Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Em uma semana

Fizémos o que não parecia possível. A SIC não nos larga, eu já dei uma entrevista para a Visão, temos duas reuniões esta semana e já nasceu um blog. Em apenas uma semana. Alguém vai ter de nos ouvir e resolver o cambalacho. Ainda bem que há eleições este ano.

Mais informações aqui.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aerobicamente falando

Há três meses, por motivos que não vêm ao caso e que nada têm a ver com o tamanho do meu rabo, comecei a fazer aeróbica. Não fazia nenhum desporto há mais de 2 anos, pelo que o início foi complicado. As 2 primeiras aulas foram um sacrifício, fui altamente gozada e trocava os passos todos.

Agora, ninguém me agarra! O efeito é fantástico. Mais na mente que no corpo (embora aí também se note). A melhor parte é que a turma é toda mais louca que eu. Cada uma mais doida que a outra.
A professora (pobrezita, chego a ter dó da paciência dela) chega a ter de parar a aula para se rir das minhas barbaridades... Sim, há gente para tudo, eu sei.
A Fá adora-me, a Nika não passa sem mim e a Vé está entre o idolatrar-me e o não poder comigo (é da idade, todos sabemos que é difícil ter 16 anos). Passamos as aulas no gozo, rimos a bom rir quando a boa da Kláu se troca toda e baralha o esquema à conta das nossas palhaçadas.

Há dias, por ter faltado a uma aula, recebi o seguinte email da Nika:

Está tudo bem???
É que as aulas sem ti já não são as mesmas, sabes… sentimos a tua falta, principalmente para mandar calar a Vé…
Se bem que a “Stôra Kláu” anda a puxar tanto por nós que a miúda nem tem tido forças para abrir a boca.
Ontem ia-nos matanto com uns exercícios todos marados…

Bem, vê lá se apareces!!!
We miss you! Eu pelo menos… Ah ah ah!!!


Uma ternura! Além disso, mandam-me mensagens para não me baldar, perguntam-me o que tenho se não digo tanta parvoíce, enfim... uns amores.
Hoje quando disse que me doía uma parte do corpo da qual não sabia o nome, responderam-me "Não te preocupes, amanhã já sabes!". Ai sim? O quê? "Tudo!".
E o ritmo é sempre a abrir. Música do melhor, esquemas do mais marado que pode haver (que dão um gozo enorme quando finalmente acertamos todas) e um ambiente altamente descontraído e saudável.

Por causa delas, e também porque a minha sanidade mental o exige, vou passar a fazer mais uma aula por semana.

Mas só quando regressar das férias. Estou no ir. Uma semana fora de trabalho, confusões, polémicas e problemas. Estou no ir.

Mais, mais e mais

Estou para aqui a contar até 10 (várias vezes)... Então, vamos lá.

:: O post sobre os dias passados em Évora com os colegas e patrão, escafedeu-se! Perdi-o sem volta a dar. Vou tentar resumir:
Comida fantástica; hotel giríssimo; aula de body combat onde só eu sabia o que era um upper cut e um jam; peddy paper divertidíssimo (ou não tivesse ganho a minha equipa), finalmente entendi a diferença entre poejo e funcho (enquanto os cheirava e provava licores, alternadamente) tiradas fantásticas da minha pessoa que puseram a maralha toda a rir; uma perna toda negra devido à minha teimosia em querer subir a muralha numa cena chamada "escada de cordas" (no comments please); muitas inconfidências sobre os directores que vão dar que falar durante um mês; gargalhas sonoras à conta da fraca condição física de alguns (eu sei que é feio fazer pouco dos coitadinhos! E?)... Visita muito agradável à Herdade do Esporão.
Contas feitas: uma t-shirt cor de caca, um chouriço, duas garrafas de vinho, um queijo, uma cesta de verga, três molhos de alecrim e uma sensação de vitória fantástica!
:: After all that (and some more) não consigo sincrinizar o raio do windows live e não estou com muita paciência para perceber como se faz.
Mais? Uma das minhas crianças adoeceu. Sim, adoptei mais duas.
Mais? Tenho de me acalmar e acalmar mais alguém, porque há malta que tem uma auto-estima tão baixa, mas tão baixa que arrasa com a molécula de qualquer um. Não entendem? Ainda bem.
Mais? Porra, já não chega? A qualquer um chegava. A mim não.
Estejam atentos à comunicação social que ainda vão ouvi falar de mim. Acabei de dar uma entrevista. Não é bom de todo, porque o assunto é complicado. Mas já é bom alguém estar a pegar nele.
Vamos à parte boa. Adoram-me tal e qual como eu sou, sem tirar nem por. O que é que eu posso querer mais? Só isto, por si só, já é de se lhe tirar o chapéu!
Agora vou de férias.

terça-feira, 24 de março de 2009

Além Tejo

Ando numa fona, e não é de hoje! Semana que passou foi complicada, com muito trabalho, mais umas novidades difíceis, problemas com colegas, criança doentinha, e mais umas coisitas.
Agora estou no Alentejo. Dois dias e duas noites por conta do patronato. Depois de ter sido enxovalhada numa praça sobejamente conhecida. Porque tive a ideia de pedir uma sandes de queijo e um batido de morango, numa daquelas esplanadas made for turists... A cabra da empregada olhou-nos de alto abaixo e saiu-se com um "Naaaa. A sério. Você não quer isso, olhe que é caro!!". Com uma cara de incrédula que eu raramente consigo ter, articulei qualquer coisa como "Desculpe? Eu não lhe perguntei o preço!!", ao que a tipa teve a lata de me responder com um ar paternalista "Vá por mim que aqui é MUITO caro. Vá antes ali à nossa vizinha!"...


