Tu que não dizes de dez em dez minutos que gostas de mim
Tu que me chamas trenga, songa monga e picareta falante
Tu que me mandas calar, sem dó nem piedade
Tu que tens um ar deliciosamente patético
Tu que tens amigos pouco normais, mas adoráveis
Tu que dizes que os meus olhos não têm nada de verde (e eu, resignada, já concordo!!)
Tu que fumas que nem um desalmado, comes como se não houvesse amanhã e róis as unhas
Tu que cozinhas tão bem, embora abuses no picante
Tu que, apesar de quereres disfarçar (e quase conseguires) és um coração de margarina e viajas na maionese
Tu que, pela porta do Bairrada, entraste na minha vida e mudaste tudo! O sentido, o gosto, a vontade… Não saias, deixa-te ficar. Gosto muito de te ter por perto, saber que existes… e dizer-te que este meu estado de felicidade a ti se deve e a ti pertence.
2 comentários:
Digamos que o problema dos teus olhos não está propriamente na cor... Mas sim no facto de, ao conheceres dois gajos na mesma noite, decidires escolher o mais feio e o que tem hábitos ainda mais feios (como roer as unhas...).
Pr outro lado, não há duvida que ele não tem amigos normais... E, se fosse preciso prová-lo, estaria aqui um excelente exemplo disso mesmo!
Essa cena de dizeres que são adoráveis é que já me cheira a graxa...
Como diz o gajo do penteado esquisito: é preciso é tranquilidade!
Eu não escolhi... e já agora "parabéns"!!! Faz hoje um mês que te conheci a ti e ao "mais feio".
Quanto ao "adoráveis"... eu ontem estava bem disposta. Achas que "suportáveis" é mais adequado?;)
Tranquilidade, confiança qb e (como diz a minha mãe) muita estupidez natural.
Siga.
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