?" às 6h da tarde quando vamos para casa...
Hoje, depois de um dia especialmente regado a teimosia, já com pouca paciência atirei-lhe um "mas afinal o que é que tu tens?".
E ela com um ar sério diz-me: "Sabes o que é que eu tenho?... "
(pausa... e eu a pensar - o que é que vai sair daqui...)
"Soooorte!" enquanto abria muito os olhos e fazia um sorriso sacana. Foi de chorar a rir!
Sorte? Sorte tenho eu:-)
sábado, 7 de junho de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Trauma agravado
Ontem tive de apanhar um táxi. Normalmente ando de carro, mas como o PEUGEOT estava na oficina e tive de ir entregar o carro de subtituição, lá teve de ser.
Não gosto de andar de táxi. Tive uma experiência traumatizante há uns anos atrás, quando um táxista me pôs fora do carro. Eu tinha-lhe pedido para baixar o rádio porque queria fazer uma chamada (juro que pedi com educação e jeitinho) mas estava a jogar o glorioso e ele não este pelos ajustes: "Vá dar banho ao cão!" gritou, enquanto me abria a porta e puxava por um braço para fora do carro.
Uns anos mais tarde, grávida de 6 meses, o táxista que me levava para um exame adormeceu ao volante. Não foi bonito. Depois de o acordar e ele disfarçar, fiz o resto da viagem a tossir colada ao banco dele... não fosse dar-lhe o sono outra vez.
Enfim, adiante... o táxista de ontem tinha ar de manfias, todo estiloso de óculos escuros e gel no cabelo.
Vinha absorta nos meus pensamentos quando o oiço dizer, depois de uma buzinadela de um parceiro de trânsito "O que é tu queres pá? Vai pó caralho!"
E pensei... "Será que ele reparou que eu estou aqui?" Naaaaa. Também está absorto na vidinha dele.
Como é óbvio, a experiência ensinou-me a ficar calada dentro de um táxi (e noutros lugares também!) e como mulher séria não tem ouvidos... siga.
domingo, 25 de maio de 2008
Haverá vida para lá do veículo de substituição?
Espero bem que sim... Já vou no segundo, em 3 meses!
Não sei porquê (!) mas começo a ganhar aversão a Peugouts. Deve ser por o último ter sucumbido a 140 Km/h em plena A5... às 6h30 da manhã e eu a precisar de estar em Braga às 9h45. Ou é isso ou mania minha, não sei!
Não sei porquê (!) mas começo a ganhar aversão a Peugouts. Deve ser por o último ter sucumbido a 140 Km/h em plena A5... às 6h30 da manhã e eu a precisar de estar em Braga às 9h45. Ou é isso ou mania minha, não sei!
terça-feira, 20 de maio de 2008
The bitch is back!
Eu não sou (ou tento não ser) por norma, pessimista.
Os últimos tempos não têm sido fáceis, por diversos e variados motivos, alguns contornáveis, outros nem tanto.
Não tenho muitas certezas e mesmo aquelas que às vezes parecem solidamente fundamentadas, mudam. Assim, volto. Porque me apetece. Porque sim, porque eu sou de apetites. De paixões fortes, de vontades grandes e uma capacidade enorme de voltar das profundezas de mim mesma.
Esta altura do ano é um misto de sentimentos e recordações que mexem muito comigo.
Apesar disso, estou cansada de ver o copo meio vazio, portanto vou esforçar-me por vê-lo meio cheio (e um dia destes apanhar uma piela de caixão ao cova… seria uma estreia!).
Aos medos, às dúvidas, à ansiedade, mando-os todos à fava e talvez amanhã seja um dia melhor.
Porque gosto deste blog. Sempre gostei. Porque é meu! Um espelho do que já fui, do que já passei e do muito que ainda sou.
Por tudo o que me faz feliz, me realiza, me atormenta e me destabiliza. Porque eu preciso de escrever aqui, hoje tenho mais uma certeza… a gente vai continuar.
Os últimos tempos não têm sido fáceis, por diversos e variados motivos, alguns contornáveis, outros nem tanto.
Não tenho muitas certezas e mesmo aquelas que às vezes parecem solidamente fundamentadas, mudam. Assim, volto. Porque me apetece. Porque sim, porque eu sou de apetites. De paixões fortes, de vontades grandes e uma capacidade enorme de voltar das profundezas de mim mesma.