Eu não devia estar em mim, não sei se foi da fome ou de eu estar muito bem disposta, mas o facto é que me levantei, obediente, e fui à vizinha. Mas como a história já correu a empresa toda, amanhã está combinado um café na dita esplanada. Depois da acção lúdica da tarde, vai ser ver-nos de fato de treino, suadas e maltrapilhas, a pedir cafés e copos de água como se não houvesse amanhã. E ai da menina que se recuse a servir-nos ou a dizer-nos que a vizinha é mais barata!

Entretanto, anda tudo mortinho por saber qual é a surpresa da actividade amanhã... Já se falou em lama, em slide, em paintball e em escalada. Eu estou a apostar em qualquer coisa na cidade. A ver vamos.


Adiante. O jantar foi muito bom, a companhia é o que há cá e amanhã toca a arrufar cedinho que os trabalhos começam às 9h, já com o breakfast no bucho.

É isto e ainda nos pagam!

terça-feira, 17 de março de 2009

Extraordinárias

São minhas! Não o seriam mais se fossem do meu sangue. Conhecem-me do avesso (e o meu avesso às vezes é feio!) de costas, calada, eufórica, desolada e a dar pulos de contente. Conhecem-me há quase 16 anos. É mais do que amizade. É uma ligação para a vida. Entre nós as três.
Ninguém diz "extraordináááária" como a minha Élita. Com um "nááá" bem acentuado e como só ela sabe dizer. Ninguém arqueia a sobrancelha como ela. Ninguém me diz as verdades como ela. Ninguém me entende como ela. Não que seja melhor ou pior. Apenas e só, porque é ela.
Ninguém ri como a minha Balauzita. Uma gargalhada que enche. Daquelas genuínas. Ninguém combina camisas com brincos, lenços com sapatos, casacos com chapéus, como ela. Ninguém desabafa como ela. Genuinamente. De dentro. E ninguém me ouve como ela. De coração aberto. Sem juízos de qualquer espécie.
Das duas, ficam-me os conselhos. Os olhares ternurentos enquanto conto as minhas sagas. As risadas de meninas traquinas, com aquelas cenas que só me acontecem a mim. As delícias das duas. Porque o JP ainda não gatinha. mas já diz "papá" (o sacana!). Porque a Sarita diz, convictamente, coisas que nem a Mamã entende.
Elas assistiram à 1ª papa da minha Kel. Estava eu duas de mim agora. Nunca me apontaram o dedo directamente ao nariz (a não ser que estivesse sujo). E sempre estiveram lá. Mesmo quando eu estava do outro lado do mundo.
Foi um jantar de 6 horas. Melhor, foi uma mariscada de 6 horas. Deliciosamente acompanhada de empatia e pão torrado com manteiga. No meio dos meus panachés bem traçados e do vinho tinto delas (quem é que come sapateira com vinho tinho?!! Elas!!!) rimos, chorámos, contámos as novidades todas, as aflições, as dores e as alegrias.
Terminámos com o restaurante já limpo, arrumado, de cadeiras em cima das mesas e o pessoal a olhar para o ar, à espera que nos decidicimos. Lá acabámos por sair, a contragosto. Ensonadas pela hora, mas desejosas de mais. Depois de tudo o que já passámos, depois de tudo o que sabemos umas das outras, já não nos contentamos com um cafézinho rápido. Tem de ser à grande. E se o foi.
O acaso, a divina providência, o ministério da educação, o resultado da pga e mais a média do 12º ano, juntaram-nos nos anos noventa. E a vida, que tem dado tanta volta e às vezes é madrasta, neste caso é madrinha de uma amizade que, para mim, é eterna.
São duas pessoas das quais me orgulho de ser amiga. Nas quais tenho o maior orgulho. Por tudo. Pelo que passaram, pelo que conseguiram. Por onde estão e pelo que lutaram para lá chegar. Pelo que me aturam e sempre aturaram. Cada uma à sua maneira.
Bem hajam, meus amores.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Deslarguem-me

Ligo para um colega meu a pedir o n.º de telefone de um cliente e enquanto espero que ele o encontre, desenrola-se a seguinte prosa:

Ele - Então? Isto agora com o curso de primeiros socorros é que vai ser, hum?

Eu - Pois... Estás em que equipa? Na minha ou na do norte?

Ele - (entusiasmado) Na tua!

Eu - Ah, ok. Dá-me lá o n.º do gajo, vá!

Ele - Olha lá... como é que será a respiração boca a boca, sabes? Treinamos onde?

Eu - Achas que vamos treinar isso? Tem juízo... Não me parece!!

Ele - (a fazer-se dengoso) Não?! Eu é que eu não sei onde é se põe a língua! Tu sabes?

Eu - (silêncio) O n.º de telefone pá! Deixa-te de merdas.

Ele - Sim, pronto... és muito púdica, sabias?!

Depois de me ter dado finalmente o n.º, despachei-o a alta velocidade. Agora mandou-me uma sms a dizer "peço desculpa se fui inconveniente. bom fim de semana"

Não, não foste! Eu é que sou púdica e não gosto de conversas de língua com gajos casados e armados em conquistadores baratos. Ora, porra!

terça-feira, 10 de março de 2009

Entre amigas

Naquela coisa, chamada messenger que está para ali a piscar o dia todo (e tem perigos enormes) uma amiga muito querida pergunta-me quem é o menino da foto do meu perfil.

