Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Mais um jantarito

Desta vez em Alcântara...

Antes de mais, permitam-me um reparo. Os meninos ontem estavam um mimo! Para quem os conheceu onde conheceu, a altas horas, um bocadito (!) entornados e bastante acelerados… ter o prazer da vossa companhia de gravatinha, barba feita e banho tomado, foi quase como jantar com o George Clooney e o pianista dos The Gift (antes de saber que ele é gay!)
O jantar correu bem (tirando a parte em que eu me engasguei, à conta de alguma barbaridade que um dos meninos terá feito questão de partilhar! - ainda bem que era água... e como já não é a primeira vez que eu faço destas, a malta habitua-se!)
Á parte das barbaridades... e foram tantas (!) a companhia foi excelente. E como neste restaurante até havia televisão, puderam acompanhar mais um joguito da bola (eu não vi nada... o lugar que deixaram para mim era de costas). Logo, estavam mais calminhos e, ao contrário dos químicos de sábado a noite, houve muito menos histórias promíscuas para contar e muito menos cotoveladas e pontapés debaixo da mesa. Mas fiquei a saber que nem uma noite inteira chegaria, para contar todos os detalhes da vida menos limpa que o meu querido andou a levar nos últimos anos. Contento-me com a versão curta: muita namorada, muita bebedeira (excessivamente curta e eu agradeço!). Ahhh... mas gostei que o mano tivesse partilhado comigo o pormenor de que muitas vezes (muitas, muitas, mas mesmo muitas!) o meu querido só vomita na manhã seguinte! E o facto de o ter repetido até à exaustão (quem te mandou perguntar e insistir?!) fez com que isso ficasse bem registado nesta minha cabeça loira!

O maior dilema neste jantar foi mesmo decidir qual dos dois consegue ser mais parvo! Bom, sei de qual deles gosto mais (mal seria;))… mas decidir qual é o mais parvo, foi difícil. Digamos que o meu querido é deliciosamente parvo… e o seu mano, pateticamente parvo. Espero que isto não cause conflitos tipo pódio de top6 do hi5… é que tal como dizia há pouco, eu sei de qual deles é que gosto mais!
No meio de tanta parvoíce, gargalhada e boa comida, fiquei a conhecer melhor mais este amigo. E este, além de pateticamente parvo, é especialmente especial (redundância ou pleonasmo?) pois foi ele, que através da outra deliciosamente parva, me deu a conhecer o tipo dos óculos giros, tão deliciosamente parvo.
E saber que temos tanto em comum! A cara de pateta do mano a dizer “ela usa moleskine!!!” foi sublime de tão ternurenta… Ele engana bem, mas no fundo é um querido. Um bocadinho parvo, mas nada que não se aguente:) Até porque quem aguenta a deliciosa parvoíce do irmão dele, atura a patetice de outros tantos.
Ainda sem saber se vou durar até ao Audi, ou sequer se vou ter tempo de fazer com que o meu querido deixe de roer as unhas (adoro as tuas mãos, mas o tique é irritante – isto não é uma queixa, é a constatação de um facto!) deixem-me dizer-vos que adorei! Pelo convívio (e só pelo convívio) podemos repetir um dia destes.

5 comentários:

Anónimo disse...

Aproveita enquanto dura! Ja nao deve durar mt1 é o costume!

Maria Feliz disse...

Ai, ai... a inveja mata!
E comentários anónimos é muito mau.

Anónimo disse...

Dor de cotovelo é lixada (com F).
Roi-te... entretanto, fl, vai curtindo e aproveita o máx. temos k marcar outra janta!

Maria Feliz disse...

Ainda bem que há "anónimos" e "anónimos";)
Próxima janta... é só marcar!

G. disse...

Repete, repetes! Deves estar é parva!
Amuei!