Esta altura do ano é um misto de sentimentos e recordações que mexem muito comigo.
Apesar disso, estou cansada de ver o copo meio vazio, portanto vou esforçar-me por vê-lo meio cheio (e um dia destes apanhar uma piela de caixão ao cova… seria uma estreia!).
Aos medos, às dúvidas, à ansiedade, mando-os todos à fava e talvez amanhã seja um dia melhor.
Porque gosto deste blog. Sempre gostei. Porque é meu! Um espelho do que já fui, do que já passei e do muito que ainda sou.
Por tudo o que me faz feliz, me realiza, me atormenta e me destabiliza. Porque eu preciso de escrever aqui, hoje tenho mais uma certeza… a gente vai continuar.
terça-feira, 1 de abril de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Porque sim
Porque hoje me parece o mais apropriado.
Porque apesar de gostar muito de escrever e de ter a certeza de que o vou continuar a fazer, “devagar, mas com confiança”, hoje não faz sentido nenhum.
Tenho pressa.
Aqui não volto a escrever. Disso tenho a certeza.
Porque me apetece, porque preciso sentir que há coisas que ainda consigo controlar. É o meu pequeno grande gesto de tirania. Porque o posso fazer. Porque aqui sou só eu que mando. O meu grito do Ipiranga.
De certeza que um dia volto. Não aqui, mas volto.
Eu tenho o bichinho da escrita e o dos blogues também. Talvez o meu próximo blog se chame “paciência”. Foi coisa que nunca tive muito… Mas tudo se aprende na vida.
Obrigada a todos os que por aqui passaram, se riram com os meus disparates e se espantaram com as minhas barbaridades. Foi giro, foi bom. Até nos piores dias, foi bom.
Mas não há bem que nunca se acabe, nem mal que para sempre dure.
Porque apesar de gostar muito de escrever e de ter a certeza de que o vou continuar a fazer, “devagar, mas com confiança”, hoje não faz sentido nenhum.
Tenho pressa.
Aqui não volto a escrever. Disso tenho a certeza.
Porque me apetece, porque preciso sentir que há coisas que ainda consigo controlar. É o meu pequeno grande gesto de tirania. Porque o posso fazer. Porque aqui sou só eu que mando. O meu grito do Ipiranga.
De certeza que um dia volto. Não aqui, mas volto.
Eu tenho o bichinho da escrita e o dos blogues também. Talvez o meu próximo blog se chame “paciência”. Foi coisa que nunca tive muito… Mas tudo se aprende na vida.
Obrigada a todos os que por aqui passaram, se riram com os meus disparates e se espantaram com as minhas barbaridades. Foi giro, foi bom. Até nos piores dias, foi bom.
Mas não há bem que nunca se acabe, nem mal que para sempre dure.
Pareceu-me apropriado para a "lápide" do tasco:
"A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.
Então, ama muito, sofre pouco, luta bastante e vence sempre que possível...
Mas não julgues diante da primeira impressão ou do primeiro comentário."
Autor desconhecido
Este blog acaba aqui. Simplesmente porque sim.
A malta vê-se por aí.
segunda-feira, 17 de março de 2008
That's why I have a blog!!
Podiam ser motivos mais nobres, mas não! É por isto que eu tenho um blog.
Para me rir até doer com estas parvoíces!
Como eu não sou (totalmente) má e também gosto de rir de mim própria, pode ser que qualquer dia coloque aqui o top 5 das minhas pesquisas no google. Ou não :-)
As últimas pesquisas que aqui vieram dar:
* as espinhas doem ganham pus e sangue e rebentam – Matosinhos
* colegiais sacanas – Brasil
* letra placa frango tabela – Brasil
* mensagem para dizer que posso não ter nada mas eu te amo – Brasil
* apaixonei-me por um homem solteiro, mas sou casada e tenho uma filha – Amadora
* folha de orçamento de pintura – Portugal
* a estalagem dos assombros – Faro
* t-shirts pintadas à mão do nemo – Portugal
* bruce lee esta vivo? – Brasil
Permito-me apenas o seguinte comentário: as pesquisas por 'colegiais sacanas' e 'letra placa frango tabela' são habitué nesta casa praticamente desde a abertura. Don’t ask me!