Eu:: é o Paulo:-)
Ela: e quem é o Paulo?!
Eu: é o meu namorado!
Ela: magana!!! E não dizias nada?
Eu: ora... alguém gritou "next!", não foste tu?
Ela: fui eu, fui! LOL

Diz-me de onde vens...

Emel - Empresa Publica Municipal de Estacionamento de Lisboa
Câmara Municipal de Lisboa
IGIF - Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde
Ford Motor Company
HP - Hewlett-packard Company
O mais fantástico é que sabem todos o endereço. E quando não sabem, pesquisam direitinho pelo nome. Tão giros que vocês são.
Resumindo: informáticos, vendedores de automóveis e funcionários públicos.
Deve ser a crise!

Maria Feliz

Podem continuar a tratar-me por Maria. Para quem não notou, acabou-se o desassossego. Vou dedicar-me a ser Feliz. Se não o são, tenho pena. Mas não me invejem. Olhem que a inveja mata...

Vão ver que enjoam!

Não me encham os pacôvares, não venham de garfo quando só há sopa, não finjam que não sabem do que estou a falar. O meu saquinho de filô já encheu e já não há paciência para novelas rascas.

Não mandem as amigas à frente, com medo do que eu posso ter escrito sobre a vossa reles pessoa. Não comentem o que eu não vou publicar. Eu sei que insisto, mas se vocês não entendem... porra, fazer o quê? Eu não vou mudar! Quem gosta, gosta. Quem não gosta, para que é que insiste????
Deve ser a paga por ser gira e ter miolos que funcionam. Inteligente e com sucesso. Bem resolvida e feliz. Ora... que coisa? Eu lá tenho culpa que vocês sejam uns infelizes? Se voltam para as ex-mulheres e elas não vos dão conta do recado, porque carga d'água é que eu tenho de vos aturar, como se esta merda fosse o cabaret da coxa. Ó por favor! Deslarguem-me!

Olhem lá bem para a foto. OLHEM, porra!!!
Acham mesmo que eu preciso de um para me dizer que ando a fazer publicidade enganosa, de outro para me dizer que andou a ser enganado e por fim de mais outro para dizer que se arrependeu (ok, sem dizer, mas a dar a entender que comia mais um bocadinho!) e mais um a dizer que o anel da sorte me faz mesmo falta?




ACHAM?! Ok, olhem melhor!

(eu dou-vos uns segundos para reflectirem)

..........

Então? Got it?

Vão à vossa vidinha, vão! E levem com vocês essa amargura toda. Que espécie, fónix.


A minha querida mãezinha e a minha Mad é que têm razão. Eu trato-os bem demais e os pobres ficam marcados. Eu acho que elas não queriam dizer bem isto, mas eu gosto de pensar no "marcados" como se marca um boi. Gosto de pensar nestes tristes com um "F" marcado a fogo numa nalga.
Dói, não dói? Eu compreendo.
A quem diz que não gosta, mas insiste, deixo um conselho. Daqueles bons, que quando ando inspirada, costumo ser boa conselheira. Dizem.

Existem à venda, em qualquer supermercado de esquina, uns pacotes brancos com letras verdes e azuis que dizem "Flora". É margarina vegetal e dá para imensa coisa. Se é boa ou não, não faço ideia, que há muito me deixei de margarinas. Experimentem. Há a de soja que parece que é mais saudável.


Façam-me um favor: comprem duas, que uma não chega.
Cheguem a casa e comam-na à colher, de uma só vez, sem mais nada. Vão ver que enjoam num instantinho. Boa?

O poder de ser feliz

Quando acordam de manhã, será que se levantam a cantar? Como eu? Costumo por-me de pé num instante, assim que oiço a música da Comercial.

Acordo a minha pequena com muitos beijinhos, muitos. Sinto-lhe a pele quente, o cheiro a sono solto, e ela abraça-me com muito mimo. Levo-a sempre ao colo até à casa de banho. Depois de muitos "bons dias", de muitos "mãezinhas", tomo um duche rápido.

Hoje decidi vestir o meu fato novo. O meu Pierre Cardin azul com riscas douradas. Porra, fica-me a matar. Com a minha nova camisa Sacoor. Fónix, estou a ficar uma snob:-)

Canto imenso. Os dias estão lindos outra vez. As férias estão à porta e voltei a fazer planos. Tantos! E todos tão bons.

A minha filha cresce a olhos vistos. Linda, prespicaz, atenta e inteligente. Um orgulho. Uma felicidade enorme tê-la. A encher a minha vida. A ensinar-me tanta e tanta coisa. É uma miúda cheia de garra, vontade de agradar e que me faz rir com gosto. É um gozo enorme ser mãe dela. Tem muito do que eu achava graça no pai dela. O ar gozão, de bem disposta, de bem com a vida.
Levo quase uma hora a chegar ao trabalho. E canto mais. Dou por mim a sorrir para o sol. Cada vez ando a sorrir-me mais. De mim para mim. As coisas encaixam. Aos poucos. As desilusões vão-se desvanecendo, à velocidade que se apagam mails, mensagens, números que não interessam e coisas que já partiram há muito.
Se me contassem onde ia chegar, eu não ia acreditar. Sou desconfiada por natureza. E sei que há coisas que, por muito que as mereça, são difíceis de acontecer. Mas o certo é que acontecem.
E eles? Será que cantam? Será que sorriem à vida, quando ela lhes dá a benção de um dia como este? Será que agradecem tudo de bom que têm (seja a quem for) que pedem perdão pelas ofensas que todos os dias cometem? Será? Gostava de pensar que sim, mas sei que não.

Candidato

A Élita, minha amiga do coração há mais de 16 anos (éramos nós umas crianças...) ligou-me ontem para contar uma conversa com o seu sobrinho lindo, Bruno, de 6 anos.

É: Já tens namorada?
B: Não.
É: Porquê? Não gostas de nenhuma? Então e a Lara?
B: Não. A Lara é chata! Só quer as minhas bolachas!!
É: Ai é? E não há mais nenhuma de que gostes?
B: Não. São todas umas chatas!!!
É: Humm. Está bem. Olha lá, o que é que achas que uma menina tem de ter, para gostares dela?
B: Tem de ser estilosa!!
É: Estilosa?! Tu sabes o que é ser estilosa?
B: Sei! É ter estilo.
...

É: Óh Bruno... então e a Raquel?
B: A Raquel é estilosa!!!!

Este puto é o máximo. E com os seus olhos azuis lindos e o seu ar maroto, é um sério, seríssimo candidato a genro:-)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Baza!

O desgaste que tens a vir aqui, todos os dias, comentar anónimo e esperar que publique, é inversamente proporcional ao gozo que me dá em apagá-los todos, tal como há muito te apaguei a ti.

Get a life

Eu não faço comentários anónimos em blog algum. Muito menos de meninas que não conheço.
Só devo fidelidade, amizade e reconhecimento a quem o merece. O que quer dizer que, se me chamaste filha da puta, obcecada, louca e com muito veneno para destilar, acabaste de sair do pacote.
Para quem se apregoava tão sério, deverias (antes de congratulares disso) ter consciência de que, se te apaixonaste por ela poucos dias antes de ela saber que estava grávida do outro, eras comprometido com outra pessoa. É só fazer as contas! Ah... pois, o teu curso foi outro...
E por aqui me fico, que o sorriso ali de baixo é mesmo sincero e o que eu queria mesmo era que fosses feliz. Mas tenho sérias dúvidas de que o vás conseguir. Tenho mesmo. A mesquinhez, o fraco carácter e a falta de tomates não ajuda.
Ah... apaga só o meu n.º e esquece que eu existo. Junta-te à lista, sim? E fica sossegado que eu não sou stalker. Muito menos de gentinha.

Sorriso sincero

Assim é fácil.
Acordar com um sol deslumbrante, no meio do nada, um pequeno almoço digno de reis, uma companhia que só eu é que sei, e uma infinidade de possibilidades.
Todas boas. Muitas boas.
Assim é fácil mostrar este sorriso. Do mais sincero que tenho.

A purgar

Ofensas, dores, traições, promessas falhadas, ilusões acordadas... todos teremos disso. Uns mais, outros menos. Cada um saberá onde lhe apertam os sapatos, onde se lhe cravam os espinhos, onde magoam as lembranças.

Porque às vezes é necessário cuspir o que magoa. Como tomar um purgante e deitar fora as bolas de pêlo que fui acumulando pela vida. Algumas, muitas, fui deixando pelo caminho. Porque o infractor não me diz muito, porque a traição foi pequena, porque a desilusão era esperada. Outras, poucas, trago-as cravadas no peito. Porque me tornam pesada, gostava de as ir deixando. Como folhas que o vento leva. Como chuva em Abril, que refresca e lava a alma.

São ofensas que levei a sério. Que magoaram, porque não as esperava, porque não as antevi. Porque foram um tirar do tapete onde tinha os pés assentes. Porque fizeram ruir parte do meu mundo. Porque me fizeram acordar de sonhos que eu queria ver tornados realidade. E depois, porque fizeram, aos meus olhos, pessoas tornarnarem-se mais falíveis. Mais propensas ao erro. Não menos de confiança, mas mais reais. E são as pessoas reais que nos magoam. Que nos ferem.

Pessoas que, de um dia para o outro, acordam com um ar diferente. Porque nos magoaram. Ficam com ar menos importante. Mais próximo daqueles outros que nos cravaram as ofensas na carne. E juntamo-los todos. Não que todos magoem igual. Mas todos magoaram. Todos falharam.

E depois de escrever isto, fico mais leve. Com a alma mais lavada, como se estivessemos em Abril e tivesse chovido. Talvez seja esta a minha forma de perdoar. De deixar que as feridas sarem. Que depois de tirar as ligaduras, a ferida deixa a cicatriz, mas já não dói. E quando já não dói, já não interessa, já deixou de ser assunto.

Eu quero

:: Que o gajo que me anda a enfiar macaquinhos no sotão há 4 meses, com ideias fantásticas... me telefone HOJE (sem falta, tá?).

E não é "Eu quero" é "Eu gostava"... (não é nada, mas fica sempre bem não ser tão impulsiva!!)

Origens

João Pereira Vaz Guedes Pinto de Magalhães
Nascido a 21 de Setembro de 1853 em Santa Marta de Penaguião, Freguesia de Alvações do Corgo - Falecido a 10 de Janeiro de 1939, em Barcelos.

Vitória Santana da Silva de Melo
Nascida a 21 de Outubro de 1859, em Lamego. Falecida em Barcelos, a 17 de Agosto de 1962, com a bonita idade de 102 anos.

Casaram-se e tiveram 5 filhos:

Leopoldina Santana Pereira Vaz
Henrique Santana Pereira Vaz
Celso Santana Pereira Vaz
João Santana Pereira Vaz
Almor Santana Pereira Vaz
Ida Santana Pereira Vaz

Um deles era o meu bisavô materno... As coisas que se descobrem na internet. O resto, a "história" deles... não sei! Se se apaixonaram, se o casamento foi arranjado entre famílias, se foram felizes, enfim! Vou à procura de mais. Isto é viciante.

