Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Os tristes

Não podemos ser todos felizes.
Alguns de nós terão de se contentar em ser apenas contentes, muitos outros, um bocadinho menos tristes… Mas há muitos que, por opção, serão apenas uns tristes!
E o mais triste é que, muitas das vezes, o ser “triste” é mesmo uma opção!

Os tristes não se regozijam com a felicidade alheia, não sabem rir de uma boa piada, não conseguem engolir o brilho nos olhos dos outros.
Os tristes não têm amigos, têm conhecidos que invejam; não têm palavras simpáticas, têm comentários anónimos; não têm colegas que com fazem equipa, têm filhos da p*** a quem tentam tramar; não têm quem os alegre, pois não conseguem alegrar ninguém; não são felizes, porque não fazem ninguém feliz…
Mas o pior nos tristes é mesmo a tendência azeda de tentar fazer com que os outros sejam tristes, tanto ou mais que eles. É a tentativa hipócrita e mesquinha de tentar minar momentos bons com sarcasmo, sentimentos nobres com maledicência… Tudo com o vil propósito de que sejamos todos uns tristes.
Muito pior que matar, a inveja apodrece… devagarinho!
O sentimentozinho de merda, de mesquinhez… profundamente nacional “eu sou um coitadinho, mas os outros também são!”, “eu estou mal, mas os outros estão pior…”, “pimenta no cu dos outros para mim é refresco!”
Que tal se, em vez de olharem para a felicidade dos outros e quererem a todo o custo estragá-la, os tristes tentassem ser tão felizes quanto eles? Isso trabalha-se e é, realmente, uma opção…
Mas é preciso parar de tirar o cutão do próprio umbigo e ir à luta!
De quem um dia já foi uma “triste” e optou por tentar ser feliz.

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