Para me rir até doer com estas parvoíces!
Como eu não sou (totalmente) má e também gosto de rir de mim própria, pode ser que qualquer dia coloque aqui o top 5 das minhas pesquisas no google. Ou não :-)
As últimas pesquisas que aqui vieram dar:
* as espinhas doem ganham pus e sangue e rebentam – Matosinhos
* colegiais sacanas – Brasil
* letra placa frango tabela – Brasil
* mensagem para dizer que posso não ter nada mas eu te amo – Brasil
* apaixonei-me por um homem solteiro, mas sou casada e tenho uma filha – Amadora
* folha de orçamento de pintura – Portugal
* a estalagem dos assombros – Faro
* t-shirts pintadas à mão do nemo – Portugal
* bruce lee esta vivo? – Brasil
Permito-me apenas o seguinte comentário: as pesquisas por 'colegiais sacanas' e 'letra placa frango tabela' são habitué nesta casa praticamente desde a abertura. Don’t ask me!
sexta-feira, 14 de março de 2008
Olha o site lindo!!!!
Colares, malas, brincos, pulseiras, anéis, pregadeiras, porta-chaves, bolsas... Tudo com Marca de Mão!
trapilho * crochét * missangas * agulhas * linhas * feltro * sementes * pedras * madeira * plástico * bambu * tecidos * alfinetes * fimo * metal * casca de coco * madrepérola * escamas * búzios

AS 5 PRIMEIRAS COMPRAS NO SITE
RECEBEM UM PRESENTE!
terça-feira, 11 de março de 2008
Fases
Estou farta de blogs! Dito assim parece uma doença. A ser, não há-de passar de uma alergia.
Deve acontecer a todos, e a mim deu-me agora. Estou farta dos meus, dos dos outros... como se tivesse alguma obrigação de aqui vir, de ir aos dos outros, de fazer saber que leio, que "sim senhora" concordo, ou nem por isso.
Sempre detestei coisas que são assim porque "têm de ser", e o que me é imposto nunca dá bom resultado...
Portanto, a modos que é assim. Estou de licença sabática dos meus e dos outros. Se me apetecer vou, se não me apetecer não vou.
Pode ser que passe. Ou não.
Novidades? Cortei o cabelo.
E mais? Uma série de contrariedades que não estava à espera e que cairam tipo mosca na minha sopa. Mas esqueçam lá isso.
Como diz a minha assistente "Ai, vidinha mais ou menos!"
Deve acontecer a todos, e a mim deu-me agora. Estou farta dos meus, dos dos outros... como se tivesse alguma obrigação de aqui vir, de ir aos dos outros, de fazer saber que leio, que "sim senhora" concordo, ou nem por isso.
Sempre detestei coisas que são assim porque "têm de ser", e o que me é imposto nunca dá bom resultado...
Portanto, a modos que é assim. Estou de licença sabática dos meus e dos outros. Se me apetecer vou, se não me apetecer não vou.
Pode ser que passe. Ou não.
Novidades? Cortei o cabelo.
E mais? Uma série de contrariedades que não estava à espera e que cairam tipo mosca na minha sopa. Mas esqueçam lá isso.
Como diz a minha assistente "Ai, vidinha mais ou menos!"
quarta-feira, 5 de março de 2008
Para rir... ou talvez não
Trabalho diariamente com 3 empresas de segurança diferentes.
Quem está habituado a lidar com eles, sabe bem o que a casa gasta...
Mas eu apanhei um que é surreal!
Além de ter uma postura totalmente repreensível, de implicar com as senhoras da limpeza e comer amendoins e mandar as cascas para o chão durante as horas de trabalho, o senhor nada ficou a dever à beleza.
De seu nome Mamadu, faz uns relatórios de actividade que não sei se hei-de rir, se hei-de chorar...
Quem está habituado a lidar com eles, sabe bem o que a casa gasta...
Mas eu apanhei um que é surreal!
Além de ter uma postura totalmente repreensível, de implicar com as senhoras da limpeza e comer amendoins e mandar as cascas para o chão durante as horas de trabalho, o senhor nada ficou a dever à beleza.
De seu nome Mamadu, faz uns relatórios de actividade que não sei se hei-de rir, se hei-de chorar...
terça-feira, 4 de março de 2008
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