Muita coisa em um

Que o tempo não é muito, a ansiedade é demasiada e tenho mais o que fazer.
:: Tive um fim-de-semana maravilhoso!! Para os lados de Rio Maior, num chalé fantástico, com direito a tasquinhas, muito mimo, muito boa companhia, e soube muito, MUITO, mas mesmo MUITO bem. E quem é GRANDE teve dificuldades com a cama pequenita:-)
:: O blog ultrapassou as 20.000 visitas... ena, ena.
:: A minha princesa está toda desdentada e a falar à "sopinha com massa":-)
:: Estou expectante... muito expectante... Ui, ui, ui!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Let the show begin

Há muito que deixei de acreditar em homens. Não na humanidade em geral. Apenas neles. E não é um descrédito total, são apenas dúvidas. E isto nada tem a ver com o lado emocional da coisa.
É que ele disse que ligava. Hoje. Sem falta. E são quase 4h da tarde e nada... Será que liga? Ou deixa-me em angústia todo o fim-de-semana? E as notícias... será que são as que quero?
Isto é quase como uma ante-estreia. Já só vejo o leão a rugir, o tapete vermelho e os tambores... Ao longe, parece que está tudo pronto. Só falta alguém gritar: "Let the show begin!!!!"

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sangue azulérrimo

Eu sempre soube que era uma pessoa importante. Quanto mais não fosse, para mim.

Mas assim tão importante, não me passava pela ideia. Então não é que aqui a menina, eu, mim, je, myself and I, é descendente de não só, mas também, de:
  • Carlos Magno
  • Hugo Capeto
  • Fernando I de Leão e Castela
  • D. Afonso Henriques
Ah pois é. E depois, diz o mano velho que descobriu esta maravilha (deve ter menos para fazer que eu) que se apenas um dos tipos olhasse para o lado e tivesse casado com outra e bufas... íamos para o caraças! Não existiamos. Fantástico. Estou fã.


E não é que a bisa Adélia tinha razão quando dizia que era prima do Eça de Queiróz??!! E eu que sempre achei que, pelos menos, 3 ou 4 nomes dos 11 que a minha avó materna tem, eram inventados... Mas afinal, não.
Ah... e escusam de me vir perguntar quem foi o Hugo Capeto, que eu não faço corno de ideia. Mas era da família, ok?

Have a nice life!

Já fiz um levantamento de raiz gratuito, está um frio de rachar e estou a chocar uma constipaçãozita... Mas a minha vida é uma festa. MESMO! :-D

Pérola

"Mãe, quando um polícia está todo de preto e de óculos escuros, está à baiana."

Tiago, 9 anos - lindo e um poço de inspiração!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ele já sabia

A primeira coisa que te pedi, foi um abraço. E tu abraçaste-me.
Desde esse dia, cada abraço teu é um retemperar de forças. Uma necessidade básica, como respirar, comer, dormir. Da qual já não consigo prescindir. E o teu abraço é qualquer coisa de fantástico.
Nunca ninguém me perguntou tantas vezes se estou bem. Se estou melhor. Se preciso de desabafar mais, chorar mais, espingardar mais... Nunca ninguém me contou tudo, o bom e o mau, como tu contaste. Sem falsos pudores, com a alma limpa e sem medo de se expor, como tu fizeste. Achei por bem fazer o mesmo.
Não te baralhaste, nem confundiste com tanta informação. Não te assustaste com as amigas alucinadas e prontas para a linguagem viperina. Quiseste, incluive, conhecê-las. Pensei que te comessem vivo, cortado às postas. Mas não. Receberam-te bem porque foste tu mesmo. Sem medos.
Depois, o tempo que parece voar quando me abraças e ao mesmo tempo pára lá fora, corre devagar quando me olhas e sorris. E quando me dizes que acreditas, eu deixo-me ir contigo, atravesso a ponte e pisco o olho ao Cristo Rei.
No fundo, acho que Ele já sabia. Quando olhava para Ele todas as manhãs e lhe perguntava "Então? Que raio é que Tu me andas a preparar? Isto faz-se????", Ele estava só a brincar e a queimar tempo, até nos colocar frente a frente, um com o outro. Agora, que nos emparelhou como duas ovelhas tresmalhadas, já pode ir à sua vida e cuidar de coisas tão ou mais importantes. Porque no fundo, foi só um adiar.... porque no fundo, Ele já sabia.

terça-feira, 3 de março de 2009

Como se nada fosse

Estou com uma dor de cabeça "daquelas". Só comecei a descomprimir há pouco. Agora estou... assim-assim. O nervoso miúdinho já passou, mas continuo com as mãos geladas.
Não há volta a dar. A parte mais complicada está feita, resta-me aguardar por um telefonema. E nem fui eu que procurei. Foram eles que me caçaram. O que dá um gostinho especial a tudo isto. Vamos ver...
Se ansiedade matasse... estava estendida à saída do Metro. Como não mata, estou no meu posto de trabalho, como se nada fosse.
Aiiiiiiiii!

Conversa interna

:: Que mania! 'Tás a ver?!


- Que foi?


:: Tu e essa mania que sabes tudo! Se te disseram que podia ser A ou B, porque é que tu assumiste logo que era A?


- Ora... porque me pareceu que sim! O B pareceu-me improvável.


:: Ah... "pareceu-te"!!! Que lindo. Podias ter feito asneira, sabes?


- Sei. Mas não fiz, pois não?


:: Não. Tiveste sorte, foi o que foi.


- Costumo ter. E mesmo assim, o B também é bom, não é?


:: É, claro. Agora acalma-te e espera, sim?


- Hum... como é que isso se faz?!


:: Raios!!! Tu e a tua impulsividade, porra. Acalma-te!!


