Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Feliz

Já me têm dito que escrevo bem… Portanto, vou continuar!
Tenho andado inspirada, os problemas parecem menores, os dias estão a ficar maiores e há muito boa gente a tratar-me consideravelmente bem (verdade seja dita, desde que não me batam e não me gritem… eu já acho que me estão a tratar bem. OK, não sou muito exigente, é um facto).
Ou são os amigos que me dizem o quanto gostam de mim, ou um tipo especial que me diz que os meus olhos são lindos (embora andemos em discussão sobre se o verde existe, ou não, nestes olhos lindos… agradeço testemunho de quem os conhece).
A vida corre-me bem, e nem é uma vida cara. Chego ao fim do mês no vermelho, sem cheta no bolso, sem ter onde cair morta.
Este mês, as minhas poupanças levaram uma talhada jeitosa porque, num sentimento profundamente nacionalista, tentei ludibriar o Estado fugindo aos impostos. Mas os tipos apanharam-me e agora tenho a satisfação de dormir mais descansada, a conta a prazo mais magrita, com menos 1.500,00€, por causa das mais-valias… mais valia ter ficado quieta!



Não tenho casa própria, o carro que está em meu nome dizem-me que não é meu, o telemóvel que uso é dos tipos que me pagam o ordenado (uns queridos), e como diz a outra “Não tenho nada, mas tenho, tenho TUDO!”
E se perguntarem como é que eu sei a letra, respondo já que é por causa das imitações dos Gatos e dos vídeos tipo Cueca Azul. Sim, porque eu não vejo a Floribella, nem tão pouco sei a história, ou que o nome da personagem é Ana Flor Valente, apaixonada pelo Frederico Fritzenwalden, que tem 5 irmãos, de seus nomes Afonso (também ele apaixonado pela Flor) Henrique (gémeo do Afonso), Maria, Martim e Tomás… Nem sequer tem nada a ver com o facto de ter ido ao Coliseu dos Recreios ver uma coisa de nome Ri-fixe, e de para tal ter desembolsado, de sorriso nos lábios, 60,00€ (como é que não hei-de chegar tesa ao fim do mês??!!!).
Bom, mas a filha é minha! A mãe também… e o mano, o sobrinho lindo (a cunhada é emprestada, mas é uma porreirinha) os amigos, o tipo dos óculos giros (não é meu, mas é uma espécie de mais ou menos).
E assim, tenho TUDO! Pelo menos o que preciso para me considerar uma tipa com muita sorte. Ah pois é… estou feliz.

2 comentários:

Anónimo disse...

E nunca que esqueças que "O futuro adeus presente":)
Happy that you're happy!!!!
love
ac

Anónimo disse...

Fónix...2 comments...2 erros...
Isto não devia ter corrector ortográfico?

Vou-me calar antes que digite um 3º:)
Sabes, não posso ver-te feliz que perco as estribeiras...:)
ac