- Ok, ok. Vou fazer por isso.




Confusos? Acredito... Agora imaginem eu, já que a conversa foi de mim para mim!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Amanhã

É um dia normal. Ou talvez não. É terça-feira, dia 3, do terceiro mês. E costuma dizer-se que à terceira, é de vez (lá estou eu a rimar sem querer!!!).
Será? Não sei. Logo se vê. Se for... se calhar nem vou ter tempo de contar, espalhar, escrever, comunicar que seja.
Por isso, se for, talvez volte, talvez não. É que isto de ter a vida toda nas mãos, de um dia para o outro... é muito complicado.
Até amanhã. Ou talvez não!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dão-se alvíssaras

Perdi-o outra vez! Mas ainda não sei se é definitivo. Já o perdi tantas vezes.

Uma vez foi numa estação de serviço. Estive 20 minutos de cócoras à procura, até que o encontrei. Outras, ficava no saco das compras. E encontrava-o sempre. Já ficou em casa de amigos e eu telefono sempre "É o meu anel da sorte! Guarda-o bem!"

A mais caricata e inacreditável foi o ano passado, numa prova de orientação no meio do mato, com pessoal da empresa. Não o devia ter levado, mas esqueci-me de o tirar. A meio da prova resolvi metê-lo num bolso das calças, mas não o devo ter fechado bem. No final, lamentava-me de o ter perdido. As minhas colegas assentiam que era lindo, que tinha sido uma pena. Até que alguém disse "Perdeste um anel? Olha que fulana de tal encontrou um!".

Contra todas as probabilidades, uma colega de outra equipa tinha-o encontrado e guardado. Foi inacreditável.

Mas desta vez, não faço ideia de onde o perdi! Sei que o tinha quando sai de casa... e só dei por falta dele a meio da manhã. E ontem andei por tanto sítio...

Era da minha mãe. Tanto o cobicei, que ela acabou por ceder. É lindo. Diferente. Ainda há dias, me perguntaram porque é que o uso no dedo indicador. Porque é o único onde cabe. Nos outros fica largo. No indicador ou no polegar, é onde o uso. Quase sempre na mão esquerda. E faz-me falta, porra!

É de prata, trabalhado e com pintinhas verdes, vermelhas e azuis. Tem um ar... sei lá, meio místico, meio árabe, meio rústico. E eu adoro-o.

Se alguém o encontrar por aí, guarde-o bem. É o meu anel da sorte.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Quero o meu sofá!

Mais mental, que físico, o cansaço invadiu-me. Estou há duas semanas às voltas com mapas de excell, cartas para responder, actas para fazer, planos de marketing para apresentar...

Apesar da motivação inerente a um aumento de 25% e um prémio considerável, estou cheia de vontade de... fugir! Foi um ano complicado. Já fez um ano que aqui estou. E este não vai ser melhor. Muito antes pelo contrário.

O que apetecia mesmo era ficar quieta, no sofá, com a minha mantinha polar, uns cafunés no cabelo, feitos por quem os sabe fazer, um chávena de chá verde (ou branco) e filmes, muitos filmes.

Até porque o sol este fim-de-semana já disse que não vem. Só podia ser gajo, esse. Quando toda a gente precisa dele como pão para a boca, não aparece.
Quero o meu sofá, os meus cafunés e muito mimo. E que comece Março, que tenho saudades da Primavera.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A verdade da mentira

Ora então vamos lá esclarecer.

1. Fumei chicha - VERDADE
Ah pois fumei! Num restaurante manhoso, numa cave ali para os lados do Saldanha. E era sabor maçã-canela. Xô Dona Mad, eu nunca fumei foi cigarros, menina, cigarros! Ah... óbvio que fiquei mal disposta.

2. Vi o nascer do sol - MENTIRA
Foi coisa que nunca vi ao vivo. Uma vez esteve quase, quase. Mas chamaram-me para dentro e eu fui.

3 - Vomitei num restaurante - VERDADE
Nem só por bebida vomita uma gaja. Foi uma paragem de digestão fenomenal. Comecei a vomitar o jantar da noite anterior em cima do prato do almoço, atravessei o restaurante todo a espalhar entranhas e só parei na casa de banho. Foi tão lindo, mas tão lindo, que o senhor da mesa em frente nem parou de comer o seu bife, enquanto observava a cena.
4 - Parti um osso - MENTIRA
Nunca parti nada. Nem a cabeça, nem dedos, nem braços, nem pernas. Só o coração, mas esse sacana nem ossos tem.

5 - Vi o pôr do sol no deserto do Sahara - VERDADE
Vi, sim senhora. Em cima de um camelo e com uma burka mal-cheirosa vestida. Nunca a palavra arrête fez tanto sentido para mim. E quase que fui raptada, mas isso fica para outro dia.

6 - Traí alguém - MENTIRA
Nunca me deu para isso. São feitios, eu sei. Além de achar que é capaz de dar muito trabalho, as consequências também me parecem um tanto ou quanto para o lixadas. Sou fiel. À minha família, aos meus amigos, a quem amo. Dizem que faço jus ao nome que tenho.
7 - Disparei uma arma - VERDADE
A espingarda de pressão de ar do meu pai. A tentar acertar em latas de Fanta e de Coca-cola. Péssima pontaria, há que admitir.

8 - Apareci no antigo canal 18 Viver Vivir - VERDADE
Num documentário sobre bebés. Apareci eu e a minha filhota. E tenho o VHS de prova. Passou a horas decentes, obviamente, e não no meio dos "oh... si, si cariño".
9 - Estive em coma - VERDADE
Aos 5 anos de idade tive uma hepatite e entrei em coma. Estive mais de um mês em casa e pus a cabeça em água à minha Mummy. Fiquei a odiar o pediatra que me mandava fazer análises todas as semanas. Parecia um chouriço!
E pronto. Agora que sabem tanto sobre mim, vou ter de vos mandar matar. Ah... e nem a minha Mãe acertou! Eu não disse?

Praga

Hoje rogaram-me uma praga. Que vou perder este emprego. E acusaram-me de não ser séria. Saltou-me a tampa. Pus o senhor-de-minoria-étnica-que-lhe-permite-vitimizar-se na rua, chamei a segurança e espetei-lhe o dedo no nariz enquanto lhe dizia que ele estava a pisar. terreno perigoso.
Detesto gente aos gritos. Detesto que me acusem do que não sou. Detesto cenas. E detesto este meu lado intuitivo que me avisou que o tipo não era boa pessoa.
Às vezes, só às vezes, detesto ter razão.

Nunca mais

Da última vez que me magoei, ele estava por perto.
Ajudou-me a levantar e disse-me que, a partir dali, ía comigo.
Disse-lhe que tinha pensado em ligar à A., mas ele respondeu que era para ele que tinha de ligar. Sempre. Fosse qual fosse o motivo.
Pensei em resolver sozinha.
"Sozinha?! Tu nunca mais vais ter de resolver nada sozinha!"

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

The number of the beast

Parece que foi o post ali de baixo.
O n.º 666. Há quem diga que é o número da besta. Eu digo que é um número.
Neste caso, o número das postas que o meu big fish tem!

It is destiny

From Danny Boyle, director of Trainspotting and 28 Days Later, comes the story of Jamal Malik, an 18 year-old orphan from the slums of Mumbai, who is about to experience the biggest day of his life...


Amei! E não fui só eu... 8 Óscares, incluíndo Melhor Filme e Melhor Realizador.

Parece que três delas são intrujice

Eu já...

  1. Fumei chicha
  2. Vi o nascer do sol
  3. Vomitei num restaurante
  4. Parti um osso
  5. Vi o pôr do sol no deserto do Sahara
  6. Traí alguém
  7. Disparei uma arma
  8. Apareci no antigo canal 18 Viver Vivir
  9. Estive em coma

Acho que nem a minha Mãe acerta!

O meu fim de semana

Vi o Slumdog Millionaire, fui à praia, comi que nem uma besta, estive no meu terraço e fui feliz.

Não peço muito mais.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Prometo

Que nunca mais me esqueço da diferença entre spanking e beaten...
É que entre dizer que o tipo foi espancado e que levou umas palmadas, vai uma graaaaande distância. Além do que, numa reunião de trabalho, sai amplamente do contexto.
O ar de gozo com que me disseram "You mean beaten, right?" chegou-me.

Na sala de espera

A loira ao meu lado corrigia testes de físico-química. Soprava e abanava a cabeça enquanto, de caneta vermelha em punho, fazia cruzes, riscava e comentava... Deitei o olho e vi que eram do 8º ano. Folhas de teste rasuradas, com carradas de riscos, números e símbolos encavalitados.
Não sei de quem tive mais pena. Se dela, se dos miúdos.
Na outra ponta da sala, um tipo na casa dos quarenta, segurava o seu palmtop como se dele dependesse a sua vida. E também soprava.
À minha frente, uma rapariga (parecia mais nova que eu) esperava, encolhida, com um ar aterrorizado.
Depois da análise obrigatória ao território e ocupantes, peguei numa Visão. Como o Obama na capa, data de Novembro do ano passado. Lá terá de ser. Não vou ler a Vogue...
Leio a crónica do RAP (já lida na altura) vejo as fotos do casamento, da faculdade, do pai, da mãe, do padrasto... do 44º presidente dos sobrinhos do Tio Sam. E procuro a outra crónica que tento não perder. A do Lobo.
Por incrível que pareça, o título era a cadeira do dentista. Coincidências? Naaaa. Com essa idade, já deviam saber que isso não existe. Tudo acontece com um propósito.
Qual? E eu é que sei?! Poupem-me!
Com mais de uma hora de espera, a única coisa que me valeu foi a simpatia da dentista. Por cada gemido meu, um "desculpe" sincero. Gelei, transpirei e gemi. Sou uma mariquinhas. E elas eram duas! Saí de lá com um dente pronto para outra e menos meio quilo de tártaro.
Quase três horas depois, ainda me babo durante as conversas. Mas tenho um sorriso ainda mai'lindo.

Linda sobrinha emprestada


Bia - 4.150 Kg - 51 cm
Nasceu ontem, linda, redondinha e enorme.
Aos papás babados, ao mano grande e à tia orgulhosa, os meus parabéns!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A essência dos toques personalizados

Hoje à tarde, depois de entrar no escritório, vinda sei lá de onde, diz a minha assistente:

:: O teu telemóvel tocou três vezes.

- Ah foi?

:: Sim. Dois tiriris e um I want you to want me... (com manifesto ar de gozo)

- Ok. Obrigada.

E eis que...

A minha vida dá uma volta do caraças! De uns 192,5 graus. Porque de 180 dão todas. E esta volta esta a ser qualquer coisa de espantoso.
Muda tudo. A maneira como vemos certas pessoas, certos problemas que deixam de o ser. Certos nós que se desatam e certos laços que se apertam.
Se me contassem, além de não acreditar, duvidava. Fazia perguntas, estranhava, torcia este meu nariz empinado e dizia "Naaaaaaaa!". Mas é! Mesmo.
Como é comigo, nesta minha vida que toda a gente, ao conhecer, diz espantado "A sério?"... Já se estava à espera que assim fosse. Estou no alto da montanha russa, já subi e desci, fiz 3 ou 4 loopings seguindos. Daqueles que amas ou odeias. E eu amei.
Primeiro estranhas, depois entranhas! Nem mais.

Finalmente!

Livrei-me de um problema enorme. Melhor, livraram-me!
Sem pedir nada em troca, porque apenas disseram que o faziam. Sem qualquer obrigação. Levantaram-se às 4h da manhã para me irem defender, numa outra ponta do país. Porque disseram que o faziam. E fizeram-no.
Ficou resolvido. Um peso a menos nos meus ombros. Que pesava há mais de 5 anos. De uma história surreal que nem vivida, quanto mais contada...
Um problema a menos. Que como troco terá de mim uma amizade sincera para toda a vida. Nunca menos que isso.

Obrigada!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Valentine's gift


Olho para trás e tudo me parece demasiado distante e pequeno.
Apesar da estranheza, do medo e das reticências que inconscientemente me imponho, vou. Atravesso a ponte e deixo-me ir.
Não consigo escrever sobre isto... É diferente.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Porque amanhã é dia dos Namorados

Aqui fica esta pérola dos anos 80. Bom dia para os que têm par. Para os que não têm, aguentem-se. Não há nada a fazer!

Ah... e se não os podem vencer, juntem-se a eles!!!

You came - Kim Wilde

:D

"Sorri. Sorri mais!" pediu-me ele. Que tenho um sorriso lindo e que às vezes, quando estou demasiado séria, pareço triste.

Vou-lhe fazer a vontade, disse aos meus botões. Até porque estou farta de ser séria e parecer triste. Não o sou. E por não o ser e não querer mais parecê-lo, hoje ainda não parei de sorrir.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Falta de orientação

Hoje de manhã fiquei de levar o carro a uma oficina, para peritagem. Não sabia bem onde era a rua. Na noite anterior tinha pedido à minha Mummy para me imprimir um mapa da zona.
Antes de sair, enquanto penteava a princesa - risco lado e carrapito - dei uma olhadela de esguelha ao mapa, que estava de pernas para o ar, em cima da mesa.
O resultado não podia ter sido bom. Depois de meia hora às voltas, de duas paragens para pedir indicações (sim, as mulheres fazem isso) que não correram bem (uma foi a um polícia das Beiras e outra a um táxista baralhado) comecei mentalmente a percorrer tudo o que tinha para fazer hoje. Com os nervos a aumentar conforme ía passando pela mesma rua segunda e terceira vez, achei melhor desistir.
Como não gosto de deixar ninguém pendurado, liguei a remarcar a peritagem. Assim que desliguei o telemóvel pensei... agora vais dar com a rua. E não é que dei mesmo? O raio da placa com o nome da rua a olhar para mim com ar de gozo, do tipo "sempre estive aqui, tu é que não sabias!!!" Se ela tivesse língua, aposto que a tinha mostrado.
O mais normal seria dar uns valentes socos no volante, maldizer a sorte e ficar amuada para o resto do dia.
Em vez disso, soltei uma sincera gargalhada. E pensei que pelo menos na 6ª feira não me vou enganar. Além disso, ficaram de me emprestar um gps. Parece que não me querem perdida por maus caminhos. O meu fraco sentido de orientação agradece.

Preocupações

Há apenas duas coisas com que te deves preocupar. Se estás bem ou se estás doente.

Se estás bem, não há nada com que te preocupares. Se estás doente, há duas coisas com que te deves preocupar. Se vais ficar bem ou se vais morrer.

Se vais ficar bem, não há nada com que te preocupares.

Se vais morrer, há duas coisas com que te deves preocupar. Se vais para o céu ou para o inferno.

Se vais para o céu, não há nada com que te preocupares.

Agora, se vais para o inferno estarás tão ocupado a cumprimentar os velhos amigos, que nem terás tempo para te preocupares.

Então... para quê te preocupares?

Provérbio Chinês enviado por mail pela SupêTia (que envia mails como se não houvesse amanhã!)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Isto já vem de longe

É um fetiche como outro qualquer. Acho eu. Há quem goste de olhos, de bocas, de rabos, pernas, enfim... Eu é mais mãos.
Porquê? Não faço ideia! Gosto e pronto. Das bonitas. Sendo que o "bonitas" é um conceito altamente subjectivo, que corresponde aos padrões que eu tenho sobre mãos.
Tenho por hábito olhar para mãos. Se são grandes ou pequenas, bem cuidadas ou de pedreiro. De unhas rentes ou a necessitar de uma visita urgente a uma manicure jeitosa.
Como eu falo com as mãos, gosto de ver se tenho companhia para a conversa.
Nem muito grandes, nem muito pequenas. Não sei bem explicar quais as que mais gosto. Talvez os olhos, como espelho da alma que lhes chamam, digam mais. Quero lá saber. Eu gosto é de mãos!

Hoje, pela manhã


Dei de frente com este menino, para os lados do Chiado.


E ele sorriu-me. Não fazia ideia de que era tão conhecida!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

What?!

O meu telefone toca. Um número que não conheço. Resolvo atender.

Sim? (Sim, eu digo "sim" quando atendo o telefone)

:: 'Tou, bom dia. É fulano de tal. Queria falar com a sua assistente.

... Você sabe que horas são?!!

:: silêncio... Não!!

São 8h20... eu ainda não estou no escritório. Ligue mais tarde.

:: Ahhhh. Desculpe lá.


Eu gosto tanto de segundas-